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Do Direito à balística: leituras fundamentais sobre armas
09 JUL 2025
O Brasil possui uma rica — e muitas vezes negligenciada — produção intelectual sobre o universo armamentista. Longe dos clichês ideológicos ou debates passionais das redes sociais, diversos autores nacionais oferecem obras sérias, bem fundamentadas e voltadas à compreensão técnica, jurídica e cultural das armas de fogo. Conhecer esses livros é fundamental tanto para entusiastas quanto para profissionais do setor, defensores do direito à legítima defesa ou estudiosos das ciências criminais. Leitura técnica: da perícia à prática jurídica No campo da balística forense e aplicada, o destaque vai para "Balística Aplicada aos Locais de Crime", do perito João Bosco. Com base em sua extensa atuação prática, o autor descreve com precisão como a ciência balística se manifesta em situações reais de crime, investigando desde trajetórias até os impactos em tecidos e superfícies. A obra é referência obrigatória para quem deseja superar os mitos populares sobre armas e balística. Em complemento, "Balística para Profissionais do Direito", do Delegado João Cunha Neto, propõe uma ponte entre o campo técnico e o jurídico. Escrito de maneira didática, ele se dirige a advogados, promotores e juízes, explicando o funcionamento das armas, os calibres e a lógica dos impactos. Essa aproximação entre o Direito e a técnica é essencial para decisões judiciais mais informadas. Defesa pessoal e conscientização “Autodefesa contra o Crime e a Violência”, de Humberto Wendling, é um guia claro e direto para quem busca prevenir situações de risco e reagir com responsabilidade. O livro apresenta estratégias que podem ser aplicadas tanto por cidadãos comuns quanto por agentes de segurança, com ênfase na antecipação de ameaças, autocontrole e gestão de estresse. Mais do que instruções táticas, a obra propõe uma mentalidade preventiva como ferramenta de proteção. Política armamentista e crítica ao desarmamento Do ponto de vista institucional, duas obras se destacam por desconstruir a narrativa dominante em torno do desarmamento civil. A primeira é "Articulando em Segurança", de Fabrício Rebelo, que articula fundamentos legais e dados empíricos para sustentar a tese de que a posse legal de armas pode ser aliada da segurança pública. A segunda, "Mentiram para Mim sobre o Desarmamento", de Bene Barbosa e Flavio Quintela, tornou-se um verdadeiro manifesto pró-armamento, reunindo estatísticas, comparações internacionais e episódios históricos. Ambos os livros se propõem a fornecer argumentos consistentes e acessíveis, rompendo com visões simplistas que dominam o debate público. Mais do que opinião: formação sólida A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que ler sobre armas no Brasil é um ato de resistência intelectual diante da superficialidade com que o tema é tratado. Esses títulos representam não apenas diferentes visões e abordagens, mas uma oportunidade de amadurecer o pensamento sobre o direito à legítima defesa, a política de segurança e o uso responsável do armamento. Em vez de reforçar posições passionais, os livros citados oferecem conhecimento concreto, útil e transformador para qualquer pessoa interessada no assunto. Para saber mais sobre livros nacionais sobre armas, acesse: https://infoarmas.com.br/top-5-livros-que-voce-deveria-ler-hoje-sobre-armas/ https://livrariadobene.com.br/livros-pro-armas Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/livros_sobre_armamento https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/maior_atirador_do_exercito_brasileiro
Conheça as partes essenciais de uma arma e suas funções
07 JUL 2025
As armas de fogo são engenhos complexos, resultado de séculos de aperfeiçoamento técnico e inovação mecânica. Sua função principal — lançar projéteis com velocidade e precisão — depende de uma série de componentes integrados que trabalham em harmonia. Conhecer a estrutura de uma arma vai além da curiosidade: é uma questão de segurança, eficiência e domínio técnico. Funcionamento básico: da ignição ao disparo Toda arma de fogo opera com base na liberação controlada de energia, proveniente da queima de um propelente. Essa combustão impulsiona o projétil para fora do cano, iniciando o ciclo do disparo. Para isso, diversos elementos devem interagir corretamente. Cano e câmara: canal de propulsão O cano é a parte por onde o projétil se desloca, muitas vezes dotado de raiamento interno — sulcos helicoidais que imprimem rotação e aumentam a estabilidade do disparo. Na extremidade posterior do cano encontra-se a câmara, onde o cartucho é posicionado e a deflagração ocorre. É na câmara que a pressão dos gases começa a ser controlada e direcionada. Culatra: barreira de contenção Localizada na parte posterior da arma, a culatra veda a câmara e impede que os gases escapem em direção ao atirador. Feita de materiais altamente resistentes, sua função é conter a energia gerada pela explosão, garantindo segurança e desempenho. Disparo: gatilho, percussor e ignição O sistema de disparo reúne elementos como gatilho, molas e percussor. Quando o gatilho é pressionado, ele libera o percussor, que atinge a espoleta do cartucho, iniciando a combustão da pólvora. Em armas com cão, como alguns revólveres, há uma etapa adicional de armamento mecânico. Sistema de alimentação: continuidade sem interrupções Em pistolas, rifles e submetralhadoras, o carregador é o responsável por introduzir novos cartuchos na câmara. Já nos revólveres, o tambor rotativo cumpre essa função. Esse mecanismo garante que a arma possa realizar múltiplos disparos sem a necessidade de recarga manual entre cada um. Slide e ferrolho: movimentação e extração Essas peças móveis — comuns em pistolas e armas semiautomáticas — têm papel central na recarga automática. Após o disparo, o movimento gerado pelo recuo faz com que o ferrolho ou slide ejetem o estojo vazio e introduzam um novo cartucho. Estrutura externa e ergonomia A empunhadura, o guarda-mato e a armação são elementos que conectam os sistemas internos à experiência do atirador. A empunhadura é projetada para proporcionar conforto e firmeza, enquanto o guarda-mato protege o gatilho contra acionamentos involuntários. Já a armação sustenta todos os outros componentes, funcionando como o “esqueleto” da arma. Travas de segurança: prevenção de acidentes Diversos modelos de armas trazem sistemas de segurança manuais ou automáticos, que bloqueiam o funcionamento do gatilho, do percussor ou ambos. Essas travas são indispensáveis durante o transporte, armazenamento ou manuseio cotidiano. Sistema de miras: direcionamento preciso Alça e massa de mira compõem o sistema básico de pontaria, permitindo o alinhamento com o alvo. Em armas modernas, miras ópticas e eletrônicas oferecem mais precisão, adaptando-se a diferentes distâncias e ambientes. Conclusão A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que compreender cada parte da arma permite não só operá-la com maior eficácia, mas também identificar falhas, realizar manutenção e aprimorar o desempenho no uso esportivo ou profissional. Cada componente é essencial no ciclo do disparo, e sua conservação e correto entendimento são pilares do uso responsável. Para saber mais sobre partes e componentes da arma, acesse: https://olhardigital.com.br/2025/04/16/ciencia-e-espaco/como-funciona-uma-arma-de-fogo/ https://vidamilitar.com.br/quais-sao-os-elementos-essenciais-de-uma-arma-de-fogo/ Se você se interessou pelo assunto, confira também: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/balistica_interna
Recuo da arma: o impacto da física no desempenho do atirador
04 JUL 2025
O recuo da arma é um dos fatores mais relevantes — e muitas vezes subestimados — na prática do tiro esportivo, defensivo ou recreativo. Causado por princípios básicos da física, o recuo representa a reação natural ao disparo de um projétil e pode afetar desde o conforto do atirador até a precisão dos disparos subsequentes. Compreender suas causas, variações e formas de mitigação é fundamental para atiradores de todos os níveis. O que causa o recuo? A explicação está na Terceira Lei de Newton: toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mas em sentido oposto. Ao disparar uma arma, a energia que impulsiona o projétil à frente gera uma força contrária que empurra a arma para trás — essa é a sensação do recuo. Essa força está diretamente ligada à massa e velocidade do projétil, à quantidade de pólvora, ao peso da arma e a características específicas do cano e da coronha. Quanto maior a massa ou a velocidade do projétil, maior será o recuo. Porém, essa relação não é linear nem isolada: o tipo de munição, o sistema de funcionamento da arma e até o ajuste anatômico da coronha influenciam diretamente a forma como essa energia é sentida. Recuo e desempenho no tiro Além do desconforto físico — como dor no ombro, fadiga e até lesões em casos extremos — o recuo pode afetar negativamente o desempenho técnico do atirador. Em disciplinas que exigem rapidez entre disparos, como o IPSC, um recuo mais intenso dificulta a recuperação da mira e compromete o segundo tiro. Portanto, minimizar esse efeito é essencial tanto para conforto quanto para performance. Reduzindo o recuo: estratégias e tecnologias A tecnologia moderna oferece múltiplas soluções para lidar com o recuo: Soleiras absorventes: Modelos feitos com materiais como Sorbothane® ou espumas de alta densidade ajudam a amortecer a energia transmitida ao ombro. Sistemas como o AirTech e o Kick-Eez podem reduzir até 70% do impacto percebido. Amortecedores internos: Algumas armas, como a Beretta A400, utilizam sistemas hidráulicos internos (Kick-Off System) capazes de reduzir em até 50% o recuo total. Ajuste da coronha: Uma coronha regulada corretamente, com cast, pitch, altura e distância do gatilho otimizadas ao corpo do atirador, melhora o encaixe e distribui melhor a energia do disparo, tornando o recuo menos agressivo. Peso e equilíbrio: Armas mais pesadas naturalmente absorvem mais energia. A adição de lastros no cano ou na coronha pode ajudar no controle do recuo, desde que o equilíbrio geral da arma seja preservado. Cone de forçamento alongado: Essa transição gradual entre a câmara e a alma do cano reduz a aceleração brusca da chumbada, minimizando a força de reação. Armas modernas como a Beretta DT11 e SL2 chegam a usar cones de até 460 mm. Influência da munição Reduzir a carga de chumbo e o tipo de propelente usado nos cartuchos pode gerar reduções de até 15% no recuo, com pouca perda de desempenho em determinadas modalidades. Por exemplo, trocar um cartucho de 32 g por outro de 28 g pode ser uma solução eficaz para treinamentos longos ou atiradores mais sensíveis. Contudo, para competições que exigem alta performance, esse ajuste deve ser cuidadosamente equilibrado, já que menor energia pode comprometer a penetração ou dispersão dos projéteis. Estudos recentes em balística também demonstram que a simples análise da energia do projétil na boca do cano não é suficiente para prever o recuo. Fatores como a geometria da munição, pressão interna e tipo de projeto (ogival, ponta oca, expansiva, etc.) também impactam significativamente a sensação de recuo, mesmo com projéteis de massas similares. Considerações finais A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), reforça que minimizar o recuo é uma questão de segurança, conforto e precisão. Não existe uma solução única, mas sim um conjunto de estratégias que devem ser avaliadas conforme o tipo de arma, munição, finalidade do uso e características físicas do atirador. De sistemas hidráulicos a ajustes personalizados na coronha, passando por munições mais leves e canos com cones de forçamento alongados, o que vale é buscar equilíbrio entre controle e desempenho. Para saber mais sobre recuo da arma, acesse: https://revistapedana.com/artigos/uma-rapida-visao-sobre-recuo-da-arma/ https://revistapedana.com/artigos/cone-forcamento-e-a-intensidade-do-recuo-nas-espingardas/ https://infoarmas.com.br/e-possivel-configurar-seu-armamento-com-municoes-mais-pesadas-e-ainda-assim-manter-o-recuo-controlado/ Se você se interessou pelo assunto, confira também:
Deseja um tiro mais preciso? Entenda mais sobre o cronógrafo balístico
02 JUL 2025
No cenário atual do tiro esportivo, onde precisão e constância definem resultados, o cronógrafo balístico deixou de ser um luxo e tornou-se uma ferramenta indispensável. Medir a velocidade dos projéteis é o primeiro passo para compreender com profundidade o comportamento de cada disparo e tomar decisões técnicas com fundamento real, não mais baseadas em suposição ou sensação. Como funciona e o que mede O cronógrafo balístico opera cronometrando o tempo que o projétil leva para atravessar uma curta distância entre dois sensores — essa variação, aliada à distância conhecida, gera a velocidade exata de saída. Essa informação, expressa normalmente em metros por segundo, permite uma análise técnica essencial para o atirador que busca desempenho. Dois tipos de cronógrafos predominam no mercado: Óptico: detecta a sombra do projétil em sensores sensíveis à luz, exigindo boas condições de iluminação e posicionamento adequado; Radar (efeito Doppler): mais moderno, dispensa ajustes manuais e oferece leituras precisas mesmo em locais fechados ou com pouca luz. A escolha depende do perfil do atirador, da frequência de uso e da necessidade de portabilidade ou precisão. Por que a velocidade importa? A velocidade de saída afeta diretamente a trajetória, o impacto e o agrupamento dos disparos. Em distâncias maiores, variações mínimas na velocidade podem representar centímetros de erro no alvo. Além disso, medições como desvio padrão, velocidade média e spread são fundamentais para entender se uma munição é consistente — e, se não for, quais ajustes precisam ser feitos. O cronógrafo também serve como diagnóstico técnico: pode indicar problemas na arma, instabilidade na pólvora ou falhas no carregamento. Em vez de tentar resolver pela tentativa e erro, o atirador tem acesso imediato aos dados. Mais do que arma de fogo: uso em outras modalidades O uso do cronógrafo balístico se estende para modalidades como airsoft, paintball e tiro com carabinas de pressão. Nessas práticas, há normas rígidas quanto à velocidade dos projéteis, tanto por segurança quanto por padrão competitivo. Testar diferentes munições e configurar o equipamento com base em números confiáveis é o que separa o praticante casual do atirador técnico. Recarregar com precisão e segurança Para quem faz recarga, o cronógrafo é essencial, pois confirma se a carga está segura e eficiente, evitando tanto sobrepressão quanto desempenho insatisfatório. Isso garante economia, confiabilidade e controle total sobre o processo. Sem ele, recarregar é uma experiência às cegas; com ele, é um procedimento técnico de alto nível. A precisão nas suas mãos A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que o cronógrafo balístico transforma uma prática baseada em intuição em uma atividade guiada por dados concretos. O atirador passa a entender não apenas o resultado do disparo, mas o motivo por trás dele. Isso se traduz em mais acertos, menos desgaste e evolução constante. Em qualquer modalidade, conhecer a velocidade é dominar a performance. Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse: https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317 Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/balistica_interna https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/balistica_terminal
Dois documentários que retratam o tiro esportivo brasileiro; assista
30 JUN 2025
Embora seja um dos esportes mais antigos do calendário olímpico, o tiro esportivo brasileiro ainda sofre com o desconhecimento por parte do grande público. Poucos sabem que as primeiras medalhas do país em Jogos Olímpicos vieram justamente dessa modalidade. É por meio do cinema documental que parte dessa história esquecida tem ganhado nova vida — com produções que resgatam o passado, valorizam o presente e lançam luz sobre os bastidores do tiro de alta performance. Um reencontro com as raízes: “Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!” Produzido em 2011 dentro do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, o documentário "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!" oferece uma abordagem original sobre a estreia brasileira nos pódios olímpicos, nos Jogos de 1920, em Antuérpia. O filme presta homenagem a pioneiros como Guilherme Paraense e Afrânio da Costa, atletas que superaram limitações logísticas e estruturais para alcançar feitos históricos no tiro esportivo. Diante da inexistência de imagens da época, o diretor José Roberto Torero Jr. optou por uma estética bem-humorada e teatral, com encenações e uma narrativa fictícia que mistura realidade e ficção. O resultado é uma obra criativa, leve e educativa, que torna acessível um capítulo importante da memória esportiva brasileira. Disponível gratuitamente no YouTube, é uma excelente porta de entrada para quem deseja conhecer as origens da modalidade no país. Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=6DsDAosUSZE Bastidores do alto rendimento: “Alvo Olímpico” Já em "Alvo Olímpico", documentário lançado em 2013 pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, o foco se volta ao cenário contemporâneo. A produção acompanha os treinamentos e desafios enfrentados por atletas de elite na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Depoimentos de nomes como Felipe Wu, Júlio Almeida e Emerson Duarte revelam a rotina intensa e a busca pela excelência em um esporte que exige concentração absoluta e domínio técnico. Além das histórias pessoais, o documentário também apresenta, de maneira didática, as 15 provas olímpicas da modalidade, explicando regras, equipamentos e critérios técnicos. Com imagens de bastidores e linguagem acessível, a obra ajuda a desmistificar o esporte e mostrar o grau de exigência envolvido em cada disparo. Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=0No5io7BgDE Preservar é valorizar: o impacto cultural dos documentários As duas produções são parte de um esforço maior de valorização do esporte brasileiro fora dos holofotes tradicionais. "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!" integrou um projeto maior financiado pela Lei Rouanet e apoiado pela ESPN Brasil, que produziu dezenas de documentários sobre modalidades menos divulgadas. Essas obras foram distribuídas em escolas, bibliotecas e centros culturais, ampliando o acesso à história de atletas muitas vezes ignorados pela grande imprensa. Segundo Daniela Greeb, coordenadora do projeto, o objetivo era “mostrar que o Brasil tem muito mais a contar no esporte do que apenas futebol”, resgatando trajetórias de dedicação e superação. Uma ferramenta de memória e inspiração Mais do que registros audiovisuais, a loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que esses documentários são pontes entre gerações — inspiram jovens, emocionam veteranos e reforçam o papel do esporte como elemento cultural. Ao retratar com autenticidade o universo do tiro esportivo, desafiam estigmas e ajudam a construir uma imagem mais justa e respeitosa dessa modalidade tão técnica e exigente. O tiro esportivo brasileiro encontrou no cinema documental uma forma de preservar sua história e projetar um futuro ainda mais promissor. Para saber mais sobre esses dois documentários sobre o tiro esportivo brasileiro, acesse: https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/04/com-47-documentarios-projeto-resgata-herois-olimpicos-esquecidos-do-brasil.htm https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/04/documentario-sobre-tiro-esportivo-e-lancado-para-atrair-atletas-para-2016.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas
Tiro, tecnologia e aventura se encontram na 5ª edição da Shot Fair Brasil
27 JUN 2025
De 2 a 5 de julho de 2025, a capital paulista receberá a Shot Fair Brasil – Celebration, que chega à sua quinta edição como o maior evento da América Latina dedicado ao universo do tiro esportivo, caça, sobrevivencialismo, mundo outdoor e defesa pessoal. O palco será novamente o Distrito Anhembi, local estratégico que receberá visitantes de todo o Brasil e de outros países latino-americanos em busca de inovação, conhecimento e experiências únicas. Edição histórica com projeção de crescimento expressivo Em 2025, a feira marca um novo patamar de relevância: são mais de 180 marcas expositoras, expectativa de 40 mil visitantes e previsão de R$ 140 milhões em negócios gerados, um aumento de 55% em relação à edição anterior. O evento contará com 12 mil metros quadrados de exposição, reunindo o que há de mais moderno em armamentos, vestuário tático, trailers, cutelaria, arquearia, airsoft e equipamentos de aventura. O dia 2 de julho será exclusivo para lojistas e profissionais do setor, oferecendo um ambiente ideal para networking, lançamentos e negociações. Nos dias seguintes, a feira se abre ao público geral, com atrações e conteúdos pensados para praticantes, entusiastas e famílias. Vivência prática e atrações imersivas Além da área de exposição, a Shot Fair Brasil oferece aos visitantes um ambiente de interatividade total, com atividades como parede de escalada, pista de airsoft, circuito de facas, arquearia profissional e a prática de Bushcraft — técnica de sobrevivência na natureza. Essas experiências permitem ao público testar produtos na prática e entrar em contato direto com os desafios e sensações do universo outdoor. Inovação e tecnologia como protagonistas A edição 2025 marca um avanço significativo na integração entre o setor armamentista e as novas tecnologias. A inteligência artificial e os recursos digitais de treinamento e segurança estarão presentes nas palestras e estandes. Demonstrações e debates mostrarão como essas ferramentas estão revolucionando o uso e o controle de armamentos, o preparo técnico e as estratégias de defesa. Palestras com especialistas do Brasil e do mundo A Arena Mahrte Shot Fair Brasil será o espaço de encontro com grandes nomes do setor. Entre os palestrantes confirmados estão Stephen Halbrook (autor e jurista norte-americano), John Lott Jr. (economista e pesquisador), Bene Barbosa (especialista em segurança pública), Luciano Lara, Comandante Uirá Ferreira, Richard Rasmussen, Celso Cavallini, Silvio Aguiar e os instrutores Caritá e Gonzaga, entre outros. A programação reúne temas que vão desde o direito à autodefesa até estratégias práticas de sobrevivência e preparação mental para confrontos. Presenças olímpicas e inspiração para o esporte Atletas de elite como Felipe Wu, Alexandre Galgani e Silvio Aguiar também estão confirmados. Suas trajetórias de sucesso no tiro esportivo olímpico e paralímpico serão compartilhadas com o público, reforçando a dimensão profissional da modalidade e incentivando novos talentos. Ambiente estruturado para todas as idades Com rigorosas medidas de segurança, praça de alimentação, serviços de apoio e fácil acesso, o evento se consolida como um programa ideal para famílias, profissionais, curiosos e apaixonados pelo estilo de vida tático e esportivo. A Shot Fair Brasil se tornou mais do que uma feira — é um reflexo da expansão cultural, comercial e esportiva de um segmento em pleno crescimento. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), convida você a viver dias de experiências intensas, conhecimento aprofundado e celebração da liberdade, da responsabilidade e da superação. Não perca essa oportunidade! SERVIÇO: Data: 2 a 5 de julho de 2025 Local: Distrito Anhembi – São Paulo (SP) Dia 2/7 (Exclusivo para lojistas): 10h às 20h Dias 3 a 5/7 (público geral): 13h às 20h (sábado das 10h às 18h) Para saber mais sobre a Shot Fair 2025, acesse: https://shotfairbrasil.com.br/
Balística interna: o que realmente acontece antes do projétil sair do cano
25 JUN 2025
Quando um atirador puxa o gatilho, o que se segue parece instantâneo: o projétil é lançado, corta o ar e atinge o alvo. Porém, entre o clique inicial e a saída da bala pela boca do cano, acontece um processo técnico e físico de altíssima complexidade. A balística interna é o campo responsável por estudar tudo o que ocorre dentro da arma até o momento exato em que o projétil deixa o cano. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que compreender essa etapa é essencial para melhorar a precisão, prevenir falhas e garantir a segurança do disparo. O início da reação: da espoleta à expansão dos gases O ciclo se inicia quando o percussor golpeia a espoleta, gerando uma faísca que inflama a carga de pólvora no interior do cartucho. Essa queima rápida e controlada produz uma nuvem de gases superaquecidos que se expandem e empurram o projétil com força contra as paredes do cano. O instante em que o projétil começa a se mover, chamado de salto, é crítico: qualquer desalinhamento pode afetar a trajetória e comprometer o desempenho. A estabilidade da pressão, o encaixe da munição e o desenho interno da câmara influenciam diretamente o comportamento inicial do projétil. O caminho do projétil pelo cano Ao sair do estojo e adentrar o cano, o projétil é conduzido pelas raias — sulcos em espiral que promovem o giro e estabilizam sua trajetória no ar. Mas, enquanto o projétil percorre esse caminho, o cano responde com pequenas vibrações e flexões conhecidas como harmônicos. Essas microvibrações, embora imperceptíveis a olho nu, influenciam diretamente na precisão e são cuidadosamente estudadas na produção de armas de alta performance. Outro ponto vital é a coroa do cano — sua extremidade frontal. Se essa área estiver assimétrica ou danificada, pode interferir no escape dos gases e desestabilizar o projétil no momento final do disparo. Proporção ideal da carga propelente A quantidade e o tipo de pólvora usados dentro do cartucho precisam ser compatíveis com o tamanho do estojo e as características do cano. Uma carga excessiva ou mal distribuída pode gerar picos de pressão inadequados e até falhas graves, como detonações irregulares. Por outro lado, cargas muito leves podem comprometer a potência e a confiabilidade do tiro. Munições modernas já consideram essas variáveis, oferecendo versões otimizadas para diferentes armas e comprimentos de cano, equilibrando potência, desgaste e precisão. Particularidades nas espingardas e o papel dos chokes Espingardas operam de maneira distinta. Por utilizarem projéteis múltiplos e canos lisos (sem raiamento), o controle da dispersão dos bagos é feito por chokes — peças que afunilam a boca do cano. Chokes mais fechados mantêm os bagos agrupados por mais tempo, úteis em tiros de longo alcance; já os abertos espalham mais o disparo, ideais para alvos móveis e curtos. A escolha do choke certo influencia diretamente no padrão do tiro e deve ser feita considerando a finalidade da arma, como defesa, caça ou tiro esportivo. Por que dominar a balística interna? Compreender a balística interna permite ao atirador ir além da prática mecânica: passa a interpretar comportamentos anômalos, escolher melhor sua munição e preservar o equipamento. Também contribui para uma prática mais segura, eficiente e tecnicamente refinada, com menor desgaste de peças e maior controle do desempenho. A balística interna é a ciência que transforma um simples disparo em um ato de precisão e entendimento mecânico. Para saber mais sobre balística interna, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://cctrb.org.br/balistica/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/balistica_terminal
Brasil armado: uma história de tradição, conflito e controle
23 JUN 2025
A relação do Brasil com as armas de fogo não é recente. Desde o período colonial, o armamento individual foi visto como ferramenta de sobrevivência, imposição de autoridade e expressão de autonomia em regiões onde o Estado não era plenamente funcional. Essa presença constante das armas na vida civil e política moldou uma cultura armamentista que persiste até hoje, mesmo diante de tentativas de regulamentação. Origens coloniais: armas como extensão do poder Durante a colonização, armas eram itens indispensáveis para explorar, dominar e manter o controle social. Bandeirantes, senhores de engenho e autoridades locais usavam armamentos não apenas contra populações indígenas, mas também para garantir disciplina nas plantações e resolver disputas por meio da força. No interior do país, bacamartes e facas longas faziam parte do cotidiano tanto de elites quanto de trabalhadores rurais, revelando o quanto o armamento fazia parte da resolução de conflitos. A fragilidade do aparato estatal favorecia uma lógica de justiça privada, em que o cidadão armado supria a ausência de instituições formais. Império e Primeira República: entre a lei e o costume Mesmo com leis como a de 1831, que previa a necessidade de autorização para portar armas, a fiscalização era quase inexistente. O costume social de se armar permanecia intacto. No Parlamento, senadores e deputados defendiam abertamente o direito ao porte como forma de autoproteção em uma sociedade marcada pela instabilidade. Na Primeira República, conflitos como Canudos e o Contestado mostraram a força de comunidades civis armadas, que resistiram ao poder oficial. Tentativas de controle esbarravam na cultura já consolidada, como a proposta fracassada de Arthur Bernardes para proibir o comércio de armas na década de 1920. Do Estado Novo ao fim do século XX: armamento e política Durante o governo Vargas, houve esforços centralizadores para desarmar milícias locais e enfraquecer oligarquias regionais. No entanto, a prática de portar armas ainda era comum. Episódios como o atentado contra Carlos Lacerda, em 1954, e a notoriedade de personagens armados como Tenório Cavalcanti, mostram a permanência das armas como instrumento político e social. A partir da década de 1980, com o aumento da violência urbana, o armamento passou a ser debatido sob outra ótica: a da segurança pública. O avanço do tráfico e a facilidade de compra de armas evidenciaram a necessidade de novas políticas de controle. O Estatuto do Desarmamento e o novo século Na virada do milênio, movimentos civis como o Viva Rio pressionaram por restrições mais duras. O resultado foi a promulgação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, que endureceu as regras para aquisição, posse e porte de armas, além de estabelecer o registro obrigatório. Mesmo com a resistência de parte da sociedade, a nova legislação conseguiu reduzir temporariamente o número de armas legais em circulação. Flexibilizações recentes e novo marco regulatório A partir de 2019, o Brasil passou a flexibilizar sua política armamentista. O número de armas permitidas por cidadão aumentou, o registro de CACs se expandiu e a fiscalização foi relaxada. Essas medidas geraram forte polarização entre os defensores do direito ao armamento e os que apontavam riscos à segurança pública. Em 2023, o cenário mudou novamente com um novo decreto federal que endureceu as regras, limitando o número de armas, restringindo o porte de trânsito e centralizando registros na Polícia Federal. O objetivo declarado foi reforçar o controle e conter abusos associados ao uso civil de armas de fogo. Considerações finais A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), conclui que a história das armas no Brasil revela muito sobre a forma como a sociedade lida com o poder, o medo e a justiça. Entre períodos de estímulo, tolerância e controle, o armamento civil sempre ocupou lugar de destaque na vida nacional. Hoje, o desafio é equilibrar o direito individual à defesa com a necessidade coletiva de segurança e ordem. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/historia_e_evolucao_das_armas_De_Fogo
Tiroterapia: um caminho preciso e seguro para alívio do estresse
20 JUN 2025
Em um mundo acelerado, onde as cobranças do dia a dia parecem não dar trégua, encontrar meios eficazes de preservar a saúde mental tem se tornado uma prioridade. Entre as alternativas que vêm ganhando espaço no Brasil está a tiroterapia — uma prática que une o universo do tiro esportivo ao propósito terapêutico. Ao canalizar a atenção para o ato de mirar e disparar, o praticante deixa de lado as tensões externas e mergulha em um exercício de autoconhecimento e controle emocional. O que é tiroterapia? A tiroterapia consiste na prática regular de tiro esportivo com foco no bem-estar psicológico. Realizada em clubes de tiro com estrutura adequada, ela permite que o indivíduo libere o estresse acumulado enquanto desenvolve foco, equilíbrio e disciplina. A concentração exigida em cada disparo induz o cérebro a um estado de atenção plena, comparável à meditação ativa. Mais do que um esporte, a tiroterapia se tornou uma alternativa eficaz para enfrentar a ansiedade, cultivar a autoconsciência e desenvolver controle emocional. Principais benefícios Diversos aspectos físicos e mentais são trabalhados durante a prática da tiroterapia. Dentre os mais notáveis, destacam-se: Redução do estresse: A atenção exigida no tiro bloqueia estímulos externos e proporciona alívio imediato da tensão. Melhora da concentração: Acertar o alvo exige precisão, ritmo e foco total no presente. Autocontrole emocional: O praticante aprende a manter a calma mesmo sob pressão, treinando o controle das emoções. Postura e estabilidade corporal: A técnica correta desenvolve equilíbrio físico e fortalece músculos de forma natural. Estímulo à tomada de decisão rápida: A cada disparo, ajustes mentais são feitos em tempo real, aprimorando a agilidade cognitiva. Esses benefícios, quando somados, contribuem para uma vida mais equilibrada, produtiva e saudável. Por que praticar em um clube de tiro? Segurança é a palavra-chave. A tiroterapia deve ser feita em ambientes controlados, com supervisão de profissionais habilitados. Os clubes de tiro oferecem toda a estrutura necessária: baias protegidas, equipamentos adequados e acompanhamento técnico desde os primeiros disparos. É nesse ambiente seguro e acolhedor que o praticante pode se desenvolver com confiança, respeitando os próprios limites e evoluindo de forma consistente. Uma atividade para todos A prática não é exclusiva de um perfil específico. Homens e mulheres, jovens e adultos, profissionais estressados ou pessoas que apenas buscam um novo desafio — todos podem encontrar na tiroterapia uma forma eficaz de reorganizar o emocional. Cada vez mais mulheres têm aderido à prática não apenas pelos benefícios à saúde mental, mas também pela sensação de empoderamento proporcionada ao dominar uma ferramenta com responsabilidade e técnica. Conexão com a saúde emocional Estudos têm demonstrado que atividades que exigem alto grau de concentração ajudam a amenizar sintomas de distúrbios emocionais. A tiroterapia, nesse contexto, funciona como um treino prático para cultivar a presença, a paciência e a clareza de raciocínio. Em tempos de excesso de estímulos, mirar em um alvo físico pode ser a metáfora perfeita para reencontrar o foco interno. Considerações finais A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), conclui que a tiroterapia é uma fusão entre disciplina, foco e bem-estar — uma ferramenta contemporânea para quem busca mais do que um esporte: busca equilíbrio. Seja para aliviar o estresse, reconectar-se com o presente ou experimentar algo transformador, essa prática oferece uma vivência única. Com o acompanhamento certo e o ambiente adequado, o disparo não é apenas no alvo, mas também na melhora da qualidade de vida. Para saber mais sobre tiroterapia, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.douradosesportivo.com.br/2020/11/10/tiroterapia-conheca-os-beneficios-do-tiro-esportivo-como-tratamento-das-chamadas-doencas-sociais/ Se você se interessou por esse conteúdo, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/guia_para_se_tornar_atirador_esportivo https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/tiro_esportivo
Entenda as novas normas da Portaria Nº 260 para atiradores/colecionadores
18 JUN 2025
A Portaria nº 260 COLOG/C Ex, publicada em 10 de junho de 2025, atualiza dispositivos da Portaria nº 166/2023 e consolida ajustes exigidos pelo Decreto nº 12.345/2024. Voltada ao segmento dos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs), a norma promove alterações em aspectos essenciais da atividade, como colecionismo, Guias de Tráfego (GTEs), habitualidade, transferências internas e funcionamento de entidades de tiro. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que as mudanças representam avanços técnicos importantes em um cenário de rígido controle sobre o setor, especialmente nas exigências burocráticas e de fiscalização institucional. Colecionismo expandido e banco de dados normativo Uma das mudanças centrais está na nova definição de arma colecionável. A partir de agora, são consideradas aptas para acervo armas cuja tecnologia do primeiro lote tenha sido lançada há pelo menos 40 anos, mesmo que ainda estejam em produção. Isso abre espaço para a legalização de modelos modernos com base tecnológica antiga, como pistolas striker-fired e revólveres clássicos. Para auxiliar na análise de pedidos, a DFPC manterá um banco de dados oficial com os modelos elegíveis ao colecionismo, conferindo maior previsibilidade e uniformidade às decisões administrativas. Atirador de alto rendimento: categoria validada com benefícios diretos Agora formalmente reconhecido, o atirador de alto rendimento passa a contar com: GTE com validade de até 12 meses; Limite de munição 20% superior ao do nível 3; Aquisição autorizada de até 14 kg de pólvora por ano; Comprovação de habitualidade por tipo de arma, em vez de por calibre. Atletas menores de 25 anos nessa categoria também poderão usar armamentos de terceiros, desde que com CR válido, por meio de GTE emitida em nome do responsável, mediante procuração pública. GTEs: validade estendida e emissão mais flexível A nova regra permite que, em caso de falhas no sistema SisGCorp, a GTE possa ser emitida manualmente mediante autorização da DFPC. Além disso, foi ampliada a validade das GTEs para competições internacionais, passando de um para três meses. Também ficou estabelecido que não será exigida GTE para armas de pressão com calibre até 6,35 mm, quando apostiladas no Certificado de Registro. Transferência de armas e prazo especial para colecionismo As transferências entre acervos do mesmo titular foram simplificadas e agora exigem apenas: documento de identificação, declaração de segurança do acervo e comprovante de pagamento da taxa. No caso de transferências para fins de coleção, continua sendo necessário seguir o trâmite via Anexo S, com análise da DFPC. A portaria também concede um prazo excepcional até 31 de dezembro de 2025 para que armas de uso restrito sejam reclassificadas como itens de coleção. Clubes e entidades de tiro: exigências operacionais e controle contínuo A portaria mantém as restrições operacionais para clubes localizados a menos de um quilômetro de instituições de ensino, além de determinar o envio mensal de relatórios ao SFPC, com dados sobre acervo, frequência e atividades. Também foram atualizadas as exigências de estrutura: o armazenamento de armas deve ocorrer em salas de alvenaria com cofres e controle de acesso, devidamente certificadas por engenheiro ou empresa especializada com ART. Calendário esportivo e rankings obrigatórios A portaria estabelece que as confederações e ligas nacionais deverão publicar anualmente, até 25 de dezembro, o calendário de competições e o ranking de atletas por modalidade, informando os calibres e armamentos utilizados em cada evento. A medida busca garantir transparência, padronização e clareza na organização do tiro esportivo brasileiro. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex
Habitualidade com armas próprias: mais que obrigação, um compromisso
16 JUN 2025
Para os atiradores esportivos registrados como CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), a habitualidade com armas próprias é mais do que uma exigência normativa — trata-se de uma prática essencial para garantir a segurança, o domínio técnico e a conduta responsável no manuseio de armamentos. A comprovação dessa habitualidade deixou de ser um detalhe burocrático para se tornar um critério central na manutenção da regularidade documental e na legitimação da atividade esportiva. O que é habitualidade e por que ela importa? A habitualidade consiste na demonstração regular de atividades de tiro com as armas cadastradas no acervo do atirador. Isso inclui participação em treinos, cursos, competições ou qualquer evento que envolva o uso das armas registradas em seu nome. O objetivo é assegurar que o atirador mantenha suas habilidades operacionais e demonstre constante comprometimento com a prática segura e responsável. Não basta possuir a arma legalmente — é necessário mostrar que ela está sendo utilizada de forma adequada e contínua dentro dos parâmetros legais estabelecidos pelo Exército Brasileiro. A habitualidade é, portanto, um reflexo da seriedade com que o praticante encara sua atividade, seja como hobbie, modalidade esportiva ou preparação técnica. Regras e exigências para a comprovação A principal exigência é que o CAC realize pelo menos quatro comprovações de atividades por ano com cada arma registrada, conforme diretrizes mais recentes estabelecidas pelo Exército. As atividades devem ser realizadas com armamento próprio e registradas de forma oficial — com data, local e descrição precisa da atividade. Para isso, são aceitas: Fichas de controle de estande de tiro; Certificados de participação em campeonatos; Declarações de clubes homologados; Comprovantes de cursos de tiro. A apresentação correta e tempestiva dessa documentação é essencial para evitar sanções administrativas, que podem incluir advertências, suspensão de registros ou até cancelamento do Certificado de Registro (CR). Impactos da habitualidade na vida do atirador A prática regular com armamento próprio fortalece não apenas o aspecto legal da posse, mas também a performance do atirador. Ao treinar frequentemente com a mesma arma, o indivíduo desenvolve familiaridade com seu funcionamento, comportamento e características específicas — o que resulta em maior precisão, controle e segurança nos disparos. Além disso, clubes e federações valorizam os praticantes que mantêm uma rotina ativa, pois isso demonstra compromisso com o esporte e com os princípios da responsabilidade armamentista. A habitualidade é, portanto, um fator que contribui para a construção de uma comunidade de atiradores mais preparada, disciplinada e confiável. Conclusão: manter a prática viva é preservar o direito O conceito de habitualidade com armas próprias vai além do papel — ele expressa o envolvimento legítimo do CAC com o universo do tiro esportivo. Atirar com regularidade é um exercício de técnica, mas também de ética e responsabilidade. Em um cenário regulatório em constante evolução, manter essa prática ativa é uma forma de garantir a continuidade legal da posse, fortalecer a cultura do tiro e demonstrar, na prática, que o armamento está sendo utilizado com consciência. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), conclui que a habitualidade não é um obstáculo, mas um elo entre o direito ao armamento e o compromisso com seu uso correto. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/ Se você se interessou sobre assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/habitualidade_no_tiro_esportivo
Por que o calibre 12 é o mais usado no mundo das espingardas
13 JUN 2025
Entre os muitos calibres disponíveis para espingardas, o 12 GA se destaca como o mais universal e funcional, presente em ambientes tão distintos quanto campos de tiro, zonas de caça e residências. O sucesso global está diretamente relacionado à sua capacidade de adaptação e eficiência, consolidando-o como a principal escolha tanto de caçadores quanto de defensores domésticos e atiradores esportivos. Como surgiu e o que significa “12 GA” Ao contrário dos calibres de armas curtas, que seguem medidas métricas ou imperiais (como 9 mm ou .45), o calibre das espingardas é medido em “gauge”. No caso do 12, a designação refere-se ao número de esferas de chumbo do diâmetro do cano necessárias para formar uma libra. Ou seja, “calibre 12” significa que seriam necessárias 12 esferas para alcançar esse peso, daí sua denominação. Quanto menor o número do gauge, maior o diâmetro interno da espingarda. Um calibre, múltiplas possibilidades O sucesso do calibre 12 está na sua adaptabilidade. A variedade de cartuchos que ele comporta é notável: desde cargas leves para o tiro esportivo até munições mais pesadas para defesa e caça de grandes animais. Com opções que vão do chumbo fino ao poderoso 00 buckshot, o calibre 12 se adequa com excelência a praticamente qualquer cenário. Sua versatilidade permite atuações precisas em ambientes abertos e fechados, de alvos móveis a presas de grande porte. Plataformas diversas, para todos os perfis Espingardas de calibre 12 estão disponíveis em uma infinidade de configurações: monotiro, pump-action, semiautomáticas, e de dois canos (paralelos ou sobrepostos). Essa variedade permite que o atirador escolha o sistema mais adequado à sua finalidade, seja para o tiro ao prato, defesa pessoal ou uso policial. Todos os grandes fabricantes mantêm linhas amplas de armas nesse calibre, com opções para cada tipo físico, nível de experiência e finalidade. Recuo controlável e conforto ajustável É verdade que a potência do 12 GA gera recuo significativo, o que pode causar desconforto nos menos habituados. No entanto, há maneiras eficazes de amenizar esse impacto. Munições com carga reduzida, coronhas com absorção de impacto e técnicas adequadas de tiro permitem um controle confortável mesmo com cargas mais pesadas. Com o equipamento certo e um pouco de prática, o recuo deixa de ser um problema e passa a ser parte da experiência. Abundância e acessibilidade A ampla adoção mundial do calibre 12 garante uma oferta constante de armas e munições nas mais diversas faixas de preço. Seu alto volume de produção torna os cartuchos mais acessíveis economicamente, além de garantir que sempre haverá disponibilidade para qualquer aplicação — do lazer à segurança. No Brasil, não é diferente: o 12 GA é amplamente comercializado e respeitado por sua eficiência comprovada. Escolha sólida para qualquer finalidade Seja para autodefesa, esporte ou caça, o calibre 12 entrega desempenho confiável. Sua história, popularidade e capacidade de resposta fazem dele um verdadeiro ícone entre os calibres de espingarda. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), atesta que poucos calibres unem com tanta competência potência, versatilidade e disponibilidade como o 12 GA. Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse: https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/caca_no_brasil
Entre armas e histórias: conheça os museus militares do Brasil
11 JUN 2025
Conhecer os museus militares brasileiros é embarcar em uma viagem pela história do país, através dos artefatos, fardamentos, veículos e narrativas que moldaram o papel das Forças Armadas na construção da nação. Muito mais do que abrigar relíquias bélicas, esses espaços oferecem ao visitante a oportunidade de compreender como Marinha, Exército e Aeronáutica se entrelaçam à formação da identidade e da soberania nacional. Marinha: tradição naval em acervos de excelência A Marinha do Brasil lidera em número de museus militares no país, com presença marcante sobretudo no Rio de Janeiro. Entre os destaques, estão o Museu Naval e o Espaço Cultural da Marinha, este último com embarcações históricas abertas à visitação, como o Submarino Museu Riachuelo e o Contratorpedeiro Museu Bauru. O visitante encontra no acervo naval uma combinação única de documentos, maquetes, instrumentos de navegação e embarcações autênticas. Além da capital fluminense, há núcleos significativos como o Museu Náutico da Bahia, no Farol da Barra, em Salvador (BA), e o Centro Cultural da Marinha, em Santa Catarina (SC), onde a história da navegação e dos conflitos navais ganha vida por meio de exposições que remontam à Guerra do Paraguai. Exército: testemunho da bravura em solo brasileiro O Exército Brasileiro também preserva um patrimônio valioso nos museus sob sua responsabilidade. O Museu Histórico do Exército, situado no Forte de Copacabana, apresenta ao público momentos decisivos como a Revolta de Canudos e a Batalha dos Guararapes. Outro espaço de destaque é o Museu Conde de Linhares, também no Rio, com um impressionante acervo de blindados, canhões e peças ligadas à FEB. No Recife (PE), o Museu do Forte do Brum exalta o papel dos soldados nordestinos, enquanto em Porto Alegre (RS), o Museu do Comando Militar do Sul registra a atuação brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Esses museus preservam símbolos de coragem, disciplina e patriotismo que marcaram a trajetória dos combatentes do Exército. Aeronáutica: do sonho do voo à realidade aeroespacial A história da aviação nacional está registrada nos museus da Força Aérea Brasileira, com destaque para o Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro. O visitante encontra desde o icônico 14-Bis de Santos Dumont até modernos caças da FAB. O MUSAL também documenta a história da Esquadrilha da Fumaça e a atuação das mulheres nas forças aéreas. Outro importante polo de memória é o Memorial Aeroespacial Brasileiro, em São José dos Campos, que aborda a evolução tecnológica do ITA e do DCTA, com destaque para o desenvolvimento de aeronaves e foguetes. Em Natal (RN) e Alcântara (MA), centros culturais ligados à cultura aeroespacial complementam a narrativa do programa espacial brasileiro. Esses espaços mostram como a inovação tecnológica se converte em pilar estratégico da defesa nacional. Muito além da história bélica A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), conclui que, mais do que acervos militares, esses museus cumprem função educativa e cultural de amplo alcance. São locais que acolhem desde estudantes em excursões escolares até entusiastas da história, promovendo o acesso à informação com visitas guiadas, acervos interativos e recursos didáticos. A experiência oferecida por esses espaços reforça valores como respeito, cidadania e orgulho nacional. Com milhares de visitantes todos os anos, os museus militares do Brasil são pilares de preservação da memória coletiva, estimulando a consciência histórica e o fortalecimento da identidade nacional. Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/turismo_de_tiro_esportivo
Clubes de tiro históricos: cultura, tradição e esporte no Brasil
09 JUN 2025
O tiro esportivo brasileiro tem raízes profundas que atravessam séculos. Desde o século XIX, imigrantes europeus — especialmente os alemães — trouxeram consigo não apenas o hábito do tiro, mas também a tradição de criar sociedades de atiradores como forma de fortalecer a vida comunitária. Esses clubes não eram apenas locais de treinamento, mas também verdadeiros centros culturais e sociais. O Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque: o marco inicial Fundado em 14 de julho de 1866, em Santa Catarina, o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque carrega o título de mais antigo do Brasil em atividade. Inspirado no modelo germânico dos Schützenvereine, surgiu inicialmente como Schützenverein Brusque, unindo prática esportiva, defesa dos colonos e forte identidade cultural. As atividades do clube iam muito além do esporte. Eventos como a Schützenfest promoviam disputas de tiro ao alvo que elegiam o "rei dos atiradores", ao mesmo tempo em que celebravam a música, a dança, o teatro e a culinária dos imigrantes europeus. Dessa forma, o clube se consolidou como ponto de integração social e preservação de costumes. Durante a política de Nacionalização do governo Vargas, em 1941, o nome do clube foi alterado para homenagear José Antônio Araújo, ex-presidente da província de Santa Catarina. Mesmo com suas atividades suspensas de 1942 a 1948, o clube foi reativado e passou a sediar festas importantes, como a Fenarreco, hoje símbolo cultural de Brusque. Atualmente, o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque continua atuante. Mais do que um espaço esportivo, tornou-se um patrimônio cultural, onde o passado e o presente da comunidade ainda se encontram. O pioneirismo mineiro: Clube de Tiro de Juiz de Fora Em Minas Gerais, o Clube de Tiro, Caça e Pesca de Juiz de Fora desponta como o mais antigo do estado, fundado em 1906. Originalmente batizado de Club Amadores de Tiro aos Pombos, adotou o nome atual em 1936, após duas mudanças anteriores. Ao longo de quase 120 anos, o clube se tornou referência nacional. Além de sediar importantes competições esportivas, foi destaque em publicações especializadas, como a revista Pescatur, que destacou sua trajetória em 1975. Sua tradição é mantida até hoje com atividades de tiro, caça e pesca regulamentada, sempre respeitando as normas ambientais e legais. Raízes germânicas preservadas no Brasil Os clubes brasileiros inspirados nos Schützenvereine são herdeiros diretos de sociedades medievais que, na Europa, uniam defesa civil e prática esportiva. Com o tempo, essas entidades ganharam um caráter cultural forte, representando civismo, disciplina e espírito comunitário. No Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, essa tradição não apenas sobreviveu, mas foi adaptada à realidade nacional. O tiro esportivo permaneceu vinculado à cultura de integração, preservando valores e costumes herdados de seus fundadores europeus. Modernização sem perder a essência A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), ressalta que, mesmo com mais de um século de história, esses clubes continuam ativos, atualizados com normas de segurança modernas e respeitando rigorosamente a legislação vigente. São hoje centros de excelência na formação de atiradores, mas também importantes polos culturais e turísticos nas cidades onde estão inseridos. Além de preservar o esporte, esses clubes mantêm viva a herança cultural de gerações que construíram parte significativa da identidade brasileira. Para saber mais sobre os clubes de tiro mais antigos do Brasil, acesse: https://omunicipio.com.br/clube-de-caca-e-tiro-araujo-brusque-158-anos-de-operacao/ https://www.cbtp.org.br/clube-de-tiro-caca-e-pesca-de-juiz-de-fora-115-anos-de-historia/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/turismo_de_tiro_esportivo
Como cada tipo de alvo influencia o desempenho no tiro esportivo
06 JUN 2025
No universo do tiro esportivo, não basta apenas técnica e controle emocional. A escolha do alvo adequado desempenha papel central na evolução do atirador, proporcionando o tipo certo de desafio e o feedback necessário para aperfeiçoamento. Com o crescimento da prática no Brasil, o mercado oferece cada vez mais opções, adaptadas a diferentes níveis de habilidade e modalidades. Alvos clássicos: papel, papelão e modelos reativos Entre os modelos mais tradicionais estão os alvos de papel, amplamente utilizados para treinos básicos e ajustes de mira. São leves, baratos e fáceis de substituir, mas sua principal limitação está na dificuldade de visualizar os impactos a distância, exigindo aproximação constante para checagem. Os alvos de papelão surgem como uma evolução natural para quem busca maior durabilidade e visibilidade. Com silhuetas humanas, animais ou marcações numéricas de pontuação, são comuns em provas de precisão e treinos mais técnicos. Já os alvos reativos oferecem um diferencial visual imediato: ao serem atingidos, uma camada de tinta fluorescente explode em torno do ponto de impacto, destacando o acerto. Essa característica permite ao atirador manter o ritmo de treino mesmo a médias e longas distâncias, sem precisar interromper a prática para verificar os disparos. Alvos metálicos: resposta sonora e interatividade Os alvos metálicos são valorizados por sua robustez e pelo som inconfundível do impacto — o "tilintar" metálico funciona como confirmação instantânea de acerto. São ideais para treinos dinâmicos, em que o ritmo acelerado e o retorno imediato contribuem para simular pressões de competição. Dentro dessa categoria, destacam-se os pêndulos metálicos, que se movimentam ou recolhem ao serem acertados, exigindo precisão, controle da mira e reflexos rápidos. Esses dispositivos adicionam uma camada de desafio, forçando o atirador a manter concentração e controle sob variações de movimento. Também fazem parte desse grupo os alvos rotativos e abatíveis, que giram, caem ou se deslocam após o impacto. Esses efeitos visuais tornam desnecessária a interrupção do treino para conferência de resultados, oferecendo fluidez à prática. Alvos alternativos e criativos: o desafio do plinking No campo recreativo, muitos atiradores recorrem aos chamados alvos alternativos. Frutas, latas, bonecos infláveis e sacos de areia ilustrados são exemplos comuns, oferecendo desafios variados de forma e tamanho, o que torna o treino mais descontraído e lúdico. Essa prática, conhecida como plinking, exige, porém, cuidado redobrado. Embora divertida, a utilização de materiais alternativos deve ocorrer sempre em ambientes apropriados, respeitando as normas de segurança e evitando riscos ao meio ambiente. Alvos avançados: realismo e movimento Para treinos de maior complexidade, especialmente em tiro tático e caça esportiva, os alvos 3D são a escolha ideal. Produzidos geralmente em polímero, simulam figuras humanas ou animais e introduzem variáveis como profundidade, ângulos e posicionamento realista. Os alvos de impacto também elevam o nível de dificuldade. Projetados para girar ou se mover após cada disparo, exigem que o atirador reposicione a mira rapidamente, desafiando a velocidade de reação e o controle de sequência de tiros. É importante ressaltar que no Brasil o uso de alvos explosivos permanece proibido, sendo passível de penalidades legais. Escolha consciente e prática segura A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), reforça que a definição do alvo deve considerar o objetivo do treinamento, o calibre da arma, a distância de disparo e o ambiente de prática. Enquanto os modelos descartáveis atendem bem a treinos de ajustes técnicos, os metálicos e reativos agregam dinamismo. Já os alvos 3D e de impacto são indicados para atiradores avançados em busca de realismo e desafio adicional. Acima de tudo, a segurança permanece como princípio fundamental: treinar em locais apropriados, com equipamentos de proteção e em conformidade com a legislação garante uma prática segura, produtiva e responsável. Para saber mais sobre alvos de tiro, acesse: https://blog.mundilar.net/pt-pt/2022/11/os-5-melhores-tipos-de-alvos-para-pratica-de-tiro-ao-alvo/ https://clubeponto40.com.br/2019/11/05/conheca-os-diferentes-tipos-de-alvos-para-treinos-de-tiro/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/modalidades_do_tiro_esportivo
As obras fundamentais de Stephen Halbrook sobre direito às armas
04 JUN 2025
No centro das discussões globais sobre o direito de possuir e portar armas, o nome de Stephen Halbrook figura como um dos maiores especialistas no tema, unindo rigor jurídico, pesquisa histórica e defesa intransigente das liberdades individuais. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), destaca que sua produção acadêmica tornou-se referência obrigatória para quem estuda os fundamentos do armamento civil no contexto democrático. A Segunda Emenda sob a ótica de Halbrook Para Halbrook, o direito ao armamento não é apenas uma questão de segurança, mas um componente vital das sociedades livres. Sua interpretação da Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos sustenta que o direito de possuir e portar armas é individual, servindo como proteção contra eventuais abusos do próprio Estado. Esse entendimento o levou a atuar diretamente em processos na Suprema Corte dos EUA e no Congresso, além de consolidar sua influência dentro da National Rifle Association (NRA). Sua obra central, "That Every Man Be Armed – The Evolution of a Constitutional Right", é considerada uma das análises mais completas já publicadas sobre o tema. Neste livro, Halbrook traça a evolução histórica e constitucional do direito ao armamento nos EUA, desde sua origem filosófica até os debates contemporâneos. O trabalho é amplamente reconhecido no meio jurídico e é leitura recorrente para acadêmicos e defensores das liberdades civis. O desarmamento como mecanismo autoritário Além da defesa da liberdade individual, Halbrook também concentra parte de seus estudos na relação entre desarmamento e regimes opressores. Em "Hitler e o Desarmamento", publicado no Brasil pela Vide Editorial, ele revela como o regime nazista utilizou leis de controle de armas para desmobilizar seus opositores e facilitar o extermínio de grupos perseguidos. A obra examina a legislação alemã de 1919 a 1938, mostrando como o desarmamento sistemático viabilizou a consolidação do terror. No mesmo campo de análise histórica, Halbrook também produziu "Desarmamento na França ocupada pelos nazistas: tirania e resistência". Nesta obra, ele detalha como o controle de armas imposto pelos nazistas durante a ocupação da França enfraqueceu os movimentos de resistência e favoreceu o domínio alemão. A pesquisa, baseada em documentos oficiais da época, evidencia como o desarmamento pode ser instrumentalizado como arma de submissão populacional. A Suíça e o modelo de neutralidade armada Em contraste com os exemplos de desarmamento autoritário, Halbrook também apresenta estudos sobre populações que mantiveram sua soberania por meio do armamento civil. Em "Target Switzerland – Swiss Armed Neutrality in World War II", ele demonstra como a população suíça, amplamente armada e treinada, serviu como um dissuasor natural contra possíveis invasões nazistas. Cercada por forças do Eixo, a Suíça manteve sua independência graças à preparação militar de seus cidadãos. A teoria de Halbrook sobre a "neutralidade armada" defende que o armamento civil não apenas protege o indivíduo, mas também assegura a soberania de um país diante de ameaças externas. Reconhecimento internacional e presença no Brasil A reputação de Stephen Halbrook ultrapassa as fronteiras acadêmicas, consolidando-o como uma das principais autoridades mundiais no tema. Em 2025, sua presença será um dos destaques da Shot Fair Brasil, o maior evento latino-americano de armas e tiro esportivo, realizado em São Paulo, de 2 a 5 de julho. Sua palestra na Arena Mahrte reunirá especialistas e entusiastas em torno de discussões aprofundadas sobre armamento, história e liberdade civil. Com profundidade intelectual e compromisso com a defesa dos direitos individuais, Halbrook segue influenciando o debate global sobre armamento civil, oferecendo uma combinação única de argumentos jurídicos e históricos. Suas obras permanecem essenciais para entender os riscos do desarmamento e a importância do direito à autodefesa nas sociedades democráticas. Para saber mais sobre os livros de Stephen Halbrook, autor referência sobre armamento civil, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/na-alemanha-de-hitler-o-desarmamento-foi-usado-a-favor-da-tirania-5zfrptqfoswzhmea1axg699fv/ https://mises.org.br/artigos/823/como-o-porte-irrestrito-de-armas-garantiu-a-liberdade-dos-suicos https://stephenhalbrook.com/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/posse_de_arma
O maior sniper da história: quem foi Simo Häyhä?
02 JUN 2025
Em meio às florestas congeladas do norte europeu, durante os meses brutais da Guerra de Inverno (1939-1940), surgiu uma figura lendária cuja eficácia no campo de batalha permanece insuperável até os dias de hoje. Simo Häyhä, um fazendeiro finlandês de origem humilde, se tornou o franco-atirador mais mortal da história moderna, com mais de 500 mortes confirmadas. Sua trajetória o consagrou como símbolo da resistência finlandesa e rendeu-lhe o temido apelido de “Morte Branca”. O contexto histórico e o nascimento da lenda A Guerra de Inverno teve início em novembro de 1939, quando a União Soviética invadiu a Finlândia poucos meses após a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Esperando uma vitória rápida, os soviéticos encontraram resistência feroz por parte dos finlandeses, que utilizavam táticas de guerrilha, mobilidade sobre esquis e ataques emboscados nas densas florestas. Nesse cenário, Häyhä se destacou como peça-chave da defesa nacional. Em apenas 98 dias de combate, Häyhä acumulou ao menos 505 mortes confirmadas por rifle e cerca de 200 por submetralhadora, totalizando quase 700 inimigos abatidos. Seus feitos, realizados em condições extremas, fizeram dele uma figura temida pelas tropas soviéticas, que chegaram a enviar missões específicas para eliminá-lo. Estratégias, técnicas e armamento Com apenas 1,52 m de altura, Häyhä usava sua estatura para se esconder facilmente na neve. Camuflado com trajes brancos e com o rosto coberto, ele criava posições de tiro perfeitas: compactava a neve à sua frente para evitar a perturbação visual ao disparar e colocava neve na boca para ocultar a respiração. Curiosamente, ele evitava o uso de miras telescópicas, preferindo a mira comum de ferro do seu rifle M/28-30, justamente para não refletir a luz solar e comprometer sua posição. Esse mesmo rifle já era seu antes da guerra, e ele o dominava com perfeição. A mira estava ajustada para 150 metros — distância média de combate — e a manutenção da arma era feita obsessivamente, mesmo em temperaturas abaixo de -20°C. Häyhä também aplicava seus conhecimentos de caça: sabia estimar distâncias com precisão, lia o terreno com maestria e aproveitava sons e distrações para trocar de posição sem ser detectado. Sua experiência prévia como caçador de alces e aves selvagens se refletia diretamente em seu desempenho como atirador. Ferimento, recuperação e legado No dia 6 de março de 1940, próximo ao fim do conflito, Häyhä foi atingido por uma bala explosiva que destruiu parte de sua mandíbula. Apesar da gravidade do ferimento, sobreviveu e acordou uma semana depois — coincidentemente, no dia da assinatura do armistício. Promovido de cabo a primeiro-tenente — na mais rápida ascensão militar da história finlandesa —, Häyhä passou o restante da vida de forma reclusa, criando cães e caçando na floresta. Mesmo com o rosto deformado e submetido a 26 cirurgias, viveu até os 96 anos, falecendo em 2002, na vila de Ruokolahti. A Morte Branca na cultura contemporânea A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), destaca que Simo Häyhä é até hoje considerado um herói nacional e uma das figuras militares mais impressionantes da Segunda Guerra. Sua precisão, silêncio e letalidade o tornaram uma lenda viva, cuja história ultrapassou gerações e fronteiras. O mito continua a inspirar obras literárias, documentários e agora também o cinema: um filme finlandês intitulado Häyhä, previsto para 2027, buscará retratar sua trajetória com profundidade, humanizando o soldado e mostrando a escuridão da guerra no front de Kollaa. O apelido “Morte Branca”, dado pelos soviéticos, sintetiza a imagem do inimigo invisível, implacável e silencioso, cuja presença nas florestas nevadas era sinônimo de morte certa. Mais do que números, a marca de Häyhä é a perfeição na execução de uma função de alta exigência — física, técnica e psicológica. Häyhä permanece como um ícone do que significa disciplina, domínio de técnica e profundo senso de dever em defesa de sua pátria. Seu nome, gravado na história militar mundial, serve de referência a todos que estudam a arte do tiro de precisão. Para saber mais sobre o atirador mais letal do mundo, acesse: https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/ https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://lojamileniumarmas.com.br/publicacao/filmes_Sobre_atiradores_Reais
Quando a pontaria vira história: recordes olímpicos do tiro esportivo
30 MAI 2025
Desde os primórdios dos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo ocupa um espaço de destaque entre as modalidades mais exigentes. Mais do que acertar alvos, a competição exige controle mental absoluto, domínio da técnica e sintonia total com o equipamento. Quando um atleta supera um recorde olímpico, o feito representa o ápice de concentração e excelência técnica sob pressão máxima. Essas marcas não apenas impressionam pelos números, mas também por carregarem a história de dedicação e superação por trás de cada disparo. Carabina: quando a regularidade decide tudo Na categoria de carabina, cada décimo de ponto pode significar uma medalha — ou a ausência dela. O chinês Sheng Lihao alcançou um feito notável em Paris 2024, somando 252,2 pontos na final da carabina de ar 10m, um novo patamar técnico na história da prova. Já a sul-coreana Ban Hyojin quebrou o recorde classificatório feminino com 634,5 pontos, demonstrando um nível de precisão quase inatingível. Na modalidade de 50 metros três posições, Chiara Leone, da Suíça, brilhou com 464,4 pontos na final feminina, enquanto o chinês Zhang Changhong mantém o recorde masculino com 466,0 pontos — uma pontuação que exige perfeição em três posturas diferentes: ajoelhado, deitado e em pé. Pistola: o desafio entre calma e rapidez As provas de pistola misturam controle emocional e precisão em frações de segundo. Desde 2004, Mikhail Nestruev sustenta um recorde duradouro: 591 pontos na fase classificatória da pistola 10m. Em Tóquio 2020, Javad Foroughi escreveu seu nome na história ao atingir 244,8 pontos na final — uma pontuação que equilibra frieza e instinto. Entre as mulheres, Ranxin Jiang alcançou 587 pontos na classificatória e Oh Ye Jin chegou a 243,2 na final de Paris 2024. Já na prova da pistola 25 metros, Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o recorde com 38 acertos, reflexo de uma sequência impecável sob máxima tensão. Espingarda: precisão em movimento No Tiro ao Prato, o tempo de reação é mínimo, e a margem para erro, quase nula. Em Paris 2024, Nathan Hales bateu o recorde do trap com 48 acertos, enquanto Adriana Olivia surpreendeu com 45 no feminino, representando a Guatemala com destaque. O skeet masculino segue dominado por Vincent Hancock, que em Tóquio 2020 somou 59 acertos, conquistando sua terceira medalha de ouro consecutiva. Na versão feminina da mesma prova, Amber English brilhou com 56 acertos. Já na disputa por equipes mistas, os italianos Diana Bacosi e Gabriele Rossetti alcançaram um marco histórico na qualificação com 149 pontos — um resultado que evidencia a sincronia e confiança entre os dois atletas. Marcas que atravessam o tempo A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), acrescenta que alguns recordes transcendem o desempenho técnico. Oscar Swahn, da Suécia, continua sendo o atleta mais velho a conquistar uma medalha olímpica: prata aos 72 anos, em 1920. Já Kim Rhode, dos Estados Unidos, tornou-se ícone do tiro ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas entre 1996 e 2016 — uma façanha rara que comprova consistência em alto nível. A superação como essência A cada nova edição dos Jogos Olímpicos, as marcas do tiro esportivo continuam a ser desafiadas por atletas que se reinventam tecnicamente e mentalmente. Por trás de cada recorde está uma jornada marcada por disciplina, resiliência e busca pela perfeição. Mesmo com os avanços tecnológicos e ajustes nas regras, a essência da modalidade permanece firme: foco absoluto, precisão milimétrica e a coragem de ser melhor a cada disparo. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/
Precisão e drama nas telas: filmes baseados em snipers da realidade
28 MAI 2025
Filmes baseados em atiradores de elite que realmente existiram vão além da ação: mergulham na mente de soldados que enfrentaram batalhas externas e internas com a mesma intensidade. Ser sniper é operar no limite da técnica e da moral, onde um único disparo pode mudar o rumo de uma guerra — e a vida de quem atira. A seguir, a loja Milenium Armas, de Itapira (SP), destaca três filmes que retratam com profundidade a trajetória de snipers históricos, revelando os dilemas e as cicatrizes que acompanham esses guerreiros silenciosos. “Sniper Americano” (2014): o retorno mais difícil é para casa Baseado na autobiografia de Chris Kyle, o filme dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Bradley Cooper narra a trajetória do atirador mais letal da história militar dos Estados Unidos. Kyle acumulou mais de 160 mortes confirmadas durante a Guerra do Iraque, mas seu maior inimigo estava fora do campo de batalha: o trauma psicológico. A narrativa alterna entre cenas de combate intensas e os momentos de desconexão de Kyle com a vida civil. O longa não glamoriza a função de sniper, mas expõe seu peso emocional, mostrando que o soldado que volta da guerra nunca volta o mesmo. A atuação de Cooper e a direção sóbria de Eastwood conferem densidade e respeito a uma figura marcada pela precisão e pela dor. “Círculo de Fogo” (2000): o duelo invisível em Stalingrado Durante a Segunda Guerra Mundial, o soviético Vassili Zaitsev se tornou um símbolo de resistência na Batalha de Stalingrado. O filme, protagonizado por Jude Law e Ed Harris, transforma a guerra em um jogo psicológico entre dois snipers em lados opostos do front. Zaitsev e o major König travam um duelo de paciência em meio aos escombros da cidade, enquanto seus movimentos são observados com minuciosa atenção. A tensão não vem de tiroteios em massa, mas da espera, do silêncio e da estratégia minuciosa. Mais do que um filme de guerra, “Círculo de Fogo” é um estudo sobre controle, nervos de aço e sobrevivência. “A Batalha de Sevastopol” (2015): a precisão feminina de Lyudmila Pavlichenko Com 309 mortes confirmadas, Lyudmila Pavlichenko foi a mais letal sniper mulher da Segunda Guerra Mundial. O filme ucraniano destaca não apenas sua habilidade técnica, mas a pressão extra de ser mulher em um ambiente hostil e predominantemente masculino. A obra retrata sua transição de estudante universitária a combatente temida nas linhas de frente. O enredo percorre seu envolvimento no front, suas perdas pessoais e sua missão diplomática nos Estados Unidos, onde teve papel político importante. A atuação sensível de Yuliya Peresild confere humanidade à figura militar, revelando uma guerreira vulnerável, mas determinada. O pós-tiro: o impacto silencioso Em todos esses filmes, o ponto em comum é o silêncio que vem depois do disparo. O que define o legado desses snipers não é apenas a precisão com que agiram, mas o peso que carregaram após cada decisão fatal. As cicatrizes emocionais, os fantasmas da guerra e a luta por reconexão com a vida civil são retratados com autenticidade, oferecendo ao público um retrato mais profundo do que significa apertar o gatilho. O cinema transforma esses relatos reais em obras que nos aproximam da complexidade do ofício do sniper — uma profissão em que coragem e conflito interior caminham lado a lado. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/
Tiro esportivo paralímpico: técnica, resiliência e protagonismo brasileiro
26 MAI 2025
No cenário paralímpico, o tiro esportivo representa uma modalidade onde técnica, concentração e superação se encontram de forma singular. Adaptado para atletas com diferentes tipos de deficiência física, esse esporte vai além da competição: é uma celebração da capacidade humana de se reinventar e alcançar altos níveis de desempenho. Cada disparo carrega não apenas o peso da pontuação, mas também a história de resiliência dos competidores. Da estreia à evolução do tiro paralímpico O tiro esportivo adaptado teve sua estreia nos Jogos Paralímpicos de 1976, em Toronto, com provas exclusivamente masculinas. Quatro anos depois, as mulheres passaram a integrar o programa da modalidade, que vem evoluindo com constantes atualizações técnicas e regulatórias. As provas passaram a ser mistas e os sistemas de classificação funcional se tornaram mais precisos, promovendo igualdade entre os competidores. Atualmente, o esporte é regido por normas da ISSF (International Shooting Sport Federation), adaptadas pelo Comitê Paralímpico Internacional, o que garante um alto padrão técnico e justo para todos os participantes. As provas são disputadas com pistolas e carabinas de ar comprimido, em distâncias de 10, 25 e 50 metros, e os atletas podem competir nas posições de pé, deitado ou sentado, conforme sua classificação funcional. Classes e categorias em disputa As competições paralímpicas de tiro são divididas em duas principais categorias funcionais: SH1: Atletas com mobilidade reduzida, mas que conseguem segurar a arma sem apoio. SH2: Atiradores que necessitam de suporte mecânico para a arma, geralmente por ausência de mobilidade nos braços ou mãos. Cada ajuste técnico é padronizado para assegurar que a performance seja determinada pela habilidade esportiva e não pelas limitações físicas do atleta. A trajetória brasileira e a conquista inédita Embora o Brasil tenha participado da edição de 1976, foi apenas a partir dos Jogos de Pequim, em 2008, que o país passou a investir de forma estruturada no tiro esportivo paralímpico. Esse investimento estratégico culminou na histórica conquista de Alexandre Galgani nos Jogos de Paris 2024, marcando a primeira medalha paralímpica brasileira na modalidade. Galgani, que sofreu uma lesão medular aos 18 anos, reencontrou no tiro esportivo um propósito de vida. Compete na classe SH2 e venceu inúmeras barreiras até conquistar a prata na prova R5 (carabina de ar, 10 metros, posição deitado), com 254,2 pontos — ficando atrás apenas do francês Tanguy de la Forest e à frente da japonesa Mika Mizuta. A conquista simboliza não apenas um feito esportivo, mas o fortalecimento de uma modalidade que busca cada vez mais espaço e reconhecimento. Legado e perspectivas futuras A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), destaca que a medalha conquistada em Paris representa um marco para o esporte adaptado no Brasil, impulsionando novos talentos e abrindo caminho para investimentos em formação e estrutura. O Comitê Paralímpico Brasileiro tem se dedicado a ampliar o acesso e oferecer suporte técnico de alto nível, preparando uma nova geração de atiradores para os próximos ciclos. O tiro esportivo nas Paralimpíadas segue como um exemplo de que o esporte é, acima de tudo, um campo de possibilidades. Com precisão, estratégia e superação, os atletas paralímpicos continuam a redefinir os limites do desempenho humano. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse: https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml
Armas de cano curto: portabilidade com eficiência tática
23 MAI 2025
Pequenas no tamanho, grandes em funcionalidade — assim podem ser definidas as armas de cano curto. Desenvolvidas para situações onde o tempo e o espaço são limitados, essas armas oferecem rapidez, controle e facilidade de transporte. Com comprimento inferior a 30 cm, seu uso se tornou cada vez mais popular entre profissionais de segurança, civis autorizados e praticantes do tiro esportivo. Tipos e funcionalidades Projetadas para atuar com eficiência em distâncias curtas, essas armas priorizam ergonomia, leveza e facilidade de saque. Entre os principais modelos estão: Pistolas semiautomáticas: combinam capacidade elevada, agilidade na recarga e variedade de calibres. São comuns por sua versatilidade e desempenho confiável. Revólveres: reconhecidos por sua robustez e simplicidade de operação. Têm menor capacidade, mas são extremamente confiáveis em qualquer situação. Armas ultracompactas, como derringers ou pistolas de bolso, foram pensadas para máxima discrição, sendo ideais para emergências ou defesa em curtas distâncias. A escolha entre esses modelos depende do perfil de uso e da necessidade de ocultação, precisão e velocidade de resposta. Porte velado: discrição como vantagem estratégica Em ambientes urbanos, portar uma arma de forma discreta é essencial para quem busca proteção sem chamar atenção. As armas de cano curto permitem esse tipo de transporte, seja em coldres internos, bolsas táticas ou mochilas adaptadas. Essa capacidade de se manter oculta sem perder eficiência faz dessas armas as mais indicadas para autodefesa e porte fora de serviço. Apesar do tamanho compacto, continuam eficazes em distâncias de até 10 metros — limite comum em situações reais de defesa pessoal. Calibres mais comuns e desempenho adaptado As armas curtas operam com calibres como .38 SPL, .380 ACP, 9mm, .357 Magnum e .40 S&W. A menor extensão do cano reduz a velocidade do projétil, o que pode comprometer o alcance. No entanto, o uso de munições projetadas para esse tipo de arma compensa essa limitação. A precisão é ideal para distâncias curtas, e os avanços em tecnologia de munição e sistemas de mira ampliaram a eficácia desses modelos. A confiabilidade no disparo depende também de peças bem reguladas e prática constante com o equipamento. Uso legal e treinamento responsável No Brasil, a posse e o porte de armas de cano curto são regidos por normas específicas do Estatuto do Desarmamento e pelos regulamentos da Polícia Federal e do Exército. O porte velado requer autorização federal, enquanto CACs precisam do Certificado de Registro (CR). Mais do que possuir a arma, o essencial é estar preparado para usá-la com responsabilidade, domínio técnico e respeito à lei. Isso inclui: Conhecer a legislação atualizada; Treinar com regularidade; Realizar manutenção preventiva e verificações frequentes. A arma só será eficaz se o operador estiver física, emocional e tecnicamente preparado para lidar com ela. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse: https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/
Tiro ao Prato: instinto, técnica e precisão em alta velocidade
21 MAI 2025
Entre todas as modalidades do tiro esportivo, o tiro ao Prato se destaca por reunir precisão técnica, coordenação motora e agilidade mental em um só instante. O objetivo é simples na teoria: atingir um pequeno disco de argila lançado a grande velocidade antes que ele toque o chão. Na prática, trata-se de um confronto entre tempo e reflexo, onde a mínima hesitação compromete o acerto. Pratos em voo: o desafio veloz Os alvos, com cerca de 11 centímetros, são lançados por equipamentos automáticos a mais de 100 km/h, rompendo o ar em trajetórias diversas. Cada disparo exige leitura imediata da direção, do ângulo e da velocidade. Não há espaço para indecisão: o prato voa e desaparece em questão de segundos. Essa imprevisibilidade exige que o atirador atue quase por instinto, com o corpo e a mente alinhados em tempo real. Apesar de ter raízes na simulação da caça, o Tiro ao Prato evoluiu para um esporte de alta exigência técnica, com regras rigorosas e competições globais. O controle emocional é tão determinante quanto a habilidade de mirar, e o desempenho mental do atirador faz toda a diferença. Modalidades olímpicas: Fossa e Skeet O cenário competitivo do Tiro ao Prato inclui duas categorias principais nos Jogos Olímpicos: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Cada modalidade exige habilidades específicas, e o domínio está justamente na capacidade de adaptar-se às exigências de cada situação. Na Fossa, os alvos são lançados de forma aleatória à frente do atirador, que deve se adaptar rapidamente à direção. São cinco posições de tiro e dois disparos por prato. Já no Skeet, o trajeto é semicircular, com o atirador alternando entre oito posições. Os pratos surgem de duas torres opostas e cruzam o campo em trajetórias pré-definidas, exigindo precisão no tempo e ritmo constante. Estrutura competitiva e prática no Brasil No Brasil, o Tiro ao Prato é regulamentado conforme os padrões da Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF). Para competir ou praticar legalmente, é necessário possuir o Certificado de Registro (CR), a Guia de Trânsito (GT) e adquirir munição dentro das normas legais. Espingardas calibre 12 de dois canos são as mais utilizadas, e o ajuste do equipamento — como peso, coronha e gatilho — influencia diretamente no desempenho. A legalidade, a ética esportiva e a responsabilidade caminham juntas, exigindo do atirador uma postura profissional mesmo nos treinos recreativos. Mais que um esporte, uma experiência transformadora A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que o Tiro ao Prato não se resume ao desafio técnico: a prática desenvolve o autocontrole, a capacidade de concentração e a resiliência em situações de pressão. Ao desafiar o praticante a agir com precisão em frações de segundo, o esporte se torna uma verdadeira escola de equilíbrio mental. Presente desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o Tiro ao Prato segue firme como uma das modalidades mais tradicionais e respeitadas do circuito esportivo mundial. E no Brasil, com uma base de praticantes cada vez maior, o esporte continua a crescer, renovando seu prestígio e atraindo novos talentos. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo
Erros que atrapalham sua evolução no tiro esportivo — e como superá-los
19 MAI 2025
Melhorar no tiro esportivo não depende apenas do número de disparos realizados. É um processo que exige técnica, autocorreção e compreensão dos próprios limites. Muitos dos obstáculos enfrentados por atiradores decorrem de erros simples, mas persistentes — e são esses detalhes que, quando corrigidos, desbloqueiam o verdadeiro progresso. A arma errada para o momento errado Escolher uma carabina mal ajustada ao nível de habilidade pode tornar o início no esporte frustrante. A tentação de adquirir modelos mais caros ou potentes, sem domínio técnico, é um erro comum. Armas mais simples e de fácil manuseio são mais eficazes para aprender fundamentos com qualidade. O ideal é buscar orientação e testar diferentes opções antes de investir. Segurança deixada em segundo plano Mesmo entre praticantes mais antigos, a segurança pode ser negligenciada. Nunca se deve assumir que uma carabina está descarregada ou que um ambiente informal dispensa cuidados. Óculos de proteção, atenção à linha de tiro e disciplina com o manejo da arma são indispensáveis. A segurança é a base sobre a qual todo o restante deve ser construído. Descuido com a manutenção A precisão de uma carabina depende diretamente de sua condição mecânica. Sujeira no cano, lubrificação excessiva ou peças danificadas afetam o rendimento da arma. A inspeção deve ser constante e rigorosa. Ignorar a manutenção é comprometer tanto o desempenho quanto a durabilidade do equipamento. Munição incompatível Chumbinhos de baixa qualidade ou inadequados ao calibre e à proposta do treino afetam diretamente o agrupamento. Testar projéteis diferentes, manter a regularidade nos lotes usados e observar o comportamento balístico são atitudes essenciais. Variar o tipo de munição sem critério impede que o atirador entenda o próprio desempenho. Mirar com a luneta desajustada Muitos acreditam que basta instalar a luneta e começar a atirar. No entanto, foco e paralaxe precisam estar corretamente configurados para a distância desejada. Sem essa regulagem, mesmo tiros bem executados podem sair do ponto visado. A precisão só se consolida quando o sistema ótico está alinhado à técnica. Falta de cronografia Ignorar a medição da velocidade dos disparos é perder a chance de detectar oscilações e ajustar parâmetros. O uso de cronógrafo, especialmente em carabinas PCP, permite identificar perdas de rendimento e calibrar o sistema de ar. Medir a velocidade do projétil não é luxo: é parte do controle técnico do equipamento. Corpo desalinhado, resultado comprometido A postura interfere diretamente na estabilidade e na mira. Pés desalinhados, ombros tensos ou posição desequilibrada do tronco são erros comuns que afetam até os atiradores mais experientes. O ideal é alinhar o corpo, encontrar um centro de equilíbrio e manter consistência nas posições, inclusive ao alternar entre diferentes estilos de tiro. Empunhadura errada e gatilho mal acionado A arma deve ser segurada com firmeza, mas sem rigidez. O controle está na estabilidade, não na força excessiva. O disparo, por sua vez, deve ser suave, com acionamento progressivo do gatilho. O chamado “disparo surpresa” evita movimentos involuntários e ajuda a manter o foco no alvo. Ignorar os fundamentos do tiro A base, a respiração, a visada e a quebra do gatilho são pilares do disparo preciso. Negligenciar qualquer um deles gera inconsistência. Saber o que cada etapa representa e como ela interfere no conjunto é o que permite executar disparos conscientes. A repetição sem correção só reforça erros. Treinar sem método Treinos mal estruturados produzem pouca evolução. Variar condições de luz, distância, posição e ambiente faz parte da formação de um atirador completo. Sem técnica, o treino vira repetição de falhas — e não ferramenta de progresso. Esquecer da lei e das boas práticas Desconhecer as normas locais sobre o uso de carabinas de pressão pode levar a problemas legais desnecessários. Transportar o equipamento sem cumprir exigências legais ou treinar em locais não autorizados coloca o atirador em situação de risco jurídico. Informar-se é parte da prática responsável. Evoluir sozinho é mais difícil A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), orienta que buscar mentoria, participar de clubes e integrar-se a comunidades de tiro acelera o aprendizado. Com acompanhamento, os erros são corrigidos mais cedo, e o feedback qualificado fortalece o desenvolvimento. O crescimento no tiro esportivo é mais sólido quando há troca de experiências! Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse: https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/
Precisão no tiro de pressão: o segredo está nos detalhes
16 MAI 2025
No tiro de pressão, ser preciso não significa apenas acertar o alvo — significa compreender tudo que interfere no trajeto do projétil e agir para minimizar essas interferências. Cada disparo é resultado de uma cadeia de escolhas e ações que vão desde o tipo de carabina até o controle do próprio corpo. Dominar a precisão é um processo construído com técnica, sensibilidade e repetição qualificada. Equipamento: o ponto de partida Escolher bem a carabina é o primeiro passo. Modelos com cano fixo são mais estáveis do que os basculantes, pois mantêm a linha de tiro mais consistente. Sistemas com gás RAM reduzem a vibração e garantem desempenho mais regular. Entre os atiradores que priorizam excelência, as carabinas PCP são as favoritas, oferecendo suavidade e recuo praticamente nulo — características ideais para tiros mais longos e controlados. Munição certa para cada arma Um erro comum entre iniciantes é achar que qualquer chumbinho serve. A realidade é que cada arma reage de maneira diferente a diferentes tipos de projétil. Testar marcas e pesos é fundamental. Os de cabeça chata são melhores para alvos de papel; os arredondados, para estabilidade em distâncias médias; projéteis pesados oferecem maior precisão em longos alcances. A escolha do chumbo influencia diretamente a consistência dos resultados. O papel da luneta Uma luneta mal ajustada compromete até o melhor equipamento. O foco deve ser regulado conforme a distância, assim como a paralaxe, para evitar distorções no ponto de impacto. A regulagem correta garante nitidez e precisão. Mesmo pequenos desvios de configuração podem afetar o desempenho de forma significativa, especialmente em distâncias maiores. Técnica corporal e respiração A precisão não depende apenas da arma: o corpo também participa do disparo. Os pés devem estar bem posicionados, o tronco alinhado e os braços firmes. O ideal é disparar durante a pausa natural entre a expiração e a inspiração. Esse breve momento de estabilidade respiratória reduz oscilação e melhora o controle sobre a mira. O gatilho deve ser pressionado de forma gradual, sem trancos. Essa técnica, conhecida como “disparo surpresa”, evita movimentos involuntários e ajuda a manter a arma estável até o instante do disparo. Manutenção: precisão duradoura Mesmo uma carabina de alto desempenho falha sem cuidados regulares. O cano deve ser limpo com frequência, usando escovas adequadas e solventes específicos. É preciso evitar excesso de óleo nas peças móveis. Verificações periódicas no sistema de compressão, nas vedações e na luneta mantêm o equipamento em condições ideais de funcionamento. Treinamento com propósito A loja Milenium Armas, de Itapira (PS), adverte que treinar sem método é repetir erros. O treino de precisão deve alternar entre disparos isolados — que permitem foco total na técnica — e séries contínuas para desenvolver ritmo e repetição consciente. Ambientes abertos exigem sensibilidade ao vento, o que pode ser treinado observando folhas, galhos e outros sinais sutis. Com o tempo, o atirador aprende a ajustar seus disparos mesmo diante de variáveis externas. Calibre e distância: efeitos combinados Carabinas de calibre 4,5 mm são rápidas e ideais para precisão em distâncias curtas e médias. Já o calibre 5,5 mm proporciona mais impacto, mas exige mais habilidade técnica para manter a precisão em distâncias maiores. A relação entre calibre, distância e controle técnico define o sucesso de um tiro de alto nível. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse: https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa
A hora do impacto: como funciona a balística terminal
14 MAI 2025
O estudo da balística terminal foca no que acontece quando um projétil atinge seu alvo — o momento mais crítico de toda a trajetória. Ao contrário da balística interna, que trata do projétil ainda dentro da arma, e da balística externa, que acompanha seu percurso no ar, a terminal concentra-se nos efeitos ao colidir com tecidos vivos ou superfícies materiais. É nesse instante que a energia cinética acumulada se converte em trauma, destruição e, muitas vezes, em informações valiosas para a ciência forense. O que determina os efeitos de um impacto? A intensidade e o padrão de lesão resultantes de um disparo variam conforme as propriedades do projétil e as características do tecido atingido. Velocidade, massa, calibre, forma e comportamento terminal (expansão, fragmentação ou guinada) influenciam profundamente os danos. Projéteis expansivos, como os de ponta oca, ampliam a área de destruição ao abrir-se dentro do corpo, aumentando a transferência de energia por centímetro percorrido. Tecidos com elasticidade reduzida, como fígado ou cérebro, são mais vulneráveis à cavitação — fenômeno onde o deslocamento abrupto de fluidos internos forma cavidades temporárias muito maiores que o canal permanente deixado pelo projétil. Três formas principais de dano A balística terminal identifica três mecanismos predominantes de lesão: Laceramento e esmagamento: dano direto causado pelo projétil ao abrir caminho pelo tecido. Cavitação: a formação de cavidades temporárias, que esticam e rasgam estruturas ao redor do trajeto. Onda de choque: variações de pressão provocadas por projéteis de alta velocidade, capazes de danificar órgãos próximos mesmo sem contato direto. Em órgãos como o baço, o impacto da cavitação pode ser tão severo que causa ruptura mesmo longe do trajeto da bala. Ferimentos e suas classificações Os ferimentos balísticos são classificados em: Penetrantes: quando o projétil permanece dentro do corpo. Perfurantes: com orifício de entrada e de saída. Avulsivos: quando há perda de tecido significativa, comum com munições de alta energia. A medicina forense valoriza a análise das feridas: as de entrada costumam ser mais regulares, enquanto as de saída são mais amplas e irregulares. Ferimentos a curta distância podem conter resíduos de pólvora e sinais térmicos. Em disparos encostados, o efeito da expansão dos gases pode causar destruição interna desproporcional ao calibre. Comportamento imprevisível dos projéteis A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que a trajetória de uma bala dentro do corpo raramente é linear. Ossos, músculos e fluidos desviam ou giram o projétil, alterando sua rota e complexificando o padrão de lesão. Fraturas ósseas geram fragmentos secundários que agem como projéteis adicionais, e em ossos do crânio, pode ocorrer o chamado “efeito buraco de fechadura”. Além disso, há casos raros como embolia por projétil, em que fragmentos entram na corrente sanguínea, e plumbismo crônico, quando fragmentos de chumbo alojados intoxicam o organismo ao longo do tempo. Para saber mais sobre balística terminal, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/
Armas de fogo: a trajetória de um artefato que moldou o mundo
12 MAI 2025
Poucos objetos atravessaram tantos séculos com tanto impacto quanto as armas de fogo. De invenção acidental à peça central em guerras, revoluções e políticas de segurança, elas acompanham a história humana como testemunhas e protagonistas dos maiores conflitos. A evolução desse artefato é, ao mesmo tempo, um reflexo do avanço tecnológico e da transformação das estratégias de poder ao longo dos séculos. Da pólvora chinesa aos primeiros disparos A jornada começa no século X, quando alquimistas chineses criam a pólvora ao buscar um elixir da imortalidade. Inicialmente usada em fogos de artifício e rituais, logo ganha outra função: a militar. Armas rudimentares como o "lance de fogo", feitas de bambu e papel, lançavam fragmentos e labaredas — um prelúdio para os canhões portáteis que surgiriam no século XIII, como o Canhão de Heilongjiang. Com as conquistas mongóis, esse conhecimento chega ao Oriente Médio e à Europa. Em 1260, canhões primitivos aparecem na Batalha de Ain Jalut, e, no século XIV, o Cerco de Calais marca a entrada da artilharia no cenário europeu. Era o início de uma revolução bélica! Arquebus e mosquete: poder individualizado O século XV testemunha a introdução da arquebus, primeira arma de fogo portátil a ganhar relevância nos exércitos. Sua sucessora, o mosquete, amplia o poder de fogo individual e transforma o combate de infantaria. Essas armas alteraram a lógica das batalhas, deslocando a força do combate corpo a corpo para o alcance e a organização tática. Com isso, impérios como o Otomano e potências europeias moldaram novas doutrinas militares, baseadas na combinação entre infantaria armada e artilharia pesada. Inovação mecânica e industrialização do combate O uso da pederneira no século XVIII substitui os sistemas de mecha e garante maior confiabilidade, inclusive em ambientes úmidos. A baioneta passa a integrar o armamento padrão, permitindo transição entre disparo e combate direto. Já no século XIX, a Revolução Industrial multiplica a produção de armas e inaugura modelos como o revólver Colt e os rifles de repetição. A Guerra Civil Americana é um laboratório dessas inovações, com armas como o rifle Springfield elevando o patamar da precisão e da cadência de tiro. O século XX e a era da automação A metralhadora Maxim, de 1884, inaugura a era automática. Seu uso na Primeira Guerra Mundial consolida o conceito de guerra de posições e fogo contínuo. Já na Segunda Guerra, surgem marcos históricos como o fuzil M1 Garand, o StG 44 e o AK-47 — este último, símbolo de resistência, revolução e cultura geopolítica. O século XX transformou a arma de fogo de simples equipamento de combate em ícone político, social e até cinematográfico. Filmes, músicas, discursos e constituições, como a Segunda Emenda dos EUA, reforçam essa presença simbólica no cotidiano global. Armas inteligentes e o novo cenário ético Hoje, vivemos uma nova fase, marcada por armas com sistemas digitais, inteligência artificial, rastreamento balístico e até drones armados. A precisão é milimétrica; os riscos, globais. A evolução tecnológica levanta debates urgentes sobre responsabilidade, segurança e os limites do uso de armamento automatizado. Ao mesmo tempo em que as armas se tornam mais eficientes, cresce a necessidade de regulamentações compatíveis com os desafios do presente. Reflexo de épocas, expressão de conflitos Do bambu ao cano eletrônico, cada inovação em armas de fogo carrega a marca de seu tempo. Elas foram ferramentas de dominação, resistência, defesa e conquista — e continuam a influenciar não apenas o campo de batalha, mas também o debate público e as políticas internacionais. Mais do que objetos, as armas de fogo são testemunhas silenciosas da engenhosidade humana — e de seus conflitos mais complexos. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/
Quando a fama encontra a precisão: celebridades no tiro esportivo
09 MAI 2025
O tiro esportivo, por muito tempo associado a forças militares e competições profissionais, também conquistou espaço entre celebridades do cinema, da televisão e do esporte. O que começa como treinamento para um papel ou curiosidade pessoal, frequentemente evolui para verdadeira admiração pela técnica, disciplina e controle que esse esporte exige. A prática com armas vai além da cena: é ferramenta de autoconhecimento, superação e precisão emocional. A arte de interpretar exige precisão real Keanu Reeves talvez seja o caso mais emblemático. Desde a estreia de John Wick em 2014, o ator passou a treinar intensamente com armas de fogo para conferir realismo às cenas de ação. Em parceria com o centro Taran Tactical Innovations, Reeves desenvolveu técnicas reais de tiro dinâmico. Um vídeo dele treinando ao vivo, com múltiplos alvos e diferentes armas, viralizou nas redes, revelando ao mundo que seu domínio técnico vai muito além da atuação. O desempenho impressionante de Keanu Reeves nos filmes é reflexo direto de sua dedicação nos estandes de tiro. Lewis Hamilton: do autódromo para o campo de tiro Conhecido mundialmente pelas pistas da Fórmula 1, Lewis Hamilton surpreendeu ao demonstrar habilidade notável no tiro esportivo. Visitando o mesmo centro que Reeves, Hamilton rapidamente se adaptou ao manuseio de armas e surpreendeu os instrutores com seu controle corporal e foco. O registro de seu treinamento viralizou, mostrando que o britânico é tão preciso com o gatilho quanto com o volante. Sua experiência reforça a ideia de que o tiro esportivo pode dialogar com outras áreas de alta performance. Angelina e Brad: confiança e técnica além das telas Durante as filmagens de "Sr. & Sra. Smith" (2005), Angelina Jolie e Brad Pitt passaram por rigoroso treinamento com armas reais. Jolie relatou que esse processo aprofundou a confiança entre o casal e exigiu enorme responsabilidade. A experiência teve tanto impacto que anos depois Pitt presenteou Jolie com uma sala de tiro em sua própria casa. Mais do que compor personagens, o treinamento serviu como um exercício de parceria, atenção e segurança. Atores brasileiros também entram em cena No Brasil, atores como Vanessa Giácomo e Danni Suzuki buscaram formação técnica para dar mais veracidade a seus papéis. Vanessa se preparou no Projac para interpretar uma policial na novela "Pega Pega" (2017), enquanto Suzuki viajou aos Estados Unidos para treinar com armas reais para a série "Arcanjo Renegado" (2020). Já Fiorella Mattheis compartilhou nas redes sua experiência em um campo de tiro durante uma viagem internacional para a República Dominicana, revelando entusiasmo pela prática. Esses casos mostram que o comprometimento artístico inclui, cada vez mais, a vivência real daquilo que será encenado. Entre o hobby e a disciplina esportiva A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), destaca que muitos desses famosos acabaram transformando a prática do tiro esportivo em um hobby. Além do aspecto técnico, o esporte contribui para o desenvolvimento de habilidades mentais como foco, controle emocional e autoconfiança. Com mais de um milhão de praticantes no Brasil, o tiro esportivo cresce também como uma ferramenta de fortalecimento pessoal — e seu apelo entre celebridades reforça essa percepção pública. O tiro esportivo deixou de ser apenas uma exigência de roteiro e tornou-se uma forma legítima de expressão pessoal, foco e preparo emocional. Seja nas telonas ou fora delas, o envolvimento de artistas e atletas com o universo das armas mostra que há um profundo respeito pelo esporte, suas regras e benefícios. Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse: https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro
Livro conta história de brasileiro lendário no tiro de precisão militar
07 MAI 2025
Entre os nomes mais marcantes da história das Forças Armadas do Brasil, um se destaca de forma singular: o do sargento Marco Antônio de Souza, conhecido pelo codinome “Assombroso”. Reverenciado como o maior atirador de elite da história do Exército Brasileiro, sua trajetória é agora conhecida pelo grande público por meio da obra “Eu, Minha Arma e o Alvo”, lançada em 2025 pela editora Rocco, escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas. Origens humildes, talento nato Nascido em 21 de dezembro de 1964, no Rio de Janeiro, Marco cresceu em um ambiente modesto, mas carregado de disciplina militar. Filho de ex-militar, teve contato com armas ainda pequeno, usando uma carabina esquecida pelo irmão para treinar no mato por conta própria. Foi nesse cenário silencioso que despertou, por instinto, o dom que o colocaria entre os maiores snipers do mundo. A presença constante de tropas da Brigada Paraquedista na vizinhança o inspirou desde cedo. Aos 18 anos, em 1983, ingressou oficialmente no Exército, já demonstrando uma pontaria incomum e um senso de disciplina acima da média. Da elite da elite: o caçador das Forças Especiais Ainda jovem militar, Marco foi selecionado para o recém-formado 1º Batalhão de Forças Especiais. De 80 candidatos, apenas nove foram aprovados — ele entre os escolhidos. A partir daí, sua formação se intensificou sob tutela de nomes como Subtenente Deusdedit Cortes e Tenente Roberto Queiroz. Marco passou a atuar como “caçador”, o termo nacional para sniper, alcançando níveis de precisão e autocontrole que se tornariam referência entre seus pares. Haiti: o cenário da consagração Em 2006, Marco foi designado para a missão de paz da ONU no Haiti. Aos 42 anos, já experiente, atuou em operações de retomada de áreas dominadas por facções, com desempenho impecável. Em regiões como Cité Soleil, considerada uma das mais perigosas do planeta, seus disparos — todos certeiros — foram decisivos. Neutralizou alvos armados com risco extremo e salvou inúmeras vidas, incluindo a de uma enfermeira soterrada após o terremoto de 2010. Técnica apurada e domínio do equipamento Entre seus instrumentos de trabalho, destacava-se o fuzil Heckler & Koch PSG-1, calibre 7,62mm, combinado com munição Lapua. A simbiose entre homem e arma era tão natural que parecia uma extensão de seu corpo. Cada disparo era o resultado de cálculo meticuloso e absoluto controle emocional — marcas registradas de sua atuação. Além do Haiti, Assombroso esteve envolvido em operações na Amazônia, no combate ao garimpo ilegal, sempre com discrição e excelência. O legado de Assombroso Aposentado desde 2013, Marco Antônio de Souza seguiu ativo como instrutor de elite, formando novos caçadores nas fileiras das Forças Especiais. Sua imagem permanece eternizada no Centro de Instrução de Caçadores de Forças Especiais — uma homenagem à sua relevância tática e simbólica para o Exército Brasileiro. Hoje, sua história vai além dos quartéis. Indicado pela loja Milenium Armas, de Itapira (SP), o livro “Eu, Minha Arma e o Alvo” eterniza não só o homem por trás da mira, mas também o exemplo de honra, disciplina e sacrifício silencioso em nome do país. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html
Felipe Wu brilha e lidera o Brasil na Copa do Mundo de Tiro Esportivo
05 MAI 2025
A participação brasileira na Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, realizada no último mês de abril, em Lima, no Peru, destacou-se por conquistas significativas e pela consolidação do Brasil como uma potência emergente na modalidade. Com uma delegação composta por 11 atletas, o país demonstrou evolução técnica e competitiva, refletindo o investimento contínuo no esporte. Felipe Wu: retorno triunfal ao pódio O grande destaque da competição foi Felipe Wu, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Após nove anos sem conquistar uma medalha individual na Copa do Mundo, Wu brilhou na final da pistola de ar 10m, alcançando 241 pontos e garantindo a prata. O ouro ficou com o chinês Hu Kai, que obteve 246.4 pontos, enquanto o indiano Saurabh Chaudhary completou o pódio com 219.1 pontos. Wu expressou sua satisfação com o resultado, destacando o alto nível técnico da prova e a importância de iniciar o ciclo olímpico rumo aos Jogos Olímpicos de Los Angeles de 2028 com uma performance sólida. Desempenho da delegação brasileira Além de Felipe Wu, outros atletas brasileiros participaram da competição, demonstrando o crescimento do país na modalidade: Caio de Almeida: alcançou 569 pontos na fase classificatória da pistola de ar 10m, ficando na 20ª posição. Marina Alves: obteve 568 pontos na mesma prova feminina, terminando em 18º lugar. A equipe brasileira também competiu em outras modalidades, como carabina e tiro ao prato, evidenciando a diversidade e o desenvolvimento do tiro esportivo no país. Impacto e perspectivas futuras A atuação brasileira em Lima reforça o compromisso com o aprimoramento técnico e a busca por resultados expressivos em competições internacionais. O retorno de Felipe Wu ao pódio serve como inspiração para novos atletas e evidencia o potencial do Brasil no cenário global do tiro esportivo. Com o apoio de instituições como a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), a loja Milenium Armas, de Itapira (SP), espera que o país continue a investir na formação de atletas e na participação em eventos de alto nível, visando consolidar sua posição entre as principais nações da modalidade. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse: https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml
Gigantes da mira: os nomes eternos do tiro olímpico
02 MAI 2025
Enquanto outros esportes brilham sob os holofotes da velocidade e da força, o tiro esportivo se impõe na discrição. Não há aplausos entre os disparos, nem comemorações ruidosas a cada ponto: há silêncio, precisão e um domínio mental que beira o absoluto. É nesse ambiente de controle extremo que surgiram alguns dos atletas mais marcantes da história dos Jogos Olímpicos. Presente desde a edição inaugural em Atenas 1896, o tiro esportivo consagrou nomes que transformaram a prática em arte e a regularidade em legado. Eles não apenas venceram, mas definiram o que é excelência em um dos esportes mais exigentes do calendário olímpico. Carl Osburn: o pioneiro insuperável No início do século XX, um oficial da Marinha dos EUA estabeleceu um padrão que ainda hoje impressiona. Carl Osburn, ativo entre 1912 e 1924, acumulou 11 medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro. Em 1920, foi ao pódio seis vezes em uma única edição — algo raríssimo mesmo em esportes de múltiplas provas. Por décadas, Osburn foi o atleta olímpico mais premiado dos Estados Unidos, sendo superado apenas por nomes como Michael Phelps e Mark Spitz, da natação. No mundo do tiro, sua performance permanece como uma referência quase inalcançável. Kim Rhode: precisão e longevidade em uma só atleta Se Osburn representa o passado glorioso, Kim Rhode simboliza a resistência do presente. A norte-americana fez história ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, entre 1996 e 2016 — um feito único em competições individuais. Sua trajetória teve início ainda na adolescência, com 17 anos, e rendeu três ouros, uma prata e dois bronzes, em diferentes fases da vida e em modalidades distintas, como skeet e fossa olímpica. Sua regularidade transformou sua carreira em um marco histórico do esporte. Outros nomes que eternizaram o tiro olímpico Além de Osburn e Rhode, o tiro olímpico guarda outras figuras lendárias que marcaram época com atuações de tirar o fôlego — silenciosamente: Willis A. Lee (EUA): brilhou em 1920 com sete medalhas, sendo cinco de ouro, reforçando a tradição americana. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): especialista em alvos móveis, modalidade já extinta, conquistou cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924. Alfred Lane (EUA): um dos destaques das primeiras edições, levou cinco ouros e um bronze em provas de pistola. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega): juntos, colecionaram 15 medalhas, consolidando a Noruega como referência no esporte no início do século XX. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): ícone da era moderna, entre 2004 e 2016 conquistou quatro ouros e duas pratas em provas de pistola, elevando o nível técnico da Ásia nas disputas. O modelo americano e sua hegemonia histórica O domínio dos Estados Unidos no tiro olímpico não é fruto do acaso. O país combina cultura armamentista, base militar estruturada e incentivo à formação técnica, o que cria um terreno fértil para o surgimento de atletas de alto nível. Além de Osburn, Lee e Rhode, o time norte-americano formou medalhistas como Matthew Emmons, Gary Anderson e Lones Wigger, ampliando sua presença constante entre os melhores do mundo. A disciplina invisível que forma lendas A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), reconhece que o tiro esportivo talvez não tenha a popularidade das provas de velocidade ou a emoção das finais coletivas, mas sua exigência psicológica é considerada das mais intensas dos Jogos. Cada medalha traduz anos de preparação meticulosa, autocontrole extremo e constância técnica absoluta. Os grandes nomes do esporte — de diferentes épocas e países — representam mais do que medalhistas: são exemplos de resiliência, disciplina e foco inabalável. Suas conquistas inspiram novas gerações que, diante do alvo, sabem que vencer exige mais do que acertar: exige estar completamente presente, em corpo, mente e alma. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Tiro esportivo em família: laços, legado e precisão compartilhada
30 ABR 2025
No universo do tiro esportivo, há algo que vai muito além do desempenho técnico e da busca por medalhas. É a possibilidade de viver o esporte em família, transformar o treinamento em tempo de qualidade e criar uma história conjunta marcada por respeito, disciplina e superação. Para muitos brasileiros, o estande de tiro não é apenas um local de prática, mas um ponto de encontro entre gerações. Em cada disparo, existe um gesto passado adiante. Em cada orientação dada por um pai, um irmão ou uma avó, há mais do que técnica — há afeto, memória e vínculo. O tiro esportivo, assim, assume um papel que transcende o esporte: o de manter vivas tradições e aproximar pessoas. Os primeiros passos: da curiosidade à paixão Para muitas crianças, o contato com o tiro esportivo acontece de forma natural: acompanhando os pais nos clubes, observando treinos e torcendo nas arquibancadas. Esse contato inicial, repleto de admiração e curiosidade, logo se transforma em prática. E, quando bem orientado, o esporte passa a fazer parte da identidade familiar. Foi assim com Geovana Meyer, atleta olímpica (Paris-2024), que começou ainda criança, ao lado do pai e do avô. Sua jornada mostra como o ambiente familiar pode ser o berço não apenas de um talento esportivo, mas de uma paixão duradoura cultivada com cuidado. Dentro de casa, nascem campeões Histórias como a de Geovana se repetem pelo Brasil. Jaime Saldanha Jr., grande nome do Tiro Prático, iniciou a prática aos nove anos, sob o olhar atento do pai — uma parceria que se estendeu para a vida profissional. Já no Tiro ao Prato, Roberto Bortolozzo representa uma tradição que se fortaleceu com a presença constante de seus familiares nos bastidores e nas arquibancadas. Esses exemplos revelam algo essencial: quando a família se envolve, o talento floresce com mais força, mais constância e mais motivação. Educação, disciplina e segurança A prática do tiro, sob orientação adequada, torna-se uma poderosa ferramenta educativa. Em vez de gerar qualquer estímulo à agressividade, o tiro esportivo promove calma, autocontrole e foco. Os jovens aprendem a lidar com regras, com a necessidade de concentração e com a responsabilidade que o manuseio de uma arma exige. Além disso, para famílias que já possuem armas legalizadas em casa, ensinar o uso correto — com ética e segurança — é um passo importante para prevenir acidentes e formar adultos conscientes e preparados. A força e o protagonismo feminino no estande Se antes o ambiente do tiro era dominado por homens, hoje isso já mudou — e continua mudando. Cada vez mais mulheres têm se destacado como atiradoras, instrutoras e competidoras, muitas vezes iniciadas no esporte por incentivo familiar. O que antes era espaço de exceção, agora é território de presença. Ver mães, filhas e irmãs lado a lado em competições é reflexo de um esporte que se renova, que acolhe e que valoriza o protagonismo feminino sem distinção. Clubes de tiro: mais do que locais de treino Nos clubes, o que se vê são famílias inteiras dividindo a mesma paixão. Competições mistas, eventos festivos, premiações em conjunto, churrascos e viagens para torneios tornam o ambiente muito mais do que esportivo: é também social, afetivo e comunitário. Muitos pais e mães não apenas treinam com os filhos, mas também participam da organização dos clubes, se envolvem nas gestões e ajudam a promover eventos, criando um ecossistema esportivo e familiar ao mesmo tempo. Mais do que acertos: um legado emocional Os benefícios do tiro esportivo em família vão muito além da técnica. Trata-se de um estilo de vida compartilhado, de uma rede de apoio mútua e de um tempo de qualidade genuíno entre pessoas que se amam. Num mundo cada vez mais acelerado, o esporte se apresenta como um convite à conexão verdadeira. Treinar juntos, competir juntos, torcer juntos. O verdadeiro prêmio, para muitos, não está na medalha pendurada no peito, mas no laço invisível que se fortalece a cada prova, a cada orientação, a cada conquista coletiva. Convidamos você e toda a sua família a conhecer os produtos da loja Milenium Armas, de Itapira (SP)! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Entenda como o cano longo potencializa desempenho e estabilidade
28 ABR 2025
As armas de cano longo desempenham um papel crucial no universo armamentista, destacando-se por sua capacidade de unir precisão, potência e alcance em uma só plataforma. Caracterizadas pelo cano com mais de 40 centímetros, essas armas oferecem vantagens balísticas que as tornaram indispensáveis em competições esportivas, operações militares, controle de fauna e atividades de segurança pública. O formato e o comprimento do cano impactam diretamente o comportamento do projétil, otimizando sua velocidade, energia e estabilidade ao longo do trajeto. Assim, as armas de cano longo se firmam como ferramentas de alta performance para quem exige excelência no disparo. A influência decisiva do comprimento do cano O cano mais longo permite que o projétil percorra uma distância maior sob o efeito dos gases da pólvora, acelerando de maneira mais eficaz e mantendo maior pressão interna. Isso resulta em velocidades superiores e trajetórias mais estáveis, proporcionando disparos de maior alcance e impacto. Além disso, a estrutura alongada oferece melhor ergonomia, reduzindo a percepção de recuo e favorecendo disparos controlados, mesmo em calibres mais potentes. Essas características fazem das armas de cano longo as preferidas em situações que exigem precisão máxima e alta eficiência energética. Diversidade de modelos e funções específicas As armas de cano longo se ramificam em diferentes categorias, cada uma com propósitos próprios: Rifles: Com cano raiado, são perfeitos para tiros de longa distância com alto nível de precisão, utilizados em esporte e caça. Carabinas: Mais leves e compactas, mantêm boa precisão, ideais para ações que exigem mobilidade em espaços limitados. Fuzis: De calibres maiores, podem operar no modo semiautomático ou automático, sendo fundamentais para forças armadas e policiais. Espingardas (shotguns): Disparam cartuchos com múltiplos projéteis, atuando com eficiência em distâncias curtas, tanto para defesa quanto para caça. Fuzis de precisão (snipers): Especialmente projetados para disparos certeiros a longas distâncias contra alvos específicos. Metralhadoras leves: Armamentos de uso militar, destinados a prover suporte de fogo com alta cadência de disparos. Existem ainda os modelos bullpup, que reposicionam o mecanismo de disparo atrás do gatilho, permitindo um cano longo em uma estrutura geral mais compacta — solução eficiente para quem precisa de equilíbrio entre desempenho e mobilidade. Principais contextos de uso A versatilidade das armas de cano longo se reflete em sua ampla gama de aplicações: Tiro esportivo: Essenciais em provas de precisão e velocidade, onde a constância dos disparos é crucial. Caça: Oferecem o alcance e a potência necessários para atingir alvos à distância com precisão controlada. Segurança pública: Utilizadas em operações táticas e patrulhamentos, garantindo eficiência em situações críticas. Forças armadas: Fundamentais em combates diretos, missões de reconhecimento e apoio de fogo. Vantagens técnicas que fazem a diferença Entre os benefícios mais evidentes das armas de cano longo, destacam-se: Maior alcance efetivo, vital para disparos em distâncias ampliadas; Controle superior do recuo, que eleva a precisão nos tiros sucessivos; Energia de impacto ampliada, maximizando a eficácia do disparo; Estabilidade estrutural, indispensável para tiros repousados ou apoiados; Adaptação a diversas necessidades, com modelos próprios para esporte, segurança ou recreação. Uso responsável e capacitação constante Operar uma arma de cano longo vai além da técnica: exige consciência e responsabilidade. Conhecer as características do equipamento, treinar regularmente e respeitar a legislação vigente são práticas obrigatórias para garantir segurança, eficácia e bom uso. Conclusão Símbolo de desempenho elevado, as armas de cano longo continuam sendo a melhor escolha para quem busca potência, precisão e confiabilidade. Seja para competir, caçar, proteger ou atuar em missões estratégicas, essas armas proporcionam vantagem técnica inigualável — sempre condicionada ao uso consciente e capacitado. Dominar seu manuseio é essencial para explorar ao máximo todo o seu potencial balístico. Aproveite a oportunidade venha conhecer as armas de cano longo, entre outros produtos, da loja Milenium Armas, de Itapira (SP)! Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
.22 LR: o calibre que ensina, compete e protege
25 ABR 2025
Entre os diversos calibres presentes no universo das armas de fogo, poucos conseguiram alcançar a projeção e a longevidade do .22 Long Rifle — o popular .22 LR. Esse cartucho, cuja criação remonta ao final do século XIX, conquistou seu espaço não apenas pela tradição, mas por unir qualidades técnicas que o colocam como protagonista em inúmeros contextos: da iniciação ao tiro esportivo até aplicações no campo e no cotidiano. O .22 LR é muito mais do que um calibre acessível: carrega em sua trajetória uma reputação construída sobre pilares como baixo custo, conforto no manuseio e precisão consistente, o que o torna uma escolha estratégica tanto para iniciantes quanto para usuários experientes. Pequeno no tamanho, grande no desempenho O cartucho é do tipo rimfire, ou seja, de fogo circular, e apresenta calibre de aproximadamente 5,7 mm. Seu comprimento varia de 15 a 25 mm, com velocidades de disparo entre 300 e 400 m/s, o que o torna ideal para tiros de curto e médio alcance. Um dos maiores atrativos do .22 LR é o recuo praticamente inexistente e o ruído discreto, características que favorecem o aprendizado e longas sessões de treino sem causar desconforto. Essa suavidade operacional faz com que ele seja um verdadeiro aliado no ensino técnico, permitindo que o praticante desenvolva controle, precisão e confiança com mais naturalidade e menos desgaste. Uma munição que cabe no bolso e no cronograma de treino A economia do .22 LR é outro ponto de destaque: trata-se de uma das munições mais baratas do mercado. Isso permite que o atirador mantenha a frequência dos treinos e da prática esportiva sem comprometer o orçamento. E mais: o cartucho oferece desempenho estável em diversas condições, o que o torna confiável para diferentes fins, desde o lazer até o uso profissional. Seu uso é comum em armas leves e de fácil manejo, como pistolas e carabinas, ampliando ainda mais sua popularidade. A ampla oferta de armamentos compatíveis com esse calibre reforça sua presença entre os praticantes e entusiastas do tiro. Do esporte ao campo, passando pela formação técnica No universo competitivo, o .22 LR é praticamente onipresente em modalidades de precisão. Destaca-se, por exemplo, em provas de silhuetas metálicas, nas quais consistência e controle são decisivos para bons resultados. Escolas de tiro também recorrem ao calibre como ferramenta pedagógica para formar novos atiradores com segurança e eficácia. A utilidade no campo não fica atrás. O .22 LR é frequentemente empregado no controle de pragas, caça leve e até em situações pontuais de autodefesa, sempre respeitando os limites legais e técnicos de sua aplicação. Comparando com o .22 Magnum: duas propostas distintas Não é raro que o .22 LR seja comparado ao .22 Magnum (ou .22 WMR), mas apesar da semelhança no nome, os dois calibres seguem propostas diferentes. O Magnum oferece maior potência e penetração, sendo mais adequado para situações que exigem maior impacto ou penetração. Já o .22 LR permanece soberano quando a prioridade é conforto, custo-benefício e praticidade, reafirmando seu papel de protagonista para quem valoriza equilíbrio entre desempenho e acessibilidade. Novas possibilidades com a legislação brasileira A realidade do calibre .22 LR no Brasil foi significativamente impactada pelo Decreto nº 12.345. Com ele, os rifles semiautomáticos desse calibre passaram a ser reconhecidos como armas de uso permitido, ampliando o acesso para CACs, civis e profissionais de segurança. Além disso, de acordo com regulamentações do Exército Brasileiro, não é mais exigida a comprovação de habitualidade para emissão do Certificado de Registro (CR) no caso de armas longas semiautomáticas em .22 LR — medida que desburocratiza e facilita ainda mais o ingresso de novos praticantes. Um calibre que atravessa gerações O .22 LR não é apenas uma munição amplamente utilizada: é um ícone da cultura armamentista mundial, respeitado por sua confiabilidade e por se manter atual em um cenário cada vez mais exigente e regulado. Ao unir tradição e funcionalidade, segue sendo uma escolha certeira para quem deseja performance, segurança e versatilidade em um único cartucho. Seja em competições, treinamentos, aulas ou no uso rural, o .22 LR reafirma sua relevância com o passar dos anos. É, sem dúvida, um calibre que ultrapassa modismos e permanece no centro do alvo de quem entende de tiro. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Milenium Armas, de Itapira (SP)! Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Tiro Prático: a modalidade que une técnica, movimento e precisão
23 ABR 2025
O Tiro Prático é uma modalidade que ultrapassa os limites de um simples esporte. Trata-se de uma atividade que mescla dinamismo, precisão e raciocínio rápido, promovendo uma experiência única para quem busca mais do que apenas acertar um alvo. A prática exige domínio técnico, preparo físico e, acima de tudo, controle emocional — características que tornam essa modalidade cada vez mais atrativa para entusiastas e atletas em todo o Brasil. Com raízes internacionais sob a sigla IPSC (International Practical Shooting Confederation), o Tiro Prático ganhou força no país graças à atuação da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), que desde 1992 organiza, regulamenta e difunde o esporte em parceria com o Exército Brasileiro. Hoje, mais de 300 clubes e 23 federações estaduais integram um universo que ultrapassa cinco mil atletas cadastrados oficialmente, revelando o crescimento constante dessa modalidade no cenário nacional. A essência do esporte O que torna o Tiro Prático tão envolvente é a sua estrutura inovadora de provas. Diferentemente das modalidades estáticas, o praticante deve percorrer percursos variados — chamados de stages — enfrentando obstáculos, diferentes posições de tiro e alvos fixos ou móveis, todos dispostos de forma imprevisível. Cada pista exige movimentação coordenada, reflexos rápidos e decisões táticas que testam não só a habilidade técnica do atirador, mas também sua capacidade de agir sob pressão. O objetivo é claro: atingir todos os alvos com precisão, no menor tempo possível. A pontuação final considera tanto a velocidade de execução quanto a pontuação obtida nos alvos, promovendo um equilíbrio entre rapidez e eficiência. As principais categorias do Tiro Prático O Tiro Prático é composto por diversas modalidades que testam diferentes habilidades e tipos de armamento: IPSC: É a vertente mais ampla e conhecida. Abrange o uso de pistolas, revólveres, espingardas e carabinas. Os percursos são variados, exigindo reflexo, movimentação ágil e domínio do equipamento. Saque Rápido: Foco na agilidade. O competidor deve realizar séries curtas, geralmente com cinco disparos cada, em tempo reduzido. A precisão precisa ser mantida sob forte pressão. Tiro Rápido de Precisão: Uma combinação entre tempo e acurácia. São 20 disparos a 15 metros, com ritmo cronometrado, exigindo concentração máxima. Modalidade NRA: Inspirada nos padrões da National Rifle Association, divide-se em duas provas — uma mais simples com troca de posições e outra mais exigente, com maior volume de disparos e distâncias variáveis. Steel Challenge: Baseada na repetição e velocidade. Sete pistas com cinco alvos metálicos cada. Os tempos são somados, e vence quem for mais rápido sem perder precisão. Silhuetas Metálicas: Com alto nível de dificuldade, essa categoria simula alvos em forma de animais a longas distâncias. Exige técnica refinada e calibres variados. Shotgun: Específica para espingardas, traz alvos metálicos e foco em velocidade. A movimentação estratégica do atirador é fundamental para a execução. Diversidade e inclusão Um dos pontos fortes do Tiro Prático está em sua capacidade de acolher públicos diversos. Homens e mulheres, jovens e veteranos, iniciantes e atletas de alto rendimento podem praticar o esporte em categorias específicas, o que proporciona uma competição justa e democrática. O ambiente dos clubes é, em geral, marcado pela camaradagem, troca de experiências e valorização do progresso técnico de cada participante. Preparação completa: mente, corpo e técnica A prática do Tiro Prático exige um preparo que vai além da pontaria. Atletas precisam desenvolver resistência física para suportar longas sessões de treino, estabilidade corporal para manter a arma em posição durante o deslocamento, além de foco mental para realizar escolhas rápidas e precisas em situações complexas. A prática constante, acompanhada de orientação técnica especializada, é fundamental para alcançar níveis mais altos de desempenho. O papel da CBTP e o crescimento do esporte A Confederação Brasileira de Tiro Prático desempenha um papel fundamental no fortalecimento do esporte, oferecendo suporte institucional, organizando campeonatos regionais e nacionais, padronizando regulamentos e promovendo cursos de formação para árbitros, instrutores e atletas. Esse trabalho contribui diretamente para a credibilidade e expansão da modalidade, que já conta com reconhecimento nacional e internacional. Considerações finais A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), convida você a embarcar no universo do Tiro Prático, um esporte completo, que une estratégia, técnica, preparo físico e controle psicológico. Muito além de um simples teste de pontaria, é um desafio contínuo que atrai pessoas interessadas em superação, disciplina e emoção. No Brasil, a modalidade cresce de forma estruturada e promissora, provando que o tiro esportivo tem muito a oferecer como ferramenta de formação e expressão atlética. Quem se aproxima do Tiro Prático encontra mais do que um esporte: encontra uma comunidade engajada, uma atividade estimulante e uma jornada pessoal de evolução. Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Preparo físico: a fórmula da estabilidade no tiro esportivo
21 ABR 2025
Pode parecer contraditório à primeira vista: um esporte onde o atleta permanece, na maior parte do tempo, parado, exige preparo físico? No imaginário comum, o tiro esportivo é visto como uma prática quase estática, de foco e precisão — uma atividade mental, mais do que corporal. No entanto, basta acompanhar a rotina de treinos e competições para perceber que essa percepção é incompleta. Por trás de cada disparo controlado, há um corpo treinado para sustentar, resistir, estabilizar e reagir. No tiro esportivo, o físico está longe de ser coadjuvante: é parte do desempenho técnico. A preparação física é uma engrenagem essencial no tripé que sustenta o rendimento do atleta de tiro, junto à técnica e ao preparo mental. Ignorá-la significa abrir espaço para a fadiga precoce, a instabilidade postural e a perda de concentração — fatores que comprometem o resultado mesmo quando a mira é boa. Estabilidade não vem do acaso A primeira grande exigência física do tiro é a estabilidade. Um bom disparo exige que o corpo esteja firme, controlado, sem oscilações. Isso não é instintivo, é treinável. A base está no core — músculos do abdômen, lombar e quadril, responsáveis por sustentar a postura nas diferentes posições: em pé, ajoelhado ou deitado. Além disso, a força localizada nos ombros, braços e punhos garante que o atirador consiga manter a arma alinhada com precisão ao longo de toda a série de disparos. E nas modalidades com movimentação, como o IPSC, pernas bem treinadas são essenciais para transições rápidas e estáveis entre os obstáculos. Resistência: a energia que não aparece, mas faz falta O tiro esportivo não exige explosões de energia. Mas exige constância. Competições longas, com dezenas ou centenas de disparos, demandam resistência aeróbica. Um sistema cardiovascular preparado contribui para o controle da frequência cardíaca, melhora a oxigenação cerebral e evita o cansaço físico que prejudica a concentração. Exercícios como caminhada, corrida leve e ciclismo são aliados importantes. Criam um corpo mais equilibrado, que responde melhor às exigências mentais do esporte. Afinal, um coração sob controle ajuda a manter mãos firmes e pensamentos claros. Postura e força funcional: a base silenciosa da precisão Disparar exige muito mais do que simplesmente puxar o gatilho. O corpo precisa estar preparado para sustentar o peso da arma, manter o alinhamento e absorver o recuo. Para isso, é necessário desenvolver força funcional, com foco em resistência e estabilidade, e não em hipertrofia. Treinos com pesos moderados, faixas elásticas e exercícios isométricos contribuem para isso. O fortalecimento da musculatura de sustentação evita oscilações e ajuda o atirador a manter a mesma qualidade técnica do primeiro ao último disparo. Flexibilidade e mobilidade: movimentos livres e controlados Mobilidade articular e flexibilidade muscular são frequentemente ignoradas — até que a rigidez comece a atrapalhar a execução. Um corpo tenso limita a amplitude de movimento, dificulta a postura ideal e aumenta o risco de lesões. Alongamentos regulares para ombros, pescoço, quadris e coluna ajudam a manter o corpo solto e funcional. Essa liberdade de movimento é essencial para uma execução fluida e confortável, principalmente em provas longas ou dinâmicas. Coordenação, reflexo e percepção corporal: afinar o corpo à mente O tiro esportivo exige sincronização entre percepção visual, movimento e tomada de decisão. A integração entre cérebro e corpo precisa ser afinada. Exercícios de propriocepção, reflexo e equilíbrio desenvolvem essa sensibilidade corporal. Aliada à repetição técnica dos movimentos, essa preparação constrói a memória muscular — uma das maiores aliadas do atirador sob pressão. Com ela, o corpo responde automaticamente a comandos conscientes, garantindo maior consistência nos resultados. A respiração como instrumento de precisão Respirar no tiro esportivo é um ato estratégico. O controle do ritmo respiratório influencia diretamente na estabilidade corporal. Muitos atletas aprendem a disparar no exato momento de pausa entre a expiração e a próxima inspiração — quando o corpo está mais estável. Esse domínio respiratório vem com treinamento físico e consciência corporal. O atirador bem condicionado consegue usar a respiração como ferramenta técnica, e não apenas fisiológica. Isso melhora não só o desempenho, mas também o controle emocional. Desgaste real, esforço invisível Apesar da imagem de imobilidade, as competições de tiro são exigentes. Provas podem durar horas e envolver grande número de disparos. Segundo James Lowry Neto, técnico da seleção paralímpica brasileira, o nível de exaustão ao fim de uma prova é tão alto que muitos atletas vão direto do estande para o hotel, totalmente esgotados. Isso mostra que, mesmo sem parecer, o corpo trabalha intensamente — e que só o preparo físico permite manter a performance até o último disparo. A relação entre corpo e mente no tiro esportivo No esporte da precisão, corpo e mente atuam em absoluta dependência. Um corpo bem treinado ajuda a manter a calma, a estabilidade e o foco. Ao mesmo tempo, uma mente tranquila contribui para a coordenação, o equilíbrio e o autocontrole corporal. O treino físico, portanto, é também um processo mental. Desenvolve paciência, disciplina e confiança. Sustenta não apenas o tiro em si, mas a postura e a atitude do atleta diante do desafio. Conclusão A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), reforça que o caminho para a excelência no tiro esportivo passa, inevitavelmente, pelo corpo. Ignorar o preparo físico é negligenciar um dos pilares do bom desempenho. Mais do que força, o que se exige é controle — e esse controle só se constrói com treino, repetição e consciência corporal. No silêncio de cada prova, o corpo fala. E, quando bem treinado, ele fala com precisão. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
Guia prático para iniciantes no mundo do tiro esportivo; confira
18 ABR 2025
Entrar no mundo do tiro esportivo é muito mais do que aprender a acertar um alvo. Essa prática exige disciplina, foco e, acima de tudo, uma mentalidade responsável. Para quem está começando, é normal ter dúvidas — desde a escolha da arma até os cuidados legais. O segredo está em avançar com orientação adequada, respeitando os próprios limites e valorizando a segurança em cada etapa. Escolher bem é começar bem A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), aponta que a primeira decisão importante é qual tipo de arma utilizar no início da prática. Escolher um modelo avançado demais pode tornar a experiência frustrante ou até perigosa. Por isso, armas de pressão (ar comprimido) são uma excelente porta de entrada. São fáceis de operar, têm baixo recuo, não exigem registro federal e ajudam o atirador a desenvolver fundamentos importantes como postura, controle do gatilho, mira e respiração. A importância da instrução técnica Mesmo que o objetivo inicial seja apenas lazer, o acompanhamento de um instrutor qualificado faz toda a diferença. Aulas com profissionais experientes não só ensinam as regras básicas de segurança e conduta no estande, mas também ajudam o iniciante a descobrir qual tipo de arma ou modalidade se encaixa melhor no seu perfil. Aprender do jeito certo desde o começo evita vícios técnicos e fortalece a confiança. Opções recomendadas para iniciantes Há diversas armas no universo do tiro esportivo, mas algumas se destacam para quem está começando: Pistolas de ar comprimido: ideais para aprender os fundamentos do tiro. São silenciosas, leves e muito utilizadas em modalidades olímpicas. Carabinas de ar comprimido: ótimas para quem deseja treinar com maior precisão e estabilidade. Permitem uma base técnica sólida antes da transição para armas de fogo. Pistolas de fogo: geralmente introduzidas na segunda etapa do aprendizado. Modelos com calibre .22 LR ou 9mm com baixo recuo são recomendados, mas exigem conhecimento técnico e processo legal específico. Revólveres: são simples de operar e muito confiáveis, embora tenham capacidade menor e recarga mais lenta. São ideais para treinos com foco em controle e precisão. Armas longas de fogo: carabinas em .22 LR são indicadas para quem busca precisão a distâncias maiores. Calibres maiores exigem mais experiência e controle físico. Segurança em primeiro lugar, sempre Independentemente da arma utilizada, alguns equipamentos de proteção devem ser prioridade desde o início: Protetores auriculares: fundamentais no uso de armas de fogo, preservam a audição contra ruídos intensos. Óculos de proteção: evitam lesões causadas por fragmentos, resíduos e ricochetes. Outros acessórios: luvas, coletes e bonés podem aumentar o conforto e a segurança, dependendo do ambiente de treino. Aspectos legais: o que saber antes de praticar Para quem pretende praticar com armas de fogo, é obrigatório atender às exigências do Exército Brasileiro, incluindo: Obtenção do Certificado de Registro (CR) como atirador; Realização de exames psicológicos e de aptidão técnica; Filiação a um clube de tiro autorizado; Apresentação de documentação e prática esportiva contínua. No caso das armas de ar comprimido, não há necessidade de CR, mas ainda assim é essencial respeitar as normas do clube de tiro e seguir todas as orientações de segurança. Conclusão: aprender com seriedade e aproveitar o processo Começar no tiro esportivo é uma jornada que exige responsabilidade e aprendizado constante. Iniciar com armas de ar comprimido permite desenvolver a técnica sem complicações legais e com máxima segurança. Depois, conforme a evolução, novas armas e modalidades vão surgindo como desafios naturais. Com orientação certa, atenção às normas e foco na prática segura, o tiro esportivo se transforma em uma atividade prazerosa, técnica e, para muitos, até competitiva. O mais importante é começar com consciência — o resto vem com treino e dedicação. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
Como evitar a perda do CR: orientações para atiradores esportivos
16 ABR 2025
Se você é atirador esportivo, caçador ou colecionador, sabe que o Certificado de Registro (CR) é o documento que valida legalmente a sua atividade. Concedido pelo Exército Brasileiro, o CR é o elo que conecta o cidadão às práticas regulares com produtos controlados, como armas e munições. Mas o que muitos esquecem é que esse documento não é definitivo — pode ser suspenso ou cancelado se certas obrigações forem ignoradas. Ter o CR é um privilégio que exige cuidado contínuo, atenção a prazos e conduta irrepreensível. E se você deseja evitar transtornos, o melhor caminho é conhecer os riscos e agir de forma preventiva. O que significa ter um CR? O CR não é apenas um número no sistema. Ele permite que o CAC: Compre armas e munições dentro das categorias previstas; Participe de competições esportivas de tiro; Realize atividades de caça (dentro da lei); Transporte armas com autorização válida; Armazene armamento legalmente em sua residência; Mas para manter esses direitos, o cidadão deve cumprir uma série de obrigações legais, técnicas e administrativas. Afinal, o que pode levar à perda do CR? São muitos os motivos que podem colocar seu CR em risco. Conhecer cada um deles é fundamental para evitá-los. Veja abaixo alguns deles, nesta lista da loja Milenium Armas, de Itapira (SP), feita especialmente para você! 1. Falta de renovação no prazo correto Tanto o CR quanto os registros das armas devem ser renovados periodicamente. Esquecer esse prazo significa, na prática, estar em posse irregular de armamento. Programe-se para iniciar o processo de renovação com pelo menos 90 dias de antecedência. 2. Ausência de habitualidade esportiva Quem é registrado como atirador precisa comprovar sua atividade na prática. Isso envolve participar de pelo menos oito eventos de tiro por ano, entre treinos e competições. Sem essa comprovação, o Exército pode considerar que o vínculo com a atividade foi abandonado. 3. Uso indevido da arma Usar armas registradas em CR fora das finalidades permitidas — como para defesa pessoal sem o devido porte — é um erro grave. O uso do armamento deve estar sempre vinculado ao esporte, à caça autorizada ou ao acervo técnico. 4. Armazenamento incorreto Deixar a arma ao alcance de terceiros, em locais abertos ou acessíveis, fere as normas de segurança. O armazenamento deve ser feito em local trancado, seguro e fora do alcance de pessoas não autorizadas, sobretudo crianças. 5. Problemas com a justiça Responder por processos criminais, especialmente por crimes dolosos, violência doméstica ou porte ilegal de arma, pode comprometer sua condição de CAC. Mesmo sem condenação, o simples envolvimento judicial pode ser suficiente para a suspensão do CR. 6. Dados desatualizados Alterou endereço, mudou o número de telefone ou trocou de clube de tiro? Essas mudanças precisam ser comunicadas ao SFPC. Dados desatualizados dificultam a fiscalização e podem gerar notificações ou processos administrativos. 7. Conduta pessoal inadequada Relatos de comportamento irresponsável com armas — mesmo vindos de terceiros — podem ser levados a sério pelas autoridades. O CR pode ser suspenso preventivamente caso haja indícios de que o titular representa algum risco, ainda que a investigação esteja em andamento. Como manter seu CR protegido A melhor forma de evitar riscos com seu CR é criar uma rotina de acompanhamento documental e adotar práticas responsáveis: Mantenha um calendário com os prazos de renovação; Arquive todos os comprovantes de treinos e competições; Guarde suas armas de forma segura e conforme a lei; Evite qualquer situação que possa gerar desconfiança ou denúncia; Mantenha seu vínculo ativo com clube de tiro reconhecido; Atualize seus dados junto ao Exército sempre que necessário; Esteja por dentro de novas portarias, decretos e alterações legais. Conclusão Conquistar o CR é um passo importante, mas manter o documento em validade é um compromisso contínuo. O atirador responsável sabe que sua postura pessoal e seu respeito às regras são tão importantes quanto qualquer habilidade técnica. Preservar o CR significa zelar pelo direito individual e pelo coletivo, fortalecendo a credibilidade da comunidade CAC perante a sociedade e o Estado. Responsabilidade, organização e informação são as melhores garantias para manter seu CR seguro — e seu nome limpo junto às autoridades. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Turismo de tiro esportivo: quando o esporte vira destino
14 ABR 2025
Mais do que uma prática de precisão, o tiro esportivo tem se revelado uma alternativa de lazer cultural e de fomento econômico. O que antes era limitado a clubes especializados e ambientes competitivos, agora começa a integrar roteiros turísticos que misturam tradição, experiência e hospitalidade. Combinando o interesse pelo armamento esportivo à valorização de identidades regionais, o turismo de tiro esportivo cresce como uma tendência consolidada em outros países — e que agora encontra terreno fértil também no Brasil. De norte a sul, clubes, instrutores, CACs e gestores públicos estão descobrindo o potencial desse segmento para atrair visitantes e movimentar economias locais, oferecendo muito mais do que disparos: experiências completas, temáticas e familiares. Santa Catarina: entre tradição centenária e inovação turística No cenário nacional, Santa Catarina se destaca como o estado mais avançado na formalização e promoção do turismo de tiro. Desde 2022, a Rota Turística do Tiro é lei estadual, reunindo 29 municípios com tradição histórica na prática esportiva e cultural do tiro. Com raízes firmadas na colonização europeia, especialmente alemã, os clubes de tiro da região são mais do que espaços esportivos — são pontos de encontro comunitário, herança cultural e palco para eventos festivos. O maior exemplo dessa integração é Jaraguá do Sul, reconhecida oficialmente como Capital Nacional dos Atiradores em 2024. A cidade não só abriga o maior número de clubes do país, como também sedia a famosa Schützenfest, festa que une competições de tiro, trajes típicos, gastronomia germânica e música, atraindo visitantes de várias partes do Brasil. Além do aspecto cultural, Jaraguá mantém uma forte presença esportiva, sendo destaque em competições estaduais e nacionais, o que reforça seu protagonismo como modelo de turismo esportivo integrado à identidade local. Mato Grosso do Sul: um novo destino em construção No Centro-Oeste, o Projeto de Lei 176/2023, em tramitação no Mato Grosso do Sul, propõe a criação da Rota do Tiro Desportivo, uma iniciativa inspirada nos circuitos temáticos dos Estados Unidos, em especial o modelo texano. A proposta envolve a estruturação de um ecossistema turístico que combine prática esportiva, capacitação, lazer e vivência cultural. Clubes com funcionamento ininterrupto, espaços para mulheres atiradoras, hotéis com estandes integrados e “tiroterapia” são algumas das ideias em curso. O objetivo é oferecer não apenas serviços para praticantes, mas também experiências para acompanhantes, famílias e curiosos que desejam vivenciar o tiro em um ambiente acolhedor e controlado. A iniciativa busca transformar o estado em referência para um turismo de nicho com alto valor agregado, ampliando o público além dos CACs tradicionais. Vivência que vai além do disparo A proposta do turismo de tiro não se limita à prática esportiva em si. Engloba um conjunto de experiências que transformam o visitante em participante de uma cultura. Os roteiros incluem: Participação em campeonatos e festas típicas; Aulas introdutórias com instrutores experientes; Visitas guiadas a clubes com estrutura de recepção; Vivências gastronômicas e culturais locais; Atividades paralelas para toda a família; Lojas de artigos personalizados, lembranças e equipamentos. Esse modelo tem atraído atiradores experientes e novos adeptos, bem como turistas em busca de algo diferente. Para muitos, trata-se de uma imersão em um universo onde convivem tradição, disciplina e lazer. Impactos positivos para cidades, clubes e economia regional Com planejamento e incentivo adequados, o turismo de tiro pode se tornar uma alavanca para o desenvolvimento de diversos setores locais. A expansão da atividade pode gerar benefícios concretos como: Criação de pacotes que unem hospedagem, alimentação e atividade esportiva; Geração de empregos em áreas como hotelaria, gastronomia e transporte; Ampliação da atuação de clubes, que passam a receber não apenas sócios, mas visitantes eventuais; Valorização da identidade cultural local por meio da história do tiro; Integração de pequenos negócios à cadeia produtiva do turismo temático. Esses ganhos, aliados ao respeito às normas de segurança e boas práticas, transformam o turismo de tiro em uma ferramenta de desenvolvimento sustentável para muitas cidades. Conclusão O Brasil começa a descobrir que o tiro esportivo é mais do que uma modalidade técnica: é também uma porta de entrada para o turismo cultural, para o empreendedorismo regional e para a valorização de tradições locais. Com exemplos como Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, o país mostra que é possível unir esporte, história e hospitalidade em uma experiência enriquecedora para praticantes e visitantes. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), conclui que o turismo de tiro esportivo é uma realidade em expansão — e, para quem deseja mirar em novas possibilidades, esse pode ser o destino certo. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
Colecionar armas: como funciona e o que diz a lei brasileira
11 ABR 2025
O colecionismo de armas de fogo é uma atividade que une paixão por história, interesse técnico e senso de responsabilidade. No Brasil, essa prática está amparada pela lei e atrai cada vez mais pessoas interessadas em preservar exemplares históricos, raros ou culturalmente relevantes. Mas atenção: colecionar armas exige regularização junto ao Exército, obediência a normas específicas e comprometimento com a segurança e a legalidade. O que é considerado colecionamento de armas? Colecionar armas não é apenas acumular modelos. A legislação brasileira define o colecionismo como uma atividade voltada à preservação de armas e munições com valor técnico, cultural ou histórico, sem fins de uso esportivo ou pessoal. O objetivo é formar um acervo representativo, com diferentes calibres, modelos, origens e épocas — como forma de manter viva a memória armamentista e registrar a evolução das tecnologias civis e militares. Quem pode ser colecionador? De acordo com o Decreto nº 11.615/2023, podem se tornar colecionadores: Cidadãos maiores de 25 anos, mediante emissão de Certificado de Registro (CR) junto ao Comando do Exército; Museus reconhecidos oficialmente, com autorização conjunta do Exército e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Para obter o CR, é necessário comprovar idoneidade, apresentar plano de coleção, realizar curso técnico e passar por avaliação psicológica. O que pode — e o que não pode — entrar em uma coleção? A regra geral é: o colecionador pode manter uma unidade de cada arma por tipo, modelo, variante, marca, calibre e procedência, respeitando restrições legais. Armas proibidas para coleção: Armas automáticas de qualquer tipo; Fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos de fabricação; Armas idênticas às usadas atualmente pelas Forças Armadas; Armas químicas, biológicas, nucleares ou explosivas (exceto inertes); Armas com silenciadores ou supressores de ruído acoplados. A aquisição de cada item precisa ser autorizada pelo Exército e, em alguns casos, acompanhada de laudo técnico que ateste seu valor histórico ou técnico. E quanto às munições? Munições também podem compor a coleção, desde que obedeçam às regras: Munições inertes (sem pólvora e com cápsula deflagrada) podem acompanhar armas do acervo; Em coleções dedicadas exclusivamente a munições, é permitido um exemplar ativo por tipo, desde que mantenha sua identificação original; Munições de armamento pesado devem ser todas inertes, limitadas a um exemplar por tipo. Essas restrições garantem a segurança e o caráter expositivo da coleção. Como comprovar o valor histórico de uma arma? Em casos onde o item exige comprovação de valor histórico, o colecionador pode solicitar parecer técnico a: Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional); Órgãos estaduais ou distritais de patrimônio; Museus públicos; Comando do Exército. Esse laudo deve ser comunicado às autoridades militares em até 30 dias e serve como base para o controle nacional de acervos. A coleção como preservação cultural Muitas armas contam histórias: batalhas, processos de fabricação, usos específicos em diferentes períodos. Colecionar é preservar a memória da engenharia armamentista e dos contextos históricos nos quais essas armas existiram. Coleções particulares frequentemente abastecem exposições, publicações e eventos culturais, contribuindo para o conhecimento público sobre armamentos e sua evolução ao longo do tempo. Deveres e responsabilidades do colecionador Além de cumprir os requisitos legais, o colecionador deve: Manter o CR válido e atualizado; Armazenar armas em local seguro, trancado e de acesso restrito; Registrar todas as aquisições e baixas no acervo; Seguir regras específicas para transporte e eventual descarte dos itens. O não cumprimento dessas obrigações pode levar a penalidades administrativas ou criminais. Conclusão A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), conclui que colecionar armas de fogo no Brasil é uma atividade legal, técnica e cultural, desde que exercida com responsabilidade. O Decreto nº 11.615/2023 define as bases para que o cidadão possa manter um acervo regularizado, seguro e alinhado aos valores históricos que essa prática representa. Seja pela preservação da história, pela admiração técnica ou pelo desejo de contribuir com a cultura armamentista, o colecionismo é uma forma legítima de manter viva a memória de tempos, conflitos e tecnologias que moldaram o mundo. E, com o preparo certo, ele se torna também um exemplo de cidadania e respeito às normas. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Por que a mente é a arma mais poderosa no tiro esportivo
09 ABR 2025
No tiro esportivo, precisão e controle técnico são fundamentais — mas há um terceiro pilar que separa os competidores regulares dos grandes campeões: o preparo mental. Em um esporte onde milímetros definem vitórias e o menor sinal de tensão pode comprometer um disparo, treinar a mente é tão importante quanto praticar no estande. Mais do que motivação, o treinamento psicológico envolve o domínio de emoções, foco e tomada de decisão sob pressão — habilidades que impactam diretamente no rendimento do atleta. Por que o equilíbrio mental é essencial? Ao contrário de esportes de explosão ou resistência, o tiro exige atenção plena, controle emocional constante e capacidade de concentração prolongada. Manter o ritmo respiratório, estabilizar o corpo e manter o foco sob pressão são tarefas que exigem mais do que preparo físico: requerem autoconsciência e estabilidade mental. Esse equilíbrio evita decisões impulsivas, melhora a consistência dos movimentos e ajuda o atleta a manter o desempenho mesmo diante de erros ou situações adversas. Visualização: ensaiando a perfeição na mente Uma das ferramentas mais eficazes no arsenal mental do atirador é a visualização. Ao imaginar com detalhes cada etapa da execução — da empunhadura ao impacto — o atleta reforça padrões técnicos e emocionais positivos. Atletas de elite costumam simular mentalmente o ambiente da prova, os sons, os estímulos externos e até imprevistos. Esse “filme interno” prepara o cérebro para o sucesso, mesmo antes de um único disparo ser feito. Respiração e relaxamento: conexão entre corpo e mente Técnicas respiratórias como a respiração 4-7-8 ou a respiração diafragmática ajudam a reduzir a frequência cardíaca e a tensão muscular, criando um estado ideal para a performance. O relaxamento progressivo, em que o atleta contrai e relaxa grupos musculares, também melhora a consciência corporal e reduz o impacto da ansiedade. Essas práticas são valiosas especialmente antes de provas importantes, quando a pressão atinge o pico. Mindfulness: atenção plena na linha de tiro O uso da meditação e do mindfulness tem crescido no esporte de alto rendimento, e no tiro não é diferente. Focar no presente, sem se prender ao erro anterior ou ao medo do resultado, é o que mantém o atirador no controle. Alguns minutos diários de atenção plena já trazem ganhos notáveis: maior foco, redução do estresse e melhora na tomada de decisão. É uma ferramenta simples, de baixo custo e alto impacto. Lidando com pressão e ansiedade Ansiedade é inevitável, especialmente em competições. Mas é possível aprender a lidar com ela de forma produtiva. Técnicas como ancoragem emocional, frases de autoafirmação e respiração consciente ajudam o atleta a recuperar o foco rapidamente. O segredo está em redirecionar a energia da ansiedade, transformando-a em atenção e presença. Atletas mentalmente preparados sabem que errar faz parte — o diferencial está na rapidez de recuperação e no controle emocional. Psicologia esportiva e mentoria Cada vez mais atiradores buscam psicólogos do esporte para aprimorar seu desempenho. Esses profissionais ajudam a identificar padrões mentais limitantes, criar estratégias personalizadas e aumentar a resiliência. Além disso, o compartilhamento de experiências entre atletas mais experientes e novatos funciona como uma mentoria prática, promovendo aprendizado emocional e técnico ao mesmo tempo. Mente, corpo e técnica: uma tríade inseparável No tiro esportivo, resultado consistente só vem quando mente, corpo e técnica estão em sintonia. Um atleta tenso, ansioso ou desconectado de si mesmo tende a errar, independentemente da habilidade técnica. Incluir o treinamento mental na rotina é o que transforma bons atiradores em atletas completos, com desempenho estável, confiança reforçada e prazer renovado na prática. Conclusão A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), reforça que o treinamento mental no tiro esportivo é uma ferramenta poderosa — acessível, eficaz e essencial. Técnicas como visualização, respiração, atenção plena e autogerenciamento emocional são diferenciais reais no desempenho de quem busca evoluir no esporte. Em qualquer modalidade — do IPSC às provas olímpicas — a mente pode ser o maior obstáculo ou o maior trunfo. Treiná-la é, portanto, não apenas uma vantagem competitiva, mas uma parte inseparável do sucesso. Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
CBC destaca novos produtos e parcerias estratégicas na LAAD 2025
07 ABR 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) marcou presença de forma marcante na LAAD Defence & Security 2025, evento que reuniu as principais empresas nacionais e internacionais do setor de defesa entre os dias 1º e 4 de abril, no Riocentro, no Rio de Janeiro. Reconhecida mundialmente por sua atuação em munições e armamentos, a CBC aproveitou o evento para apresentar produtos inéditos, ampliar seu portfólio tecnológico e fortalecer seu compromisso com a segurança e a inovação — pilares da empresa em seus quase 100 anos de história. Com um estande robusto, a CBC demonstrou por que é referência tanto no mercado civil e esportivo quanto nas forças policiais e militares, oferecendo soluções modernas e adaptadas às novas demandas do setor. Bonded 2ª Geração: desempenho máximo em situações críticas Um dos principais destaques da CBC no evento foi o lançamento da munição Bonded de 2ª Geração, pensada para profissionais que atuam em ambientes operacionais exigentes. Com tecnologia avançada de eletrodeposição, o projétil une perfeitamente o núcleo de chumbo-antimônio à jaqueta de cobre, garantindo alta penetração e expansão controlada. A munição foi desenvolvida com base nos critérios técnicos do FBI, assegurando retenção de massa acima de 99% após o impacto. É a escolha ideal para quem precisa de máxima confiança em combate ou em missões de alto risco. Linha frangível com novos calibres: segurança em foco A CBC também avançou com sua linha de munições frangíveis produzidas em parceria com a SinterFire, voltada para treinamentos seguros e redução de riscos em ambientes fechados. Além dos calibres já homologados 9mm e .223 Rem, a empresa anunciou novas variantes em desenvolvimento: 7,62x51mm, 5,56x45mm, .300 Blackout, .308 Win e .40 S&W. Com projéteis sem chumbo e compostos por uma liga exclusiva de cobre e estanho, essas munições se desintegram ao impacto, minimizando o risco de ricochete e oferecendo maior proteção ao operador. Munições JHP: controle e precisão para uso policial Para o cenário urbano e confrontos em áreas sensíveis, a CBC apresentou munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm, que foram desenvolvidas com foco em baixa transfixação e entrada controlada. A fragmentação rápida dos projéteis proporciona maior segurança operacional e reduz os riscos de atingir alvos colaterais. Trata-se de uma solução voltada a forças de segurança que atuam em locais com presença civil, onde precisão e controle são cruciais. Alta performance a longa distância: Sniper .308 Polymer Tip Atendendo às demandas de precisão de longo alcance, a CBC apresentou a nova munição Sniper .308 com ponta polimérica, disponível em duas versões: 125gr e 168gr. O projétil conta com ponta de polímero que favorece rápida expansão e com design boat tail, que reduz o arrasto durante o voo. O resultado é alta precisão, baixa transfixação e estabilidade balística, atributos indispensáveis em operações táticas e disparos de elite. Rifles CBC Ranger Pro: versatilidade com precisão Sub-MOA Na categoria de armamentos, o lançamento dos rifles CBC Ranger Pro chamou atenção por combinar robustez, precisão e tecnologia moderna. Entre os modelos, destacou-se o Ranger Pro Military em calibre .308 Win, com cano de 24", acabamento em Cerakote®, e coronha rebatível em alumínio. A versão tática da linha oferece precisão Sub-MOA, com sistema de ferrolho de 3 travas, ação suave de 60º, ajustes ergonômicos e handguard com padrão M-LOK, além de trilho Picatinny para acessórios. Projetados para operações urbanas e de longo alcance, os rifles foram pensados para atender aos mais altos padrões operacionais. Soluções não letais: nova parceria com a Combined Systems Durante a LAAD, a CBC também oficializou sua parceria com a Combined Systems (CSI), empresa norte-americana especializada em equipamentos não letais. Essa colaboração traz ao Brasil um portfólio robusto de tecnologias voltadas ao controle de distúrbios e operações policiais. Entre os produtos apresentados estão: Espargidores em aerossol, para dispersão segura de agentes químicos; Granadas de queima, que geram calor e fumaça sem causar danos permanentes; Granadas de luz e som, ideais para desorientar e conter ameaças de forma controlada. Essas soluções já estão em uso por forças de segurança brasileiras, ampliando o alcance da CBC nesse segmento em expansão. Linha clássica também esteve presente A CBC também levou à feira seu portfólio tradicional, com mais de 130 modelos de munições e as conhecidas espingardas Pump Military 3.0, voltadas especialmente ao uso policial. ]A presença desses produtos reforça o compromisso da empresa em manter sua versatilidade e confiabilidade histórica, mesmo diante das inovações mais recentes. Considerações finais A CBC demonstrou na LAAD Defence & Security 2025 que está preparada para os desafios do presente e do futuro. Seus novos lançamentos, parcerias estratégicas e tecnologias apresentadas reforçam o papel da empresa como líder na indústria de munições e armamentos no Brasil e no mundo. Com foco em inovação, segurança e eficiência, a CBC continua a ser um pilar sólido para militares, forças policiais, caçadores, atiradores esportivos e colecionadores — provando que sua trajetória é marcada não apenas pela tradição, mas pela constante evolução.
Menores de idade no tiro esportivo: o que diz a lei e quais os benefícios
04 ABR 2025
O tiro esportivo tem conquistado espaço como uma atividade física e mentalmente desafiadora que promove disciplina, foco e autocontrole. Com o crescimento do interesse por esse esporte no Brasil, surge também uma pergunta importante: é possível que menores de idade pratiquem tiro esportivo legalmente? A resposta é sim — mas com uma série de exigências legais e responsabilidades que devem ser cuidadosamente observadas. Este artigo especial da loja Milenium Armas, de Itapira (SP), oferece uma visão ampla e detalhada sobre como funciona a participação de jovens menores de 18 anos no tiro esportivo, com base na legislação vigente, benefícios da prática, requisitos legais e desafios. O que diz a legislação atual? A prática do tiro esportivo por menores de idade está regulamentada principalmente pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 – COLOG. Idade mínima e vedações legais De acordo com a legislação atual: É vedada totalmente a prática do tiro esportivo para menores de 14 anos, inclusive com armas de ar comprimido; A partir dos 14 anos, adolescentes podem praticar airsoft e paintball sem a necessidade de Certificado de Registro (CR), respeitando regras específicas; Jovens entre 14 e 18 anos podem praticar tiro com arma de fogo ou de ar comprimido, desde que preencham requisitos específicos, que serão detalhados adiante; Jovens entre 18 e 25 anos podem praticar normalmente, com posse de CR, mas só podem utilizar armas e munições pertencentes à entidade de tiro; Apenas maiores de 25 anos têm permissão para utilizar armas e munições próprias durante a prática esportiva. Exigências para menores entre 14 e 18 anos Para que um adolescente entre 14 e 18 anos possa praticar tiro esportivo com arma de fogo ou de ar comprimido, é necessário: Autorização judicial: não é mais suficiente a autorização de um dos pais ou responsáveis. É imprescindível decisão judicial favorável, precedida de avaliação psicológica individual. Acompanhamento de responsável legal: o menor deve estar sempre sob supervisão do responsável legal durante a prática. Ambientes autorizados: a prática deve ocorrer apenas em clubes de tiro com autorização da Polícia Federal e com CR válido emitido pelo Comando do Exército. Uso restrito de armas: o jovem pode usar apenas armas pertencentes à entidade de tiro ou ao seu responsável legal. Essa regulação visa garantir maior segurança, responsabilidade e controle sobre a introdução de menores ao universo do tiro esportivo. A prática de tiro como formação de atletas É importante lembrar que o tiro esportivo também é reconhecido como modalidade de formação e desporto de rendimento, conforme previsto na Lei Pelé (Lei nº 9.615/1998) e na Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023). Nesse sentido, o acesso ao esporte desde cedo é fundamental para a descoberta e o desenvolvimento de novos talentos, como acontece em outras modalidades olímpicas. Contudo, o novo marco legal brasileiro impõe restrições significativas que dificultam o ingresso precoce de crianças e adolescentes no esporte. A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) tem se manifestado preocupada com os impactos disso, principalmente sobre jovens atletas que já vinham sendo preparados desde a infância. A entidade tem atuado na busca de alternativas e diálogo institucional para encontrar soluções viáveis, respeitando a legislação vigente. Benefícios do tiro esportivo para jovens Apesar das exigências legais e da necessidade de supervisão, a prática do tiro esportivo por jovens pode trazer inúmeros benefícios quando conduzida com responsabilidade: Desenvolvimento de habilidades motoras finas: o tiro exige precisão, coordenação motora e controle corporal. Concentração e foco: a prática reforça a capacidade de concentração e exige atenção plena — uma habilidade valiosa também para os estudos e a vida profissional. Disciplina e autocontrole: os praticantes aprendem a lidar com regras, responsabilidades e emoções, desenvolvendo inteligência emocional. Integração social e espírito esportivo: participar de clubes e competições proporciona convivência saudável com outras pessoas e estimula o respeito mútuo. Preparação de futuros atletas: como em outros esportes, o início precoce permite maior tempo de aprendizado técnico e construção de uma trajetória no alto rendimento. Como escolher um clube de tiro adequado para jovens Para que a experiência do jovem seja segura e enriquecedora, a escolha do clube de tiro é uma etapa essencial. Os pais ou responsáveis devem observar: Regularização e credenciamento junto à Polícia Federal e ao Exército; Infraestrutura segura e adequada, com áreas de tiro controladas e supervisionadas; Instrutores qualificados, com experiência no ensino para jovens e com abordagem pedagógica apropriada; Cultura de segurança e responsabilidade: a segurança deve ser prioridade absoluta em todas as etapas da prática esportiva. Além disso, os responsáveis devem se envolver ativamente no processo, participando das atividades sempre que possível, acompanhando o desempenho e incentivando a prática responsável. Questões jurídicas e controvérsias Embora o Decreto 11.615/23 tenha imposto uma limitação objetiva para a participação de menores de 14 anos, não há proibição absoluta para que um juiz autorize a prática em casos excepcionais. Com base em dispositivos constitucionais (como o art. 5º, XXXV, e o art. 227 da CF/88), além do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é juridicamente possível pleitear esse direito na via judicial, ainda que atualmente a tendência seja de restringir a prática apenas a partir dos 14 anos. Essa é uma das principais críticas ao novo marco legal: a limitação do acesso precoce ao esporte, o que pode prejudicar o surgimento de novos talentos e comprometer o desenvolvimento técnico em longo prazo. Considerações finais A participação de jovens menores de idade no tiro esportivo é legalmente possível, mas envolve uma série de requisitos, autorizações e responsabilidades. Ao mesmo tempo que a legislação busca garantir a segurança dos menores, impõe barreiras que podem dificultar o surgimento de novos atletas. Portanto, é essencial que os pais, responsáveis e entidades envolvidas no esporte estejam atentos à legislação vigente, mas também atuem na promoção do diálogo com as autoridades e na busca de soluções que conciliem segurança e desenvolvimento esportivo. Com supervisão adequada, estrutura segura e respeito às normas, o tiro esportivo pode ser uma ferramenta valiosa de formação pessoal e esportiva para jovens de todas as idades. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Mulheres no tiro esportivo: um alvo atingido de igualdade e superação
02 ABR 2025
Durante muito tempo, o tiro esportivo foi visto como um campo quase exclusivo dos homens. Mas essa imagem vem sendo reformulada com força nos últimos anos. As mulheres estão cada vez mais presentes, visíveis e bem-sucedidas dentro das modalidades do esporte do tiro, derrubando mitos e conquistando espaço com talento, técnica e determinação. Essa transformação no cenário esportivo não surgiu do dia para a noite. É fruto de uma trajetória marcada por persistência, enfrentamento de barreiras históricas e uma constante busca por igualdade. Hoje, o ambiente dos clubes de tiro e das competições já não é mais o mesmo — e isso se deve, em grande parte, à atuação e ao crescimento da presença feminina na modalidade. Raízes e marcos históricos da participação feminina Embora o tiro esportivo tenha sido introduzido nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, as mulheres foram excluídas das competições por décadas. Apenas em 1968, na Cidade do México, elas puderam competir, ainda de forma mista, enfrentando os mesmos desafios que os homens. A verdadeira virada veio em 1984, com a criação de categorias exclusivamente femininas nos Jogos de Los Angeles. Nesse percurso, nomes como Margaret Murdock entraram para a história. Ela foi a primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica no tiro esportivo, em Montreal-1976, em uma prova aberta a ambos os sexos. Sua conquista teve impacto mundial, provando que a competência feminina no esporte não era apenas possível — era real e admirável. Hoje, o cenário olímpico já contempla provas exclusivamente femininas e disputas mistas, com seis categorias voltadas ao público feminino entre as 15 disponíveis. A equidade no esporte segue avançando, e o tiro é um dos campos onde essa mudança se faz cada vez mais visível. Crescimento visível e constante No Brasil, o número de mulheres atiradoras aumentou exponencialmente nos últimos anos. Essa ascensão não está apenas nas estatísticas, mas também na rotina dos clubes de tiro e nos grandes campeonatos. A Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE) já contabiliza mais de cinco mil atiradoras cadastradas. Em competições recentes, como a Copa Brasil e o Nacional de Tiro, a presença feminina ultrapassou 600 participantes em 2025. Esse aumento é acompanhado por um movimento da indústria, que passou a desenvolver equipamentos e acessórios voltados ao público feminino. Armas com melhor ergonomia, empunhaduras adaptadas ao porte físico e acessórios personalizados ajudam a tornar a experiência mais confortável e, consequentemente, mais eficaz para as atletas. O mercado entendeu que o crescimento feminino no tiro não é uma tendência passageira, mas sim uma realidade sólida e promissora. Potencial técnico e vantagens no esporte Além da evolução numérica e estrutural, há também aspectos técnicos que favorecem as mulheres no tiro esportivo. Diversas características naturais ou desenvolvidas pelas atletas podem contribuir significativamente para o alto rendimento. Entre elas: Estabilidade emocional: Manter a calma e o foco em situações de pressão é uma das chaves para o sucesso no tiro. Muitas mulheres apresentam alto grau de autocontrole. Precisão e concentração: O detalhismo e a capacidade de manter a atenção plena são qualidades que fazem diferença, sobretudo em provas de tiro de precisão. Postura corporal equilibrada: A consciência corporal contribui para a execução correta das técnicas, como empunhadura, respiração e posicionamento. Esses fatores ajudam a explicar o sucesso de nomes como Ana Luiza Ferrão, que fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro feminina no tiro esportivo nos Jogos Pan-Americanos de 2011, e Rosane Ewald, outra referência importante da modalidade no país. Tiro esportivo como ferramenta de autoconfiança Além da vertente competitiva, o tiro esportivo também tem atraído mulheres que buscam desenvolvimento pessoal, superação de medos e controle emocional. O esporte exige foco, respiração consciente, disciplina e capacidade de tomar decisões sob pressão — habilidades úteis tanto na linha de tiro quanto na vida cotidiana. Para muitas praticantes, entrar para o universo do tiro representou uma verdadeira virada de chave na autoestima, promovendo confiança, equilíbrio emocional e novos objetivos. É comum que o primeiro contato com a modalidade seja motivado por curiosidade ou autodefesa. No entanto, o que começa como um simples interesse acaba se transformando em paixão e, em muitos casos, em carreira esportiva. Desafios ainda existem — mas não param mais ninguém Apesar de todos os avanços, barreiras culturais ainda estão presentes. O machismo e os estigmas sociais em torno do uso de armas por mulheres ainda surgem em alguns ambientes, mesmo que de forma cada vez mais enfraquecida. O que se observa, no entanto, é que essas barreiras estão longe de frear o crescimento da participação feminina. Pelo contrário: com cada conquista, medalha, ou cargo de liderança ocupado, mais mulheres se sentem encorajadas a entrar no esporte e contribuir para um cenário mais igualitário. Hoje, é possível ver mulheres atuando como treinadoras, gestoras esportivas, juízas de prova e instrutoras de tiro, fortalecendo toda a cadeia esportiva e ampliando as possibilidades dentro do setor. Um caminho sem volta A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), constata que a transformação no tiro esportivo já está em curso — e é irreversível. O aumento da visibilidade, o apoio institucional e a ascensão de atletas talentosas mostram que o espaço das mulheres nesse esporte é legítimo e consolidado. Seja na base, com as novatas que estão dando seus primeiros disparos, seja no alto rendimento, com as atletas que competem internacionalmente, as mulheres estão moldando o futuro do tiro esportivo com excelência e determinação. Conclusão O crescimento da participação feminina no tiro esportivo é reflexo de um processo social mais amplo, que busca equidade e reconhecimento em todos os campos. As mulheres já provaram que têm lugar de destaque nas linhas de tiro — não por concessão, mas por mérito. À medida que mais atletas se juntam à modalidade e mais espaços são abertos para representatividade, o esporte se fortalece como um ambiente de inclusão, desenvolvimento e excelência técnica. E, com certeza, o futuro do tiro esportivo será cada vez mais feminino. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Como transportar armas legalmente: Guia de Tráfego explicado
31 MAR 2025
Para os integrantes das categorias Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), o transporte de armas de fogo no Brasil exige mais do que apenas estar em dia com a documentação. Trata-se de uma prática que envolve regras bastante específicas e rigorosas, que precisam ser seguidas à risca para garantir a legalidade do deslocamento. O marco mais recente nesse cenário foi a publicação do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico do Exército (Colog), que estabeleceram diretrizes detalhadas para o transporte de armamento por civis devidamente registrados. Diferente do porte de arma — que autoriza o cidadão a portar a arma consigo de forma permanente e pronta para uso —, o transporte regulamentado para CACs é restrito, temporário e vinculado a uma finalidade específica. É aí que entra a Guia de Tráfego (GT): o documento indispensável para que o deslocamento de armas seja feito dentro da legalidade. A GT é expedida pelo Comando do Exército Brasileiro e permite que o CAC transporte sua arma desmuniciada, com a munição armazenada separadamente, e apenas entre os locais expressamente autorizados no documento. O objetivo do transporte precisa estar devidamente justificado e autorizado, sendo proibido circular com o armamento sem essa permissão formal — mesmo que o cidadão tenha o Certificado de Registro (CR) e a arma esteja legalmente registrada. Entre os principais casos em que a Guia de Tráfego pode ser emitida, estão o deslocamento até clubes de tiro para treinos e competições; o envio da arma para manutenção ou conserto com armeiros credenciados; o transporte autorizado para atividades de caça de controle ambiental, como o manejo de fauna exótica com aval do IBAMA; e também em situações de mudança de endereço de acervo, quando o proprietário precisa realocar suas armas para um novo local previamente cadastrado. É importante compreender que cada tipo de GT possui um prazo de validade distinto, dependendo da finalidade da solicitação. Algumas guias têm validade mensal, enquanto outras podem durar até um ano. O que todas têm em comum é a obrigatoriedade de que o transporte ocorra exatamente dentro do trajeto e do período autorizados. Desvios de rota, ausência da guia durante a fiscalização ou o transporte da arma carregada configuram infração grave, com consequências legais. O processo de solicitação da GT não é complicado, mas exige atenção a certos detalhes. É necessário que o interessado possua um Certificado de Registro (CR) válido, que a arma a ser transportada tenha seu CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) ativo, e que o endereço do acervo esteja atualizado junto ao sistema de controle do Exército. Além disso, o solicitante deve apresentar um documento que comprove a necessidade do transporte — como a inscrição em um campeonato, uma ordem de serviço de manutenção ou a autorização ambiental correspondente no caso da caça controlada. Todo o processo pode ser feito digitalmente, e o portador da arma deve manter consigo a GT — seja em versão impressa ou digital — durante todo o trajeto autorizado. Em fiscalizações, a ausência do documento ou o descumprimento das condições nele previstas pode acarretar a apreensão do armamento e da munição, a suspensão ou cancelamento do CR, e ainda responder criminalmente por porte ilegal, conforme os artigos da Lei nº 10.826/2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), reforça que, mesmo com a GT válida, é proibido transportar a arma carregada ou em condições de pronto uso. O armamento deve estar totalmente descarregado, com o carregador desmuniciado e em compartimento separado da munição. Transportar uma arma carregada em nome da GT pode resultar em prisão em flagrante, e a alegação de desconhecimento da norma não serve como defesa legal. Por fim, a GT também delimita um trajeto específico. Isso significa que o deslocamento precisa ocorrer entre os pontos informados no pedido — sem desvios não autorizados. Paradas prolongadas, rotas alternativas ou alterações de destino não justificadas podem comprometer a validade da guia, o que pode resultar em penalidades mesmo com o documento em mãos. Em resumo, o transporte legal de armas no Brasil é uma prática regulamentada com clareza e seriedade. Para o CAC, a Guia de Tráfego é mais do que um documento burocrático — é o único instrumento que assegura a legalidade do deslocamento com armamento. Seguir as regras não é apenas uma maneira de evitar sanções, mas uma demonstração de compromisso com a legalidade, com o esporte e com a responsabilidade que o porte de uma arma de fogo exige. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Carabinas de pressão: modelos, funcionalidades e legislação
28 MAR 2025
As carabinas de pressão se destacam como uma das portas de entrada mais acessíveis e seguras para o universo do tiro. Versáteis, silenciosas e livres de pólvora, essas armas são ideais tanto para quem deseja treinar técnica e precisão quanto para quem busca lazer com responsabilidade. As carabinas de pressão conquistam cada vez mais adeptos entre atiradores esportivos, praticantes casuais e iniciantes, justamente por oferecerem baixo custo, pouca burocracia legal e uma excelente relação entre controle e desempenho. Por não utilizarem cartuchos explosivos, mas sim um sistema de ar ou gás comprimido para impulsionar o projétil, as carabinas de pressão proporcionam disparos com recuo mínimo, facilitando o aprendizado e tornando a prática mais confortável e silenciosa. Entendendo o funcionamento básico O funcionamento de uma carabina de pressão é relativamente simples. Um sistema interno armazena ar comprimido ou gás pressurizado em uma câmara, e ao acionar o gatilho, essa pressão é liberada, projetando o chumbinho com velocidade e precisão. O disparo é estável e previsível, o que ajuda o atirador a trabalhar técnicas importantes como respiração, controle de gatilho e postura. As carabinas são armas longas, apoiadas no ombro, o que confere mais firmeza durante o uso. Os calibres mais utilizados no Brasil são 4,5 mm, focado em velocidade e precisão, e 5,5 mm, que oferece maior impacto. O calibre 6,35 mm é menos comum e indicado para usos mais específicos, com maior exigência técnica. Tipos de sistema: qual escolher? O mercado oferece diferentes sistemas de propulsão, e cada um deles entrega uma experiência distinta ao atirador. Saber como funcionam é essencial para fazer a escolha certa: Mola helicoidal É o modelo mais tradicional. A cada disparo, uma mola metálica é comprimida manualmente e liberada ao puxar o gatilho. É simples, resistente e econômico — características que o tornam ideal para quem está começando. Porém, o recuo e a vibração são mais perceptíveis, o que pode comprometer a precisão em tiros mais exigentes. Gás RAM (Nitro) Substituindo a mola metálica por um pistão com gás nitrogênio, esse sistema gera menos vibração, ruído e desgaste. O disparo é mais suave e constante, proporcionando melhor conforto e desempenho ao atirador. É bastante indicado para quem pratica com regularidade e busca maior durabilidade. CO2 Utilizam cilindros descartáveis de gás carbônico como fonte de propulsão. Não exigem rearme a cada disparo, tornando o uso mais dinâmico e contínuo. São leves, práticas e muito populares para lazer, embora tenham potência limitada e dependam da troca constante dos cilindros. PCP (Pre-Charged Pneumatic) As carabinas PCP funcionam com um reservatório de ar comprimido pré-carregado, que permite diversos disparos de alta precisão com quase nenhum recuo. É a opção mais profissional e tecnológica do segmento. No entanto, requer investimento maior e equipamentos auxiliares, como bombas ou compressores, para recarga do cilindro. O que diz a legislação brasileira? O uso de carabinas de pressão no Brasil está previsto no Decreto nº 11.615/2023, com atualizações pelo Decreto nº 12.345/2024. Pela legislação atual, estão liberadas para uso recreativo e esportivo as carabinas com calibre de até 6,35 mm, independentemente do sistema (mola, gás, CO2 ou PCP). Modelos com calibre superior são classificados como restritos, exigindo autorização especial. Para os modelos permitidos, não é exigido registro no Sinarm ou no Exército. No entanto, atiradores com Certificado de Registro (CR) podem apostilar suas carabinas de pressão para fins de participação em competições organizadas oficialmente. Como escolher sua carabina de pressão? A escolha do modelo ideal depende do perfil e da expectativa do usuário. Veja algumas orientações práticas: Para quem está começando, as carabinas de mola oferecem simplicidade, fácil manutenção e baixo custo. Quem treina com frequência ou busca mais conforto, deve considerar os modelos Gás RAM, que são mais estáveis. Para uso ocasional e recreativo, especialmente em locais fechados ou com pouco espaço, as carabinas a CO2 são bastante funcionais. Se o objetivo for participar de competições ou alcançar o máximo em precisão, as carabinas PCP são a escolha mais sofisticada, ainda que exijam mais investimento. Além do sistema de funcionamento, outros fatores como peso, empunhadura, ergonomia, mira (aberta ou com luneta), facilidade de manutenção e acessibilidade de peças e acessórios devem ser levados em consideração na hora da compra. Conclusão As carabinas de pressão são mais do que simples armas para treino ou lazer — são ferramentas valiosas no desenvolvimento de técnica, concentração e disciplina. Seu uso democratiza o acesso ao tiro esportivo, oferecendo segurança, economia e legalidade. Com uma boa escolha de equipamento e dedicação ao treinamento, é possível alcançar níveis avançados de precisão e controle, independentemente do nível de experiência inicial. Seja como hobby, prática esportiva ou preparação técnica, as carabinas de pressão seguem sendo uma excelente opção para quem busca desempenho sem abrir mão da responsabilidade e da legalidade, lembra a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Circuito global do tiro esportivo: os palcos onde a precisão faz história
26 MAR 2025
Discrição, controle e excelência. O tiro esportivo é, há mais de um século, uma das disciplinas mais exigentes do esporte mundial — e, ao mesmo tempo, uma das mais técnicas. Desde sua inclusão nos Jogos Olímpicos de 1896, a modalidade se transformou em um verdadeiro universo de competições, reunindo atiradores de elite e jovens promessas em torneios ao redor do planeta. Muito mais do que disputar medalhas, esses eventos funcionam como termômetros do nível técnico internacional, revelam novos talentos e movimentam toda uma indústria voltada à prática e ao desenvolvimento do esporte. Conheça a seguir, neste artigo preparado pela loja Milenium Armas, de Itapira (SP), as principais competições internacionais do tiro esportivo e seu impacto na cena esportiva global. Jogos Olímpicos: o ápice da visibilidade esportiva Nenhum evento tem o peso simbólico e midiático dos Jogos Olímpicos, e o tiro esportivo faz parte dessa tradição desde o início da era moderna, em Atenas-1896. Atualmente, são 15 provas oficiais: pistola, rifle e tiro ao prato, divididas em categorias masculinas, femininas e mistas. Essas provas exigem o mais alto nível de concentração e precisão. Estar nos Jogos Olímpicos é o objetivo de todo atleta da modalidade — não só pelo prestígio da competição em si, mas também pela oportunidade única de projetar sua carreira no cenário global. Muitos dos competidores olímpicos são nomes já consagrados em outros eventos da modalidade, como o Campeonato Mundial e a Copa do Mundo da ISSF. Campeonato Mundial da ISSF: amplitude e tradição Organizado pela International Shooting Sport Federation (ISSF) desde 1907, o Campeonato Mundial é o evento mais abrangente do tiro esportivo, superando até mesmo as Olimpíadas em número de provas. Realizado a cada quatro anos, é considerado o ponto alto do calendário internacional fora do ambiente olímpico. Ao lado das provas olímpicas, o campeonato inclui outras categorias não disputadas nos Jogos, como: Rifle 300m Pistola 50m Alvo móvel a 10m e 50m Target Sprint (tiro combinado com corrida) O evento contempla atletas juniores e seniores, reforçando seu papel como celeiro de talentos e importante vitrine para novos nomes. A edição de 2025 será dividida entre Malakasa (Grécia), com foco nas provas de espingarda, e Cairo (Egito), onde serão disputadas provas de rifle e pistola. O Egito já recebeu o evento anteriormente, enquanto a Grécia estreia como sede, fortalecendo sua conexão histórica com o esporte olímpico. Copa do Mundo da ISSF: o circuito dos melhores A ISSF World Cup é uma sequência de etapas anuais em diferentes países, reunindo os principais nomes do tiro esportivo em busca de pontos e classificação para a Final da Copa do Mundo. As etapas são organizadas em diferentes modalidades e continentes. O circuito de 2025 passará por: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) No caso do tiro ao prato, a ISSF World Cup Shotgun terá etapas em locais tradicionais da modalidade: Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália). Ao final da temporada, os atletas mais bem colocados disputam a Final da Copa do Mundo, um torneio restrito aos melhores do ranking, ainda sem local definido para a edição de 2025. Essa fase é considerada um “duelo de gigantes”, reunindo os nomes mais fortes da temporada. Campeonatos Regionais: Europa e Ásia em destaque As competições continentais também têm papel fundamental no cenário internacional. O Campeonato Europeu de Tiro Esportivo, um dos mais tradicionais do mundo, reúne as principais nações do continente e serve como etapa classificatória para os Jogos Olímpicos. Em 2025, será sediado em Chateauroux, na França, entre julho e agosto. Na Ásia, o Campeonato Asiático segue a mesma lógica, reunindo atletas de elite do continente. A edição de 2025 será realizada em Shymkent, no Cazaquistão, também durante o mês de agosto. Ambas as competições são conhecidas por revelar talentos e consolidar o ranking internacional de cada região. Copa do Mundo Júnior: o futuro do esporte em formação A ISSF Junior World Cup é voltada exclusivamente a atletas em início de carreira, servindo como uma importante porta de entrada para o alto rendimento. A competição é reconhecida por permitir que jovens atiradores ganhem experiência em torneios com estrutura internacional. Em 2025, o evento acontecerá de 19 a 27 de maio, em Suhl, na Alemanha, cidade que já se tornou referência em sediar eventos dessa natureza. É nesse ambiente que muitos dos grandes nomes do esporte dão seus primeiros passos rumo às grandes competições adultas. Outras competições: inovação e diversidade A ISSF também aposta em eventos paralelos para ampliar o alcance do esporte. O ISSF Grand Prix, por exemplo, foca em provas como Carabina e Pistola de Ar 10m, reunindo atletas em um ambiente competitivo, porém menos formal que os campeonatos tradicionais. Já o Target Sprint, criado em 2013, é uma modalidade híbrida que une corrida de média distância e tiro de carabina de pressão. Seu caráter dinâmico atrai atletas de perfis variados e busca tornar o esporte mais acessível e atrativo ao público jovem. O papel estratégico das grandes competições Mais do que consagrar os melhores do mundo, as competições internacionais de tiro esportivo desempenham funções essenciais para o desenvolvimento da modalidade: Aumentam a visibilidade do esporte, atraindo cobertura da mídia e novos praticantes; Promovem o intercâmbio técnico entre países e atletas; Incentivam o investimento em tecnologia e infraestrutura esportiva; Revelam talentos e constroem carreiras desde as categorias juniores. Com o crescimento da cobertura digital e o avanço das transmissões ao vivo, o tiro esportivo está cada vez mais presente na rotina de fãs e praticantes, ganhando espaço entre os esportes técnicos de maior prestígio. Conclusão: o mundo observa — e valoriza — a excelência no tiro Com um calendário robusto e distribuído globalmente, o tiro esportivo reforça sua posição como um dos esportes mais técnicos e exigentes do cenário internacional. Competições como os Jogos Olímpicos, o Campeonato Mundial da ISSF e a Copa do Mundo reúnem os melhores do planeta, enquanto os torneios juniores e regionais moldam o futuro do esporte. Mais do que mirar o centro do alvo, os atiradores buscam ultrapassar seus próprios limites. E é nessas arenas internacionais que eles escrevem histórias de superação, precisão e excelência, levando o nome de seus países — e do esporte — cada vez mais longe. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
O guia completo dos calibres: tipos, famílias e regras
24 MAR 2025
No mundo das armas de fogo, entender o calibre da munição é indispensável. Trata-se de um conceito técnico que influencia diretamente o comportamento da arma e a escolha do projétil adequado. O calibre define o diâmetro interno do cano e, por consequência, o diâmetro do projétil disparado. Saber interpretar esse dado é essencial não apenas para quem atua na segurança ou caça, mas também para praticantes do tiro esportivo, já que fatores como precisão, força de impacto e recuo estão diretamente relacionados a ele. Conceito de calibre: além do número O calibre é uma unidade de medida que pode variar conforme o padrão adotado pelo fabricante da arma, sendo expresso em milímetros ou em polegadas. Em linhas gerais, quanto maior o calibre, maior a energia entregue pelo disparo. No entanto, isso também significa mais recuo e, geralmente, menor quantidade de munições no carregador. Calibre real versus calibre nominal Dois termos importantes ajudam a compreender melhor como funcionam os calibres: Calibre real: refere-se à medida exata do cano da arma, feita com instrumentos de precisão. Essa medida pode variar conforme o ponto do cano onde é feita — entre os sulcos ou entre os raiamentos. Calibre nominal: é a nomenclatura convencional utilizada pelas indústrias de armamento, padronizada por entidades como a SAAMI, incluindo números, siglas e às vezes nomes próprios. Sistemas de medida utilizados para calibres Existem três formas principais de se classificar calibres no mercado internacional: Sistema métrico – Utilizado em países como o Brasil, adota milímetros como unidade: 9mm Luger, 5,56x45mm, entre outros. Sistema inglês – Aponta frações de polegada, com exemplos como .375 H&H Magnum e .454 Casull. Sistema americano – Usa centésimos de polegada: .45 ACP, .40 S&W, .38 Special, entre outros. Agrupamentos por famílias de calibres Calibres que compartilham o mesmo diâmetro podem ser agrupados em famílias, mesmo que variem em potência, tamanho de estojo e pressão interna. Entre as principais: Família .22 (5,5 mm) – Inclui munições como .22 Short, .22 LR, .22 Magnum e .22 Hornet. Muito comuns em treinamentos e tiro esportivo. Família .30 (7,62 mm) – Abrange calibres militares e de caça, como .30 Carbine, 7,62x39mm, 7,62x51mm (.308) e .30-06 Springfield. Família .38 (9 mm) – Reúne calibres como .38 Special, .357 Magnum, 9mm Parabellum e .357 SIG, amplamente usados em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7 mm) – Famosa por calibres de alto impacto, como .50 AE e .50 BMG, utilizados em armas de grande porte. Como o calibre interfere no uso da arma O calibre influencia diversos aspectos operacionais da arma. Veja os principais efeitos: Potência – Calibres grandes, como o .50 BMG, geram disparos muito potentes. Já os pequenos, como o .22 LR, têm menor força, mas são ideais para treino. Recuo – Quanto maior a energia da munição, maior o recuo. Isso afeta o controle da arma, especialmente em disparos sucessivos. Precisão – Munições como o 5,56x45mm são conhecidas por sua estabilidade e alcance, oferecendo excelente precisão. Capacidade – Armas que utilizam calibres menores geralmente têm maior capacidade de munição no carregador, o que é uma vantagem em muitas situações. Calibres restritos no território brasileiro A legislação nacional classifica determinados calibres como de uso restrito, exigindo autorização do Exército para aquisição e uso. Essa restrição leva em conta o nível de energia cinética da munição e o risco potencial que ela representa. Para armas de porte, são restritos calibres com energia superior a 407 joules, como o 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas, calibres que ultrapassam 1.620 joules, como o .308 Winchester e o .223 Remington, também se enquadram nessa categoria. Além disso, são restritas munições explosivas, perfurantes, incendiárias, cartuchos para espingardas acima de calibre 12 e munições para armas semiautomáticas. A posse e o uso desses calibres só são permitidos mediante cumprimento rigoroso de critérios legais, incluindo registro como caçador, atirador desportivo ou colecionador (CAC). Reflexões finais Escolher o calibre correto é uma decisão estratégica, que deve levar em conta o uso pretendido da arma, seja para defesa, prática desportiva, caça ou atividades profissionais. Dominar esse conhecimento não apenas melhora o desempenho do usuário, como também garante o uso legal e seguro da arma de fogo. Com tantas opções e classificações, é essencial buscar treinamento técnico e estar atento às leis vigentes. Assim, é possível utilizar cada calibre com eficiência, responsabilidade e segurança. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Acessórios para tiro esportivo: o que não pode faltar no seu equipamento
21 MAR 2025
O tiro esportivo exige não apenas técnica e concentração, mas também o uso de equipamentos adequados para garantir uma prática eficiente e segura. Os acessórios desempenham um papel crucial, influenciando a precisão dos disparos, a proteção do atirador e a conservação do equipamento. Desde itens de segurança até dispositivos que aprimoram a performance, escolher os acessórios certos pode fazer toda a diferença. Por isso, a loja Milenium Armas, de Itapira (SP), preparou esse artigo com dicas de acessórios que você não pode deixar de ter. Confira abaixo a lista: Segurança como prioridade: proteção ocular e auditiva Independentemente da experiência do atirador, a segurança deve estar sempre em primeiro lugar. Alguns acessórios são indispensáveis para minimizar riscos durante a prática: Óculos de proteção: Criados para impedir que partículas de pólvora, resíduos ou fragmentos atinjam os olhos. Modelos em policarbonato garantem alta resistência e conforto. Abafadores e protetores auriculares: Os disparos emitem sons que podem causar danos auditivos irreversíveis. O uso de abafadores ativos ou passivos reduz significativamente o impacto do ruído. Armazenamento e transporte: protegendo seu equipamento A preservação das armas e acessórios começa pelo armazenamento e transporte adequados: Cases e bolsas para armas: Protegem contra impactos, poeira e umidade. Modelos acolchoados ou rígidos garantem maior segurança. Cofres e armários para armas: Mantêm o armamento protegido contra acesso indevido e ajudam a cumprir as exigências legais de armazenamento seguro. Manutenção e limpeza: preservando o funcionamento da arma A manutenção periódica é fundamental para evitar falhas e prolongar a vida útil do equipamento. Entre os acessórios mais utilizados para esse fim estão: Kits de limpeza: Contêm escovas, hastes, óleo lubrificante e flanelas para remover sujeira e resíduos de pólvora. Lubrificantes e solventes: Essenciais para reduzir o desgaste das peças móveis e impedir a corrosão. Aprimorando a precisão: miras, lunetas e suportes O desempenho no tiro esportivo depende não apenas da habilidade do atirador, mas também do uso de acessórios que aumentam a precisão: Miras ópticas e lunetas: Melhoram a visibilidade do alvo e permitem ajustes finos para compensar fatores como vento e distância. Bipés e suportes: Proporcionam maior estabilidade à arma, reduzindo vibrações e garantindo mais consistência nos disparos. Sacos de apoio e almofadas: Auxiliam na postura correta para tiros de precisão. Alvos e dispositivos de treinamento Treinar com os alvos adequados é essencial para melhorar a técnica e avaliar o desempenho do atirador: Alvos convencionais: Feitos de papel ou cartolina, são amplamente utilizados em treinos básicos e competições. Alvos eletrônicos: Registram impactos em tempo real, fornecendo dados detalhados sobre a performance. Alvos reativos: Alteram a cor ou emitem som ao serem atingidos, oferecendo um retorno imediato sobre a precisão dos disparos. Roupas e acessórios adicionais para maior conforto Os acessórios complementares também contribuem para um melhor desempenho e comodidade: Roupas ergonômicas: Devem proporcionar mobilidade sem comprometer a estabilidade do atirador. Luvas táticas: Melhoram a aderência e ajudam a reduzir o impacto do recuo. Cintos e coldres ajustáveis: Facilitam o transporte de armas e munições, sendo essenciais para modalidades como o tiro prático (IPSC). Conclusão O uso de acessórios adequados no tiro esportivo impacta diretamente na segurança, precisão e conservação do equipamento. Escolher os itens certos ajuda a melhorar a performance, proporcionando mais conforto e eficiência durante a prática. Seja para proteger o atirador, facilitar a manutenção ou aprimorar a pontaria, investir nos acessórios corretos é essencial para uma experiência segura e produtiva no tiro esportivo. Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Como cuidar da sua arma: guia completo de limpeza e conservação
19 MAR 2025
A manutenção regular de armas de fogo é essencial para garantir seu funcionamento adequado, aumentar sua longevidade e evitar falhas inesperadas. Além de preservar a eficiência do armamento, a manutenção preventiva permite a inspeção de componentes, a identificação de desgastes e a eliminação de resíduos que possam comprometer a segurança do usuário. Neste guia da loja Milenium Armas, de Itapira (SP), feito especialmente para você, exploramos as melhores práticas para a limpeza e conservação de armas, desde a desmontagem até a aplicação de lubrificantes apropriados. Por que a manutenção é essencial? A falta de cuidados periódicos pode reduzir significativamente a confiabilidade da arma, causando falhas no disparo, travamento do mecanismo e até danos permanentes. Resíduos de pólvora e umidade são fatores que contribuem para a corrosão e o desgaste precoce dos componentes internos. Ao manter a arma limpa e bem lubrificada, o usuário assegura não apenas um funcionamento ideal, mas também mais precisão nos disparos e maior segurança no manuseio. Passo a passo para a limpeza e conservação 1. Verificação de segurança Antes de iniciar a limpeza, verifique se a arma está completamente descarregada. Remova o carregador, esvazie a câmara e faça uma inspeção visual e tátil para garantir que não há munição presente. 2. Desmontagem correta Armas modernas permitem uma desmontagem básica sem necessidade de ferramentas especiais. Siga sempre as instruções do fabricante para evitar danos a peças sensíveis e garantir um processo seguro. 3. Remoção de sujeira e resíduos A limpeza regular é essencial para eliminar resíduos de pólvora, poeira e umidade. Utilize escovas adequadas ao calibre da arma e produtos específicos para limpeza de armamento. Evite materiais abrasivos que possam comprometer componentes internos. 4. Aplicação de solventes e lubrificantes Solventes são fundamentais para dissolver resíduos de pólvora e metais acumulados. Após a aplicação, remova qualquer excesso e, em seguida, aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis da arma. Isso reduz o atrito e minimiza o desgaste dos componentes. 5. Montagem e teste de funcionamento Após a limpeza e lubrificação, monte a arma cuidadosamente, seguindo a ordem correta das peças. Faça um teste de funcionamento para garantir que todos os mecanismos estejam operando de forma eficiente. Dicas extras para melhor conservação Evite excesso de óleo: O acúmulo de lubrificante pode atrair sujeira e comprometer o funcionamento da arma. Armazene corretamente: A umidade é um dos principais inimigos do armamento. Utilize dessecantes ou sílica para manter a arma protegida contra corrosão. Faça inspeções periódicas: Mesmo sem uso frequente, a arma deve ser verificada regularmente para evitar acúmulo de poeira e oxidação. Com que frequência realizar a manutenção? A periodicidade da manutenção varia conforme o uso da arma: Uso frequente: Armas que são disparadas regularmente devem ser limpas após cada sessão de tiro para evitar acúmulo de resíduos. Uso esporádico: Para armas armazenadas por longos períodos, recomenda-se uma limpeza e inspeção a cada dois meses para evitar corrosão e desgaste prematuro. Conclusão A manutenção periódica de armas de fogo é indispensável para garantir segurança, precisão e confiabilidade. Limpar, lubrificar e armazenar corretamente seu armamento evita falhas mecânicas e aumenta sua vida útil. Seguir esses cuidados reforça a responsabilidade do proprietário e assegura que a arma esteja sempre em perfeitas condições de funcionamento, seja para tiro esportivo, defesa pessoal ou uso profissional. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Proteção e segurança: tudo sobre armazenamento correto de armas
17 MAR 2025
Manter armas de fogo bem armazenadas é uma responsabilidade essencial para qualquer proprietário. Mais do que um simples cuidado, a guarda adequada previne acidentes, evita acessos indevidos e protege contra furtos. Além disso, a legislação brasileira estabelece regras rigorosas para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso ao armamento. Este artigo da loja Milenium Armas, de Itapira (SP), apresenta as melhores práticas para o armazenamento seguro, alinhadas às exigências legais e à preservação do equipamento. Por que o armazenamento seguro é fundamental? Um armazenamento inadequado pode trazer consequências graves, como disparos acidentais e roubos. Crianças, por exemplo, podem ser atraídas pela curiosidade e tentar manipular uma arma caso não esteja bem protegida. Além disso, criminosos buscam acessar armas de fogo para atividades ilegais, o que torna essencial sua guarda em locais seguros. Outro ponto relevante é a conservação do equipamento. Armas expostas à umidade e ao acúmulo de sujeira podem sofrer corrosão e danos internos, comprometendo seu funcionamento. Práticas recomendadas para um armazenamento seguro 1. Escolha um local seguro A arma deve ser armazenada em um local discreto e de difícil acesso para pessoas não autorizadas. Gavetas e armários comuns não são recomendados. O ideal é optar por um ambiente seco, longe de umidade e variações bruscas de temperatura, que podem afetar o metal da arma. 2. Utilização de cofres e dispositivos de segurança Investir em cofres especializados é uma das formas mais eficazes de proteger armas de fogo. Existem modelos que variam entre cofres com chave, senha eletrônica e biometria. Além disso, fixá-los na parede ou no chão aumenta a segurança contra furtos. Critérios para Escolha do Cofre: Estrutura reforçada em aço; Capacidade adequada para armazenar armas e munições; Sistema de tranca eletrônica ou biométrica; Vedado contra umidade para prevenir corrosão; Fixado para impedir remoção forçada. 3. Armazenamento de munições separadamente Nunca guarde armas carregadas. As munições devem ser mantidas em locais distintos e igualmente protegidos. Isso reduz os riscos de disparos acidentais e impede que indivíduos não autorizados utilizem a arma. 4. Medidas complementares de segurança Além do cofre, algumas medidas adicionais podem reforçar a proteção: Travas de gatilho: Dispositivos que impedem o acionamento da arma sem sua remoção prévia. Monitoramento do local: Câmeras de segurança e alarmes podem prevenir tentativas de roubo. Cases apropriados para transporte: Para deslocamentos, maletas reforçadas evitam acessos indevidos e protegem contra impactos. Legislação e normas para armazenamento de armas no Brasil A legislação brasileira exige o armazenamento seguro de armas, especialmente para os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). A Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro estabelece requisitos como: Armas devem ser guardadas desmuniciadas e em cofres de aço reforçado; O local de armazenamento deve possuir piso, teto e paredes de alvenaria; Os cofres precisam de trancas reforçadas e sistema de fixação. O descumprimento dessas regras pode acarretar penalidades, incluindo apreensão do armamento e suspensão do direito de posse. Conclusão O armazenamento correto de armas de fogo é uma obrigação legal e um compromisso com a segurança. Manter o armamento bem guardado protege vidas, evita furtos e preserva o equipamento. O uso de cofres adequados, a separação de munições e a adoção de medidas complementares garantem um ambiente seguro. Além disso, é essencial estar sempre atualizado sobre as normas vigentes e conscientizar familiares sobre os riscos e responsabilidades do porte de armas, reforça a loja Milenium Armas. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Caça legalizada no Brasil: tudo o que você precisa saber sobre a atividade
14 MAR 2025
A caça no Brasil é um tema que desperta debates envolvendo questões legais, ambientais e de segurança. A legislação brasileira impõe restrições severas, permitindo a atividade apenas em cenários específicos, como o controle de espécies invasoras e a caça de subsistência para comunidades rurais. Este artigo da loja Milenium Armas, de Itapira (SP), feito especialmente para você, explora as regras vigentes, os procedimentos para obtenção de autorizações e as mudanças recentes que afetam essa prática. Regulamentação da caça no Brasil De acordo com as normas ambientais brasileiras, a caça comercial e esportiva é proibida. No entanto, há exceções legais que permitem dois tipos de caça sob condições específicas: a caça excepcional e a caça de subsistência. Ambas exigem autorizações emitidas por órgãos reguladores, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Comando do Exército. Caça excepcional A caça excepcional ocorre exclusivamente para o controle de fauna invasora, especialmente quando há ameaça aos ecossistemas, à agropecuária ou à fauna nativa. O javali-europeu (“Sus scrofa”) é o principal exemplo de espécie exótica cujo descontrole populacional traz impactos ambientais e econômicos. Conforme o artigo 39 do Decreto nº 11.615, de 21 de julho de 2023, a obtenção da autorização para caça excepcional requer: Documento do Ibama comprovando a necessidade do controle populacional da espécie; Definição da área autorizada para a atividade; Consentimento dos proprietários dos terrenos onde a caça será realizada; Registro no Exército para a prática da caça excepcional; Indicação do armamento e munição a serem utilizados, respeitando o limite máximo de seis armas (duas de uso restrito) e até 500 munições por arma anualmente. O não cumprimento dessas exigências pode resultar na revogação da licença e aplicação de sanções legais. Caça de subsistência A caça de subsistência é destinada exclusivamente a moradores de áreas rurais que dependem dessa prática para alimentação própria. Para obter permissão, conforme o artigo 40 do Decreto nº 11.615 (2023), o interessado deve atender aos seguintes critérios: Ter idade mínima de 25 anos; Residir em área rural; Não possuir antecedentes criminais. Os caçadores autorizados só podem utilizar armas de tiro simples, de alma lisa e calibre igual ou inferior a 16. Qualquer desvio da finalidade original da licença configura crime e está sujeito às penalidades previstas no Estatuto do Desarmamento. Além disso, a legislação tornou mais rígido o uso de armamento para o controle populacional de animais. A Guia de Tráfego Especial (GTE) e a autorização do Ibama para o abate devem estar sempre em posse do caçador. A ausência desses documentos pode levar à acusação de porte ilegal de armas. O controle populacional do javali O javali-europeu é uma espécie invasora que causa prejuízos expressivos à agricultura e à biodiversidade nacional. Esses animais destroem plantações, atacam criações e competem com a fauna nativa por recursos. A erradicação total da espécie é impraticável, tornando a caça regulamentada a melhor estratégia para minimizar seus impactos. Em 2023, a suspensão temporária das autorizações pelo Ibama resultou em perdas econômicas significativas para agricultores. No final do mesmo ano, foram estabelecidas novas regras para o controle da espécie, tornando o processo de autorização mais criterioso. Entre as principais mudanças, destacam-se: Exigência de autorização por escrito dos proprietários das terras, com reconhecimento em cartório; Cadastro obrigatório da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR); Certificado de vacinação e atestado de saúde para cães utilizados na caça, com validade máxima de 30 dias; Redução do prazo de validade do registro de caçadores de dez para três anos. Impactos da caça no meio ambiente e na agricultura A caça irrestrita é proibida no Brasil com o objetivo de preservar a biodiversidade e evitar o declínio de espécies nativas. No entanto, as permissões para caça excepcional e de subsistência refletem a necessidade de equilibrar conservação ambiental, segurança alimentar e proteção da produção agropecuária. O controle populacional do javali, por exemplo, é essencial para evitar a transmissão de doenças aos suínos domésticos e reduzir os danos às lavouras. Estudos indicam que, sem um manejo adequado, a população de javalis pode crescer exponencialmente, intensificando os prejuízos ambientais e econômicos. Considerações Finais A caça no Brasil permanece um tema complexo, exigindo um equilíbrio entre segurança, proteção ambiental e interesses econômicos. As regulamentações que permitem a caça excepcional e de subsistência são rigorosas e passam por constantes revisões para garantir sua eficácia. Com a retomada das autorizações para o controle de javalis e outras espécies invasoras, há uma expectativa de redução dos impactos sobre a agropecuária e o meio ambiente. No entanto, a burocracia e as exigências regulatórias seguem como desafios para caçadores e proprietários rurais, que devem cumprir rigorosamente as normas para exercer a atividade dentro da legalidade. O monitoramento contínuo das políticas de controle será essencial para garantir a efetividade dessas medidas. Para saber mais sobre regras de caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
A trajetória do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos: evolução e destaques
12 MAR 2025
O tiro esportivo é uma das competições mais antigas do programa olímpico moderno. Presente desde a primeira edição dos Jogos, em Atenas 1896, a modalidade apenas ficou ausente em duas ocasiões: Saint Louis 1904 e Amsterdã 1928. Com o passar das décadas, o esporte evoluiu significativamente, ganhando mais categorias, tecnologia e, principalmente, maior participação feminina. Atualmente, as disputas são divididas em 15 provas, organizadas em três grupos principais: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada uma dessas categorias exige dos atletas precisão, controle emocional e disciplina, tornando o tiro esportivo uma das competições mais desafiadoras e técnicas das Olimpíadas. O tiro esportivo e sua evolução nos Jogos Olímpicos A prática do tiro como esporte tem raízes que remontam aos séculos passados, quando era comum a realização de torneios de pontaria entre militares e caçadores. Entretanto, foi apenas no século XIX que o tiro esportivo se consolidou como uma atividade competitiva, com regras mais bem definidas e a criação de clubes especializados. Nos Jogos Olímpicos, o tiro esportivo esteve presente desde a primeira edição, com disputas exclusivas para homens. As mulheres só começaram a competir em 1968, ainda em provas mistas, e tiveram suas próprias categorias reconhecidas somente em 1984. Um dos momentos históricos mais marcantes foi a medalha de prata conquistada pela americana Margaret Murdock, em 1976, tornando-se a primeira mulher a subir ao pódio na modalidade. O Brasil também fez história cedo no tiro esportivo. Em 1920, nos Jogos de Antuérpia, o país conquistou suas primeiras medalhas olímpicas na modalidade. Afrânio da Costa faturou a prata na pistola livre, enquanto Guilherme Paraense entrou para a história como o primeiro atleta brasileiro a ganhar uma medalha de ouro olímpica, na pistola rápida. Além disso, a equipe brasileira garantiu um bronze na pistola livre por equipes. O tiro esportivo passou por diversas mudanças ao longo dos anos, incluindo ajustes no formato das provas e o aprimoramento dos equipamentos utilizados pelos atletas. Hoje, as competições seguem rigorosos padrões internacionais e contam com sistemas eletrônicos de pontuação para garantir a máxima precisão nos resultados. As modalidades do tiro esportivo nas Olimpíadas As provas do tiro esportivo são disputadas em três grandes categorias: pistola, carabina e tiro ao prato. Cada modalidade tem regras próprias, variação de distâncias e técnicas específicas. Pistola Nesta categoria, os atiradores realizam os disparos segurando a arma apenas com uma das mãos, o que torna a prova ainda mais desafiadora. As distâncias das provas são 10 e 25 metros. Pistola de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – Os atletas precisam acertar alvos de 15,5 cm de diâmetro, sendo que o centro mede apenas 11,5 mm. Pistola 25 metros (feminino) – Dividida entre tiros de precisão e velocidade, totalizando 60 disparos. Pistola de tiro rápido 25 metros (masculino) – Os competidores precisam acertar cinco alvos a 25 metros, dentro de tempos reduzidos em cada sequência de disparos. Carabina As provas de carabina exigem grande estabilidade, pois os atletas devem manter total controle corporal ao longo dos disparos. Carabina de ar 10 metros (masculino, feminino e equipe mista) – Os atiradores utilizam carabinas de ar comprimido e miram em um alvo com 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50 metros (masculino e feminino) – A prova é disputada em três posturas diferentes: em pé, ajoelhado e deitado, com 40 tiros por posição no masculino e 20 no feminino. Tiro ao Prato Diferente das provas anteriores, que utilizam alvos fixos, o tiro ao prato ocorre ao ar livre e exige dos atletas reflexos rápidos e uma mira extremamente apurada para atingir alvos móveis. Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipe mista) – Os pratos são lançados aleatoriamente, sem aviso prévio de trajetória. Skeet (masculino e feminino) – Os atiradores precisam acertar pratos lançados de torres opostas, com trajetórias predefinidas, exigindo um alto nível de precisão e tempo de resposta. O Brasil no tiro esportivo olímpico Desde suas primeiras conquistas em 1920, o Brasil enfrentou um longo período sem medalhas no tiro esportivo. Essa sequência foi interrompida apenas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, quando Felipe Wu conquistou a prata na pistola de ar 10 metros. O feito renovou o interesse pela modalidade no país e incentivou novos atletas a investirem na prática. Com a crescente participação brasileira em torneios internacionais, o país busca se consolidar como um nome forte no tiro esportivo mundial. O investimento em treinamento e a modernização das técnicas de preparação têm gerado resultados promissores para os próximos ciclos olímpicos. Conclusão O tiro esportivo é um dos esportes mais exigentes dos Jogos Olímpicos, combinando habilidade técnica, concentração e resistência mental. Sua longa história na competição reflete a evolução do esporte e a crescente participação feminina ao longo dos anos. Para o Brasil, o tiro esportivo tem um significado especial, pois foi a modalidade que rendeu as primeiras medalhas olímpicas ao país. Com a renovação do interesse e novos talentos surgindo, o futuro da modalidade promete trazer ainda mais conquistas e reconhecimento no cenário esportivo mundial, espera a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Conheça seis canais de tiro esportivo para aprimorar sua técnica
10 MAR 2025
O tiro esportivo tem ganhado cada vez mais espaço na internet e, neste contexto, as redes sociais, especialmente o YouTube, tornaram-se pontos de encontro para atiradores, instrutores e entusiastas que compartilham conhecimento, análises e experiências. Com o aumento do interesse pelo esporte, canais especializados se tornaram referência para quem deseja aprender técnicas de tiro, testar equipamentos, acompanhar novidades e entender a legislação vigente. Se você quer se aprofundar na modalidade, seja como iniciante ou como praticante experiente, vale a pena conhecer os principais criadores de conteúdo do setor. Confira abaixo uma lista da loja Milenium Armas, de Itapira (SP), com alguns dos canais mais relevantes de tiro esportivo no Brasil e o que cada um deles tem a oferecer: 1. Samuel Cout – análises técnicas e independência Se você procura um canal com conteúdo técnico e imparcial, o Samuel Cout é um dos principais nomes do Brasil no segmento. Com mais de 1,58 milhão de inscritos e 430 milhões de visualizações, o canal se destaca por trazer análises detalhadas de armas e munições, além de discutir regulamentações e mudanças no setor. Um diferencial importante é que Samuel não vende armas nem aceita patrocínios de marcas do setor, garantindo opiniões neutras e confiáveis. Destaques do Canal: Testes e avaliações de equipamentos de tiro. Análises aprofundadas sobre desempenho de armas. Discussões sobre legislação e normas do setor. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador – ensino prático para todos os níveis Criado por Thyago Almeida, um dos principais instrutores de tiro do país, o Diário do Atirador se tornou um canal essencial para quem deseja aprender e aperfeiçoar técnicas de tiro. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal oferece explicações claras, vídeos didáticos e análises de equipamentos. Além disso, Thyago participa ativamente de competições, compartilhando experiências reais e estratégias para melhorar o desempenho dos atiradores. Destaques do canal: Vídeos semanais e lives interativas às segundas-feiras. Conteúdo didático para iniciantes e avançados. Análises de armamento para defesa pessoal e tiro esportivo. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador – informação com entretenimento O canal Papo de Atirador, comandado por Eduardo Azeredo, se diferencia pelo tom descontraído e informativo, tornando os vídeos acessíveis para todos os públicos. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal aborda tiro esportivo, armas de pressão, airsoft e defesa pessoal, além de trazer análises de equipamentos e curiosidades do mundo armamentista. Destaques do canal: Conteúdo diversificado e de fácil compreensão. Vídeos novos quase todo sábado. Avaliações de armas e acessórios com explicações didáticas. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão – o melhor conteúdo sobre tiro com pressão Se o seu interesse é tiro com carabinas e pistolas de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é uma das referências no Brasil. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, o canal se especializa em equipamentos de ar comprimido, trazendo análises, tutoriais de manutenção e dicas para melhorar a precisão no tiro com armas de pressão. Destaques do canal: Conteúdo focado em armas de pressão. Explicações técnicas detalhadas e tutoriais práticos. Dicas de manutenção e ajustes para melhor desempenho. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha – IPSC - foco no Tiro Prático e competitivo O canal Família Saldanha - IPSC é ideal para quem deseja aprender mais sobre o IPSC (International Practical Shooting Confederation), uma das modalidades mais desafiadoras do tiro esportivo. Comandado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., este último sendo um dos maiores atiradores da América do Sul, o canal acompanha bastidores de competições e estratégias avançadas para o tiro prático. Destaques do canal: Técnicas e treinos para o IPSC. Demonstrações de competições nacionais e internacionais. Dicas de movimentação e precisão no tiro prático. YouTube: Família Saldanha - IPSC Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil – precisão a longa distância Se você busca conteúdo sobre tiro de precisão a longa distância, o canal Brothers in Arms Brasil é uma ótima escolha. Com altíssima qualidade de conteúdo, o canal é conduzido pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, especialistas no setor. Destaques do canal: Explicações técnicas sobre balística e ajuste de mira. Testes de fuzis e rifles de precisão. Conteúdo voltado para atiradores que buscam aprimoramento técnico. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube oferecem informação de qualidade, dicas técnicas e análises de equipamentos, sendo fundamentais para quem deseja aprender mais sobre o esporte. Seja você iniciante ou competidor experiente, acompanhar esses canais pode ser um grande diferencial para aprimorar suas habilidades e se manter atualizado sobre as novidades do setor, aconselha a loja Milenium Armas. Escolha seu canal favorito e mergulhe no universo do tiro esportivo!
Quais são as principais modalidades do tiro esportivo e como funcionam?
07 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte que exige precisão, concentração e controle. Divide-se em diferentes modalidades, cada uma com suas próprias regras, desafios e tipos de armas utilizadas. O esporte pode ser praticado com armas de fogo ou de ar comprimido e segue regulamentações rígidas estabelecidas por federações nacionais e internacionais. As provas podem ser estáticas, focadas na precisão dos disparos, ou dinâmicas, que envolvem velocidade, estratégia e movimentação rápida. Conheça as principais modalidades e categorias do tiro esportivo. Tiro de Precisão: o desafio da estabilidade e controle Uma das modalidades mais tradicionais do tiro esportivo, o tiro de precisão tem como objetivo acertar o centro do alvo com máxima exatidão. As provas variam conforme o tipo de arma utilizada (pistolas, carabinas e rifles), com alvos posicionados a 10, 25 ou 50 metros de distância. Os atiradores devem dominar postura, respiração e acionamento do gatilho, garantindo tiros consistentes. A paciência e a prática são essenciais para alcançar bons resultados nessa modalidade. Tiro Prático (IPSC): agilidade, precisão e estratégia Diferente do tiro de precisão, o tiro prático, conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), é uma modalidade dinâmica que simula situações reais de tiro. Os competidores precisam atingir alvos fixos e móveis no menor tempo possível, sem comprometer a precisão dos disparos. Esse tipo de competição exige: Movimentação ágil entre os alvos. Decisão estratégica sobre a sequência dos disparos. Uso de pistolas, rifles e espingardas. O IPSC é muito popular entre atiradores que buscam um desafio que combina técnica e ação. Tiro ao Prato: reflexos e rápida tomada de decisão O tiro ao prato é uma modalidade que exige reflexos apurados e uma mira extremamente precisa. Os atiradores utilizam espingardas para acertar pratos de argila lançados ao ar. Fossa Olímpica – Pratos lançados aleatoriamente, com direito a dois disparos por alvo. Fossa Dublê – Dois pratos lançados ao mesmo tempo, sendo permitido um disparo por prato. Skeet – Pratos lançados de torres opostas, exigindo um disparo certeiro para cada um. Essa é uma das modalidades mais emocionantes do tiro esportivo, exigindo rápida reação e tomada de decisão precisa. Categorias do Tiro Esportivo As modalidades do tiro esportivo são divididas em três categorias principais: Carabina – Utiliza armas longas para tiros de extrema precisão. Pistola – Armas curtas, usadas para tiros rápidos e controlados. Tiro ao Prato – Foco em alvos móveis e reflexos rápidos. Cada categoria exige habilidades específicas, tornando o tiro esportivo um esporte acessível para diferentes perfis de atiradores. Conclusão A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), ressalta que o tiro esportivo oferece diversas modalidades para diferentes perfis de atiradores. Seja para quem busca precisão, velocidade ou ação, esse esporte proporciona desafios únicos e aprimoramento técnico constante. Independentemente da modalidade escolhida, o tiro esportivo é uma prática que exige disciplina, paciência e treinamento contínuo, tornando-se uma experiência gratificante para todos os praticantes. Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Mudanças na legislação: como funciona a nova portaria de armas restritas?
05 MAR 2025
A Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, publicada em 2 de dezembro de 2024 no Diário Oficial da União, estabeleceu novas regras para a aquisição e o controle de armas de uso restrito por integrantes das forças de segurança pública no Brasil. Resultado de uma cooperação entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, a norma busca equilibrar a necessidade operacional dessas instituições com maior rigor na fiscalização. Instituições beneficiadas A portaria contempla profissionais de diversas instituições essenciais para a segurança pública, como: Polícia Federal e Rodoviária Federal; Força Nacional de Segurança; Polícias Civis e órgãos de perícia criminal; Sistemas penitenciários federal e estaduais. O acesso a armas mais eficientes permite que esses profissionais desempenhem suas funções com maior segurança e eficácia. Regras para aquisição Cada integrante das instituições listadas pode adquirir até duas armas de uso restrito, incluindo modelos longos, raiados, de repetição ou semiautomáticos com energia de até 1.750 joules. Um dos exemplos mais comuns é o fuzil 5,56x45mm. A compra está condicionada à emissão de autorização válida por 180 dias e ao cumprimento dos procedimentos estabelecidos pelos fornecedores cadastrados. Controle de munição e acessórios Cada arma registrada pode receber até 600 cartuchos anuais, visando equilibrar a necessidade operacional com um controle mais rigoroso da munição em circulação. A portaria também regula a aquisição de acessórios controlados pelo Exército, garantindo que estejam devidamente cadastrados no Sinarm. Direitos após a aposentadoria Outro avanço importante é a possibilidade de permanência com as armas adquiridas durante o serviço ativo, garantindo segurança pessoal mesmo após a aposentadoria. Impacto para Guardas Municipais e outras categorias Os guardas civis metropolitanos têm restrições na aquisição de armamentos. Embora não possam adquirir fuzis, podem acessar outras armas, desde que suas corporações tenham um Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Servidores do GSI, Abin, Ministério Público e polícias legislativas também devem comprovar aptidão psicológica e técnica. Transferências de armas entre sistemas Armas adquiridas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma) devem ser transferidas ao Sinarm em até 180 dias, quando adquiridas sob registro de CACs. Conclusão A Portaria Conjunta nº 1/2024 marca um avanço na regulamentação de armas de uso restrito, garantindo maior controle e segurança no setor. Com normas claras e limitações bem definidas, a medida busca um equilíbrio entre o direito à defesa e a responsabilidade pública, observa a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Controle rigoroso: como funcionam as regras para armas de uso restrito
03 MAR 2025
No Brasil, a posse e o porte de armas de fogo seguem normas rígidas, principalmente quando se trata das armas de uso restrito. Essas armas são regulamentadas por normas como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, que estabelecem limites claros sobre quem pode adquiri-las e quais especificações definem sua classificação. Diferentemente das armas de uso permitido, essas apresentam maior potência, precisão e aplicação estratégica, sendo destinadas a forças de segurança e grupos específicos que comprovem a necessidade do armamento. A principal característica que diferencia as armas de uso restrito é sua energia cinética e capacidade de disparo. Modelos automáticos são restritos por definição, pois podem realizar disparos contínuos enquanto o gatilho estiver pressionado. Já as semiautomáticas, que disparam um projétil por acionamento do gatilho e realizam a recarga automática, podem ser restritas dependendo do calibre e da energia gerada no disparo. Para armas de porte, a legislação define como restritos os modelos que utilizam munições acima de 407 joules de energia, como pistolas 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. No caso de armas longas, o limite sobe para 1.620 joules, classificando rifles como os calibres .308 Winchester e .223 Remington como de uso exclusivo de forças especializadas ou atiradores esportivos de nível avançado. As espingardas também são classificadas conforme sua potência. Modelos semiautomáticos ou de calibre superior a 12 GA entram na categoria de uso restrito, sendo amplamente utilizados por forças policiais e militares devido ao alto poder de impacto em curta distância. Além disso, algumas armas de pressão podem ser restritas caso possuam calibres acima de 6,35 mm, salvo quando destinadas a atividades recreativas, como paintball. O acesso a essas armas é controlado rigorosamente. Forças policiais e militares possuem autorização direta, enquanto atiradores desportivos e caçadores precisam atender a critérios específicos. Atiradores de nível 3 e 4 podem obter armas de uso restrito, desde que comprovem treinamento contínuo e participação em competições oficiais. Já os caçadores registrados podem solicitar armamentos dessa categoria exclusivamente para controle de fauna invasora, como no caso de javalis. O processo de aquisição envolve uma série de etapas burocráticas, incluindo registro no Comando do Exército, certificação de aptidão técnica e psicológica, além da justificativa de necessidade. Apesar dessas restrições, a loja Milenium Armas, de Itapira (SP), observa que armas de uso restrito são fundamentais em diversas áreas, seja para garantir maior precisão no tiro esportivo de alto desempenho, seja para o cumprimento de operações táticas das forças de segurança, . O controle rígido garante que esses armamentos sejam utilizados apenas por profissionais capacitados, preservando o equilíbrio entre segurança pública e direito à defesa. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Habitualidade no tiro esportivo: como funciona e por que é essencial?
28 FEV 2025
O tiro esportivo não é apenas um hobby ou uma prática ocasional. Para que um atirador possa evoluir dentro do esporte e manter sua regularidade, a habitualidade é um critério indispensável. Esse conceito não se resume a uma exigência burocrática, mas sim a um mecanismo que garante que os praticantes estejam tecnicamente preparados, engajados em treinamentos e competições e cumpram com as normas de segurança estabelecidas. A legislação vigente, incluindo os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria nº 166/2023 – COLOG/C Ex, estabelece regras para a comprovação da prática esportiva, delimitando os critérios para a progressão de nível dos atiradores. A estrutura da habitualidade é baseada na participação contínua em eventos e no cumprimento de um número mínimo de treinos e competições anuais. Para garantir que o esporte seja praticado com disciplina e segurança, a legislação classifica os atiradores em quatro níveis: os do nível 1 devem registrar ao menos oito eventos anuais para obter a permissão de adquirir até quatro armas de uso permitido; os do nível 2 precisam atingir doze treinamentos e quatro competições anuais para garantir a aquisição de até oito armas permitidas; os do nível 3 necessitam demonstrar participação mais intensa, chegando a vinte treinamentos e seis competições ao ano para ter acesso a calibres restritos - no máximo quatro armas desse tipo e 16, no total. No quarto e mais alto nível, os Atiradores de Alto Rendimento precisam se manter ativos no ranking nacional, além de participar de competições oficiais filiadas a federações ou confederações reconhecidas. O sistema de grupos de armas introduzido pelo Decreto nº 12.345/2024 facilitou a organização dos atiradores, permitindo que a comprovação da habitualidade seja realizada conforme categorias específicas. Agora, em vez de comprovar a prática com um modelo ou calibre específico, o atirador pode registrar sua experiência dentro de grupos como armas de porte, carabinas, espingardas de uso permitido e restrito, entre outros. Isso trouxe mais flexibilidade para os praticantes que treinam com diferentes equipamentos. Para comprovar a habitualidade, o atirador deve registrar sua participação por meio de livros de frequência em clubes de tiro e obter declarações específicas de entidades esportivas certificadas. Além disso, eventos que contam para a progressão de nível precisam ser organizados por federações e confederações que possuam Certificado de Registro (CR) do Exército, garantindo a validade da comprovação. Para aqueles que desejam se destacar no tiro esportivo, a organização e o planejamento das atividades são fundamentais, aponta a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Registrar cada treino e competição, acompanhar mudanças na legislação e manter contato com seu clube de tiro são atitudes essenciais para evitar problemas com a comprovação da habitualidade. Evoluir no esporte significa compromisso e dedicação, e esse processo não apenas permite que o atirador amplie seu acervo de armas e munições, mas também contribui para que ele desenvolva habilidades técnicas, disciplina e um senso de responsabilidade dentro da modalidade. Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador
O calibre .38 TPC e seu impacto no mercado de armas no Brasil
26 FEV 2025
O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é uma inovação projetada pela Taurus em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), desenvolvida para atender às novas regulamentações do mercado brasileiro. Criado para oferecer desempenho superior e uma experiência mais equilibrada no tiro, o .38 TPC foi concebido em conformidade com o Decreto 11.615/2023, que redefiniu os limites de energia das munições de uso permitido no país. Com uma potência de 400 joules, o .38 TPC supera em até 40% a energia do .380 ACP, ao mesmo tempo em que mantém um recuo reduzido, cerca de 28% menor que o do 9mm. Esse equilíbrio permite mais controle e precisão nos disparos, tornando-o uma excelente escolha tanto para defesa pessoal quanto para práticas esportivas exigentes, como o IPSC, que demanda rapidez e estabilidade nos disparos. Além disso, a versão Gold Hex, uma munição expansiva desenvolvida especialmente para esse calibre, foi testada sob os protocolos do FBI e demonstrou penetração controlada e alta efetividade em alvos balísticos, minimizando riscos de transfixação. No Brasil, onde a legislação atual impõe restrições ao uso do calibre 9mm por civis, o .38 TPC se apresenta como uma alternativa de alto desempenho, permitindo que atiradores, profissionais de segurança privada e entusiastas do tiro esportivo tenham acesso a um calibre potente e eficiente dentro dos limites legais. Sua adoção não exige adaptações drásticas nas plataformas já existentes, sendo compatível com modelos de pistolas como a Taurus G2C T.O.R.O. e a GX4 Carry Graphene T.O.R.O., que mantêm as mesmas características ergonômicas e capacidade de munição das versões em 9mm. A manutenção dessas armas segue os mesmos protocolos das demais pistolas semiautomáticas. O cuidado com limpeza regular, lubrificação adequada e armazenamento seguro é fundamental para garantir a longevidade do armamento e a segurança do usuário. Como qualquer outra arma, a recomendação é realizar inspeções periódicas com um armeiro especializado para garantir que todas as peças estejam em perfeito funcionamento. A comercialização do calibre .38 TPC e das armas compatíveis já ocorre, com o processo de aquisição passando pela análise e aprovação da Polícia Federal. Com custo acessível e um desempenho otimizado, o .38 TPC está conquistando seu espaço como um dos calibres mais promissores do mercado brasileiro, destaca a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Como solicitar porte de arma no Brasil? Veja as regras
24 FEV 2025
Diferente da posse de arma, que autoriza manter o armamento exclusivamente em casa ou no local de trabalho, o porte de arma concede ao cidadão o direito de carregá-la consigo em espaços públicos, desde que de forma discreta e dentro das exigências legais. Por se tratar de uma permissão mais abrangente, o porte de arma está sujeito a regras rígidas e não é concedido indiscriminadamente. Quem pode ter porte de arma? O porte de arma é restrito a grupos específicos, incluindo: Forças de segurança pública, que utilizam armas no exercício da função. Juízes, promotores e políticos, que podem enfrentar ameaças constantes. Jornalistas investigativos, que lidam com temas sensíveis e perigosos. Empresários e cidadãos em situação de risco, desde que comprovem vulnerabilidade. Caçadores de subsistência, que vivem em áreas rurais e dependem da caça para alimentação. Como funciona o processo de concessão? Para obter o porte, o requerente deve apresentar uma série de documentos e atender a critérios rigorosos. Entre os principais requisitos estão: Registro da arma no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Treinamento técnico e psicológico, comprovando aptidão no manuseio. Justificativa formal, demonstrando risco pessoal ou necessidade profissional. Pagamento da taxa de R$ 1.466,68, conforme a legislação vigente. A autorização concedida vale por cinco anos e, quando expira, o interessado deve solicitar um novo processo, pois não há renovação automática. Regulamentação e penalidades O porte de arma é um direito pessoal e intransferível, conforme determina o Decreto nº 11.615/2023. É válido apenas para a arma especificada no documento de autorização, sendo obrigatório portar a identificação correspondente. O porte ilegal de arma é considerado crime e pode resultar em reclusão de dois a quatro anos, além de multa, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003, art. 14). Conclusão A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), reitera que a obtenção do porte de arma é um processo que exige responsabilidade, comprovação de necessidade e aptidão técnica. A legislação brasileira busca equilibrar a segurança pública e os direitos individuais, garantindo que apenas pessoas devidamente capacitadas e com justificativa plausível possam portar armas em território nacional. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Calibre 9mm e Taurus G2C: uma dupla de alto desempenho
21 FEV 2025
O calibre 9mm é um dos mais utilizados no mundo, reconhecido por seu equilíbrio entre potência, precisão e capacidade de munição. No Brasil, sua regulamentação foi ajustada pelo Decreto nº 11.615/2023, que restringiu seu uso apenas a forças policiais, militares e CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) de níveis 3 e 4. Dentro desse cenário, a Taurus G2C se destaca como uma das pistolas mais confiáveis e acessíveis, sendo uma excelente opção para quem busca uma arma compacta e de alto desempenho no calibre 9mm, recomenda a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Calibre 9mm: o mais utilizado no mundo O 9mm é conhecido por seu bom desempenho balístico e pelo recuo moderado, o que facilita disparos sucessivos com maior precisão. Suas principais características incluem: Energia de disparo entre 350 e 450 pés-libras, proporcionando poder de parada eficiente. Velocidade média de 1.200 pés por segundo, garantindo ótima penetração. Baixo recuo comparado a calibres maiores, como .40 S&W e .45 ACP. Carregadores de alta capacidade, sendo um diferencial em cenários táticos e defensivos. Taurus G2C: compacta, segura e eficiente A Taurus G2C foi projetada para ser uma pistola confiável e ergonômica, oferecendo conforto e praticidade no manuseio. Entre seus destaques: Peso de 600g, tornando-a leve para o porte diário. Capacidade de 12+1 munições, garantindo maior tempo de ação sem recarga. Travas de segurança, prevenindo disparos acidentais. Design ergonômico, proporcionando conforto mesmo para mãos menores. Por que escolher a G2C no calibre 9mm? Controle superior: O recuo moderado permite disparos mais rápidos e precisos. Eficiência em defesa pessoal: O tamanho compacto facilita o porte velado. Custo-benefício: A munição 9mm é amplamente disponível e acessível para treinos. Comparação com outros calibres 9mm vs. .380 ACP: O .380 ACP é mais leve e discreto, mas tem menos impacto balístico. 9mm vs. .40 S&W: O .40 S&W tem maior impacto, mas seu recuo pode dificultar disparos rápidos. 9mm vs. .45 ACP: O .45 ACP entrega maior poder de parada, mas com menos capacidade no carregador. Conclusão A Taurus G2C no calibre 9mm continua sendo uma das melhores opções do mercado, equilibrando desempenho, portabilidade e eficiência. Seja para defesa pessoal ou prática esportiva, essa combinação oferece segurança e confiabilidade, mantendo-se como referência entre os atiradores brasileiros, pontua a loja Milenium. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Posse de arma no Brasil: regras, requisitos e restrições
19 FEV 2025
A posse de arma de fogo no Brasil é um direito condicionado ao cumprimento de critérios estabelecidos por legislações específicas. Diferente do porte, que autoriza o transporte e uso da arma fora de casa, a posse restringe a permanência do armamento ao domicílio ou local de trabalho, garantindo que o proprietário possa mantê-lo apenas em seu ambiente particular. A legislação que rege esse direito é baseada no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), que define as normas para aquisição e registro de armas. Além disso, o Decreto nº 11.615/2023 reforçou a necessidade de comprovação da justificativa para a posse, tornando o processo mais rigoroso e restrito. Comprovação de necessidade Para obter a posse de arma, o requerente deve apresentar uma justificativa plausível para a aquisição. Entre os fatores que podem ser considerados estão: Propriedade rural: Necessidade de defesa da propriedade e proteção contra animais selvagens ou invasões. Residência em áreas de risco: Cidadãos que vivem em locais com altos índices de criminalidade podem pleitear o direito. Exercício de profissões de risco: Algumas ocupações envolvem exposição constante a ameaças, tornando a posse justificável. Proteção de bens de valor: Pessoas que lidam com bens materiais ou sentimentais de grande valor podem argumentar a necessidade de uma arma para defesa patrimonial. A comprovação da necessidade é analisada pela Polícia Federal, responsável pelo deferimento ou indeferimento do pedido. Critérios e processo para obtenção da posse O controle da posse de armas no Brasil é dividido entre dois sistemas: Sistema Nacional de Armas (Sinarm) – Gerenciado pela Polícia Federal, regulamenta armas de uso civil. Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma) – Controlado pelo Exército Brasileiro, administra armamentos de forças armadas e CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Para que um cidadão obtenha a posse de arma, é necessário atender aos seguintes requisitos: Ter no mínimo 25 anos de idade Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais nas esferas Federal, Estadual, Militar e Eleitoral Não estar respondendo a inquérito ou processo criminal Comprovar residência fixa e ocupação lícita Aprovação em exames de aptidão técnica e psicológica aplicados por instrutores credenciados pela Polícia Federal Se todas as exigências forem cumpridas, o solicitante recebe o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento que autoriza a posse e tem validade de cinco anos. O custo da emissão é de R$ 88,00 para cidadãos comuns e R$ 75,67 para empresas de segurança privada. Restrições e limites O Decreto nº 11.615/2023 também estabeleceu novas limitações sobre o número de armas e munições que um civil pode adquirir: Máximo de duas armas de fogo de uso permitido por pessoa. Limite anual de 50 munições por arma, reduzindo o teto anterior de 200 unidades. Essas restrições visam manter um controle mais rígido sobre a circulação de armamentos entre a população civil. Penalidades por posse irregular Manter uma arma de forma irregular no Brasil é crime. O artigo 12 do Estatuto do Desarmamento estabelece que a posse ilegal de uma arma de fogo pode resultar em: Pena de detenção de um a três anos Multa aplicada conforme a gravidade da infração A penalidade é aplicada a quem mantém uma arma sem registro ou sem a devida autorização, mesmo que dentro de casa ou no ambiente de trabalho. Diferença entre posse e porte de Arma Embora muitas pessoas confundam os dois conceitos, há uma diferença fundamental entre posse e porte: Posse de arma: Autoriza a manutenção da arma exclusivamente dentro da residência ou local de trabalho. Porte de arma: Permite que o proprietário carregue a arma consigo em locais públicos, exigindo uma autorização muito mais rigorosa. Enquanto a posse é um direito condicionado a critérios específicos, o porte é altamente restrito e concedido apenas a categorias profissionais com risco elevado ou indivíduos que comprovem a necessidade excepcional. Conclusão A posse de arma de fogo no Brasil está sujeita a exigências rígidas e controle rigoroso por parte do Estado. Embora seja um direito previsto em lei, ele não é automático, sendo necessário atender a uma série de critérios e comprovar necessidade real. Além disso, a loja Milenium Armas, de Itapira (SP) adverte que manter uma arma sem a devida autorização pode resultar em penas criminais, reforçando a importância de seguir todas as regulamentações para garantir o exercício desse direito de forma legal e responsável. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Regras e dicas para se tornar um atirador esportivo; confira
17 FEV 2025
O tiro esportivo vem crescendo no Brasil, atraindo praticantes pelo desafio, disciplina e técnica envolvida na modalidade. Para ingressar na prática de forma legalizada e segura, é essencial seguir procedimentos específicos regulamentados pelo Exército Brasileiro. Veja como se tornar um atirador esportivo e evoluir dentro do esporte. Passos para ingressar no Tiro Esportivo 1. Obtenção do Certificado de Registro (CR) O primeiro passo para se tornar um atirador esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), documento obrigatório emitido pelo Exército Brasileiro. Para isso, o candidato deve: Ter pelo menos 18 anos; Não possuir antecedentes criminais; Comprovar aptidão psicológica e técnica; Estar filiado a um clube de tiro autorizado. O processo exige apresentação de documentos, exames específicos e justificativa formal do interesse na prática esportiva. Após a emissão do CR, o atirador pode seguir para as próximas etapas. 2. Compra e registro de armas Com o CR aprovado, o atirador pode solicitar autorização para adquirir armas de fogo, respeitando os requisitos legais, que incluem idade mínima de 25 anos. A quantidade e o tipo de armamento permitido variam conforme o nível do praticante. Após a compra, a arma deve ser apostilada ao CR e registrada no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma). 3. Guia de Trânsito O transporte de armas e munições entre residência, clube de tiro e competições exige a Guia de Trânsito, documento emitido pelo Exército Brasileiro. A validade da guia é de um ano para treinamentos e de 30 dias para competições, sendo necessária sua renovação periódica. 4. Treinamento e participação em competições A prática constante é fundamental para evolução e permanência na categoria de atirador esportivo. Além do aprimoramento técnico, a participação em eventos esportivos é uma exigência para manter a habitualidade exigida pelo Exército. Níveis de classificação no Tiro Esportivo O Decreto nº 11.615/2023 e o Decreto nº 12.345/2024 estabeleceram quatro níveis de atiradores esportivos, cada um com critérios próprios: Nível 1: Exige participação em pelo menos oito eventos anuais por grupo de armas e permite a posse de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Requer doze treinamentos e quatro competições anuais, permitindo a posse de até oito armas de uso permitido. Nível 3: Necessita vinte treinamentos e seis competições anuais, autorizando a posse de até dezesseis armas, sendo quatro de calibre restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Voltado para competidores de elite, exige participação em eventos oficiais e filiação a uma Confederação ou Liga Nacional. Permite a posse de até oito armas de calibre restrito. Dicas para iniciantes no Tiro Esportivo Escolha um clube de tiro bem estruturado, que ofereça suporte tanto na parte documental quanto no treinamento. Invista em equipamentos de qualidade para garantir um melhor desempenho. Mantenha uma rotina de treinamento disciplinada para aprimorar sua técnica. Acompanhe as atualizações da legislação para estar sempre em conformidade com as normas vigentes. Conclusão A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), ressalta que se tornar um atirador esportivo exige comprometimento, responsabilidade e conformidade com a legislação vigente. Desde a obtenção do CR até a participação em competições de alto nível, o caminho do atirador é uma jornada de aprendizado e aprimoramento. Com dedicação e disciplina, é possível aproveitar todos os benefícios e desafios que o tiro esportivo proporciona. Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Decreto traz mudanças para o tiro esportivo com reclassificações e ajustes
14 FEV 2025
O Decreto nº 12.345, publicado em 30 de dezembro de 2024, introduziu mudanças significativas para o segmento de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre os diversos pontos abordados, destacam-se três aspectos principais: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a adoção de uma nova metodologia para comprovação de habitualidade baseada em grupos de armas. Uma das alterações mais celebradas pela comunidade esportiva foi a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido. Essa medida reverte uma decisão de 2023 que havia restringido o acesso ao modelo, anteriormente classificado como arma de uso restrito. Popular pelo custo acessível, precisão e recuo controlado, o rifle .22LR é amplamente utilizado em treinamentos e competições. Outra inovação trazida pelo decreto foi a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, destinada a reconhecer e valorizar atletas que se destacam em competições nacionais e internacionais. Essa categoria representa o nível mais alto na hierarquia dos atiradores esportivos. Para ser reconhecido como Atirador Desportivo de Alto Rendimento, o atleta deve estar vinculado a uma confederação ou liga nacional, participar de competições anuais e manter um bom desempenho em rankings. Os critérios específicos serão definidos pelos Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública, com base nas diretrizes das confederações esportivas. Os benefícios para essa nova categoria incluem a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 de uso restrito, e um aumento de 20% no limite de munições adquiridas. Além disso, as guias de tráfego foram expandidas, permitindo maior flexibilidade no transporte para treinamentos e competições. Essas mudanças visam fomentar o alto desempenho no esporte e fortalecer a presença do Brasil em competições internacionais. A revisão na metodologia de comprovação de habitualidade também é um ponto central do decreto. Antes avaliada de forma genérica, agora ela será realizada por grupos de armas, com subdivisões para curtas e longas, raiadas e lisas. Essa nova abordagem oferece maior precisão na análise do uso efetivo das armas, adaptando-se melhor às especificidades de cada modalidade esportiva. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, exigindo-se apenas a diferenciação entre tipos de uso (permitido ou restrito). Essa simplificação reduz a burocracia, facilitando o planejamento e a gestão dos atletas de elite. O Decreto nº 12.345/2024 também estabelece diretrizes para reforçar a segurança nas entidades de tiro. Clubes e associações devem atender a novos padrões, como isolamento acústico, videomonitoramento e planos de segurança detalhados. Além disso, em locais próximos a escolas, os horários de funcionamento foram ajustados, visando à proteção da comunidade. Outra medida relevante é a proibição do transporte de armas e munições em dias de eleição, assim como nas 24 horas anteriores e posteriores. Durante esses períodos, as atividades das entidades de tiro também serão suspensas. O decreto concede ainda um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que os CACs ajustem a classificação de armas em seus acervos, oferecendo maior flexibilidade para personalização. A loja Milenium Armas, de Itapira (SP), sugere que, para aproveitar ao máximo as oportunidades trazidas pelo decreto, praticantes e entidades devem se adaptar rapidamente às novas regras. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Tiro Esportivo: entre a competição e os benefícios terapêuticos
12 FEV 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige precisão, disciplina e concentração, sendo reconhecido como esporte olímpico desde a primeira edição dos Jogos, em 1896. Além do aspecto competitivo, tem sido explorado como uma ferramenta para alívio do estresse, dando origem à chamada tiroterapia, que combina técnica e relaxamento para promover bem-estar emocional. Modalidades do Tiro Esportivo O esporte envolve disparos direcionados a alvos fixos ou móveis, utilizando armas de fogo ou de ar comprimido. Suas principais categorias incluem: Pistola: exige controle e pontaria em distâncias curtas e médias; Carabina: modalidade de longa distância, focada em estabilidade e precisão; Tiro ao prato: dinamismo e rapidez na identificação e acerto de alvos móveis. Regulamentação no Brasil No Brasil, o tiro esportivo é regulamentado pelo Exército Brasileiro e supervisionado pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Para praticá-lo legalmente, é necessário obter registro como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), além de cumprir requisitos como comprovação de capacidade técnica e psicológica. Os clubes de tiro desempenham um papel fundamental, fornecendo infraestrutura, segurança e instrução adequada aos praticantes. O transporte e o armazenamento das armas devem obedecer a normas rígidas para garantir a segurança e evitar infrações. Tiroterapia: benefícios além do esporte Diante do aumento do estresse e da ansiedade, o tiro esportivo tem se destacado como uma prática terapêutica. Seus benefícios incluem: Aprimoramento da concentração: O foco necessário no tiro esportivo desenvolve habilidades cognitivas úteis no cotidiano; Redução do estresse: O estado de atenção plena exigido na prática auxilia no alívio das preocupações diárias; Desenvolvimento do autocontrole: A necessidade de manter a calma sob pressão melhora a capacidade de lidar com desafios; Fortalecimento físico: A estabilidade corporal necessária fortalece músculos essenciais para a postura; Agilidade mental: A prática constante melhora os reflexos e a tomada de decisões. Segurança e estrutura nos clubes de tiro Para garantir uma prática segura e acessível, os clubes de tiro devem seguir rigorosas medidas de segurança, incluindo: Instalações adequadas para minimizar riscos; Supervisão de instrutores qualificados; Equipamentos em conformidade com normas de segurança; Treinamento adaptado ao perfil de cada praticante. O esporte tem atraído um público cada vez mais diverso, incluindo um número crescente de mulheres que encontram no tiro esportivo um meio de fortalecimento da autoconfiança e empoderamento. Conclusão Mais do que um esporte de precisão, o tiro esportivo proporciona benefícios físicos, emocionais e cognitivos. Com o crescimento da tiroterapia, a prática tem sido valorizada como um método eficaz para aliviar o estresse e melhorar a qualidade de vida. Se você busca uma atividade que combine concentração, técnica e desenvolvimento pessoal, o tiro esportivo pode ser a escolha ideal, recomenda a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Encontre um clube regulamentado e explore os desafios e vantagens dessa modalidade! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Nitro Force: a revolução das carabinas de pressão
10 FEV 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) mais uma vez inova no segmento de armas e munições com o lançamento da Nitro Force. Essa carabina de pressão foi projetada para oferecer desempenho superior, design moderno e maior conforto para os praticantes do tiro esportivo. Apresentada ao mercado em novembro de 2024, ela promete elevar a experiência de atiradores iniciantes e experientes. Um novo padrão para carabinas de pressão A Nitro Force chega como um marco na categoria, trazendo melhorias significativas na performance e ergonomia. Seu grande diferencial é o sistema de mola nitro, que reduz o recuo e minimiza o ruído do disparo, proporcionando maior controle e precisão. Além disso, esse mecanismo aumenta a durabilidade da carabina, garantindo uma vida útil prolongada. Outro destaque é o gatilho ajustável, que permite ao atirador personalizar a força de acionamento e o curso do gatilho. Essa funcionalidade é essencial para aumentar a precisão dos disparos e adaptar o equipamento ao estilo do usuário. Design e funcionalidade aprimorados A Nitro Force alia alta tecnologia a um design moderno e funcional. Seu acabamento sofisticado é combinado a uma coronha ergonomicamente projetada para proporcionar mais conforto durante o uso. Com um sistema de engatilhamento otimizado, a operação torna-se mais fluida e acessível, atendendo tanto aos iniciantes quanto aos atiradores mais experientes. Pensando na segurança do usuário, a carabina conta com um sistema de travamento automático, evitando disparos acidentais enquanto o cano está aberto. Isso garante um manuseio mais seguro e confiante em qualquer situação. Versatilidade para diferentes perfis de atiradores Seja para lazer ou aprimoramento técnico, a Nitro Force se destaca como uma excelente opção. Com alta precisão e facilidade de manuseio, é ideal para quem deseja iniciar no tiro esportivo com um equipamento de qualidade e alto desempenho. Conforme a legislação brasileira, carabinas de pressão não são classificadas como armas de fogo. Assim, sua aquisição é permitida para maiores de 18 anos sem necessidade de registro em órgãos reguladores. Isso amplia suas possibilidades de uso legal e seguro, promovendo a prática do esporte com responsabilidade. Comercialização e normas legais A carabina Nitro Force já está disponível para ser adquirida. Embora sua compra não exija registro, é essencial que os compradores observem as normas vigentes para um uso adequado e seguro. A venda é restrita a maiores de 18 anos, respeitando as diretrizes estabelecidas pela legislação nacional. CBC: tradição e inovação no mercado Com mais de um século de história, a CBC se consolidou como uma das maiores referências globais no setor de armas e munições. Sua busca incessante por inovação e qualidade resulta em produtos que atendem às necessidades de um público exigente e dinâmico. A Nitro Force exemplifica esse compromisso ao unir tecnologia avançada, ergonomia aprimorada e alto desempenho. Seu lançamento reafirma a liderança da CBC no mercado e promete revolucionar a experiência dos praticantes de tiro esportivo. Considerações Finais A introdução da Nitro Force no mercado representa um avanço significativo para os entusiastas do tiro esportivo. Seu desempenho otimizado, combinado ao design ergonômico e à confiabilidade da CBC, faz dela uma escolha ideal para quem busca precisão, conforto e segurança. Seja para competição, treinamento ou lazer, a Nitro Force surge como uma opção confiável e eficiente, certificada pela loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Com esse lançamento, a CBC reafirma seu compromisso com a evolução do tiro esportivo, entregando um produto de excelência que promete elevar o nível da prática esportiva no Brasil e no mundo. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Carabina Taurus T9: a revolução das armas táticas
07 FEV 2025
A carabina T9 da Taurus marca um avanço significativo no design de armas táticas, combinando leveza, inovação e versatilidade. Produzida integralmente no Brasil, ela é a primeira 9mm da marca a adotar a plataforma AR, tornando-se uma solução de alta performance tanto para forças de segurança quanto para entusiastas de tiro esportivo. Construção de alta qualidade e design moderno Fabricada em alumínio 7075 anodizado duro, um material utilizado na indústria aeronáutica devido à sua resistência e leveza, a T9 pesa apenas 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com, sendo uma das carabinas mais leves disponíveis. Seu acabamento em preto fosco, além de melhorar a durabilidade, proporciona um visual discreto e contemporâneo. A T9 oferece ainda quatro opções de comprimento de cano: 5,5", 8", 11" e 16", permitindo aos usuários escolherem o modelo que melhor se adequa às suas necessidades, seja em operações táticas ou práticas esportivas. Ambidestria completa: versatilidade para todos Com um design totalmente ambidestro, a T9 se destaca pela facilidade de uso por destros e canhotos. A funcionalidade do retém do ferrolho, do retém do carregador, do seletor de tiro e da alavanca de manejo é garantida para ambos os lados, tornando-a ideal para situações dinâmicas e de alta pressão. Ergonomia de ponta e adaptabilidade A ergonomia da T9 é aprimorada pelo guarda-mão no padrão MLOK (Modular Lock), que permite a instalação de acessórios como lanternas, lasers e empunhaduras. O trilho Picatinny superior, conforme o padrão MIL-STD-1913, oferece compatibilidade com miras ópticas e outros dispositivos, tornando a carabina uma plataforma modular altamente adaptável. A coronha retrátil de cinco posições pode ser ajustada para diferentes preferências de uso, variando de 655 mm a 735 mm de comprimento. Desempenho superior e sistema de funcionamento eficiente Com o sistema de ação blowback, que elimina a necessidade de travamento da culatra, a T9 oferece uma cadência de disparos mais rápida, essencial em cenários táticos. A carabina possui um seletor de tiro com opções "safe" e "semiautomático" nas versões para civis e CACs, e "automático" nas versões militares e policiais. Seu carregador transparente, com capacidade para 32 disparos, é compatível com outros modelos de mercado, permitindo fácil monitoramento da munição. Aplicações em defesa e segurança Destinada tanto para operações táticas quanto para uso em defesa, a T9 é ideal para ambientes urbanos e rurais. Seu design compacto facilita o transporte e a manobrabilidade em espaços apertados, tornando-a perfeita para forças policiais e militares. Além disso, a substituição de espingardas por carabinas 9mm está em ascensão, especialmente nos Estados Unidos, devido à sua maior capacidade de munição e recuo reduzido. Tiro esportivo: precisão e economia Para o tiro esportivo, a T9 se apresenta como uma opção de alta performance e baixo custo, já que seu calibre 9mm oferece uma economia em comparação com outros fuzis. Seu design leve, aliado ao recuo reduzido, proporciona conforto em longas sessões de treino, enquanto sua precisão é um diferencial para iniciantes e competidores. Expansão global e reconhecimento internacional A Taurus tem expandido sua presença internacionalmente, com a T9 sendo produzida também na Índia e comercializada sob o nome JD Taurus T9. Recentemente, a carabina foi selecionada para fornecer 500 unidades ao Exército Indiano, atestando sua qualidade e confiabilidade. Nos Estados Unidos, a Taurus está ampliando sua participação no mercado de segurança pública, destacando a T9 como uma escolha ideal para o setor. Conclusão A Taurus T9 é um exemplo de inovação, oferecendo um desempenho superior em diversas situações. Sua versatilidade, combinada com um design ergonômico e modular, torna-a uma opção de confiança para forças policiais, militares e atiradores esportivos, garante a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
Revólveres Rossi RP63 e RM64: edição comemorativa une tradição e inovação
05 FEV 2025
Em 2024, a Rossi celebrou 135 anos de uma trajetória marcada por inovação, qualidade e tradição. Fundada em 1889 por Amadeo Rossi na Serra Gaúcha, a empresa começou como uma pequena oficina dedicada à fabricação de utensílios agrícolas. Ao longo dos anos, expandiu suas operações para o setor metalúrgico e, mais tarde, consolidou-se como uma referência na produção de armas de fogo, tanto no Brasil quanto no exterior. Para marcar este importante aniversário, a Taurus, que adquiriu o licenciamento da Rossi em 2008, lançou uma edição especial limitada dos revólveres RP63 e RM64, homenageando o legado da marca. Características técnicas e design dos revólveres comemorativos A edição limitada dos revólveres Rossi RP63 e RM64 foi concebida para unir tradição e modernidade, refletindo a essência da marca Rossi. Ambos os modelos são fabricados no calibre .38 SPL e possuem gatilho de dupla ação (SA/DA), garantindo uma experiência de tiro precisa e segura. Além disso, o percutor integrado diretamente ao cão é uma característica técnica moderna que reforça a confiabilidade e durabilidade dessas armas. RP63: elegância e alta capacidade O modelo RP63 é produzido em aço inoxidável com acabamento semi-brilho acetinado, oferecendo resistência à corrosão e um toque de sofisticação. Seu cano de três polegadas proporciona um equilíbrio ideal entre portabilidade e precisão. Um dos diferenciais do RP63 é sua capacidade de seis disparos, superior a outros revólveres de tamanho semelhante. O design clássico é complementado pela empunhadura em madeira e pela mira frontal com inserto removível, enquanto a mira traseira é fixa e integrada à armação, garantindo simplicidade e eficiência. RM64: estilo e versatilidade Já o modelo RM64 se destaca por sua construção em aço carbono com acabamento Cerakote na cor Tungstênio, conhecido por sua durabilidade e estética marcante. Com um cano de 4 polegadas, o RM64 oferece maior precisão em disparos de média e longa distância. Assim como o RP63, este modelo possui capacidade para 6 disparos e empunhadura em madeira, reforçando sua aparência clássica. Outro destaque do RM64 é a alça de mira ajustável, que proporciona maior flexibilidade e adaptabilidade para diferentes situações de tiro. Ambos os modelos vêm embalados em uma maleta de polímero personalizada, ideal para armazenamento e transporte, e apresentam gravações exclusivas: o RP63 possui um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 exibe a inscrição “Rossi – 135 anos” em seu cano. Uma história de excelência e parceria A Rossi tem uma história rica e significativa no setor de armas. Em 1997, a parceria com a Taurus marcou o início de uma nova era para a marca, com a Taurus assumindo a produção das armas curtas Rossi. Em 2008, essa parceria foi consolidada com a incorporação também das armas longas, incluindo a icônica carabina Puma. Desde então, a Rossi passou a se concentrar exclusivamente na fabricação de armas de pressão e airsofts, enquanto a Taurus manteve viva a essência e a qualidade dos revólveres Rossi. Os revólveres Rossi são amplamente reconhecidos por sua confiabilidade, precisão e excelente custo-benefício, características que os tornaram populares entre atiradores experientes, colecionadores e entusiastas. Seja para defesa pessoal, prática esportiva ou colecionismo, esses revólveres atendem às mais altas expectativas de desempenho e qualidade. Disponibilidade e Público-alvo Os modelos RP63 e RM64 em edição comemorativa estão disponíveis por tempo limitado, reforçando sua exclusividade e apelo colecionável. As armas podem ser adquiridas em lojas revendedoras autorizadas e no portal oficial da Taurus, destinado a militares, policiais, CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e civis habilitados conforme a legislação vigente. A estratégia de lançamento desses modelos especiais alinha-se à visão de negócios da Taurus, que busca oferecer produtos inovadores e adaptados às demandas do mercado. Além de homenagear os 135 anos de história da Rossi, a iniciativa também destaca o compromisso da Taurus com a qualidade e a inovação em armas de fogo. Conclusão Os revólveres Rossi RP63 e RM64, lançados em comemoração aos 135 anos da marca, representam mais do que armas de fogo de alta performance; são símbolos de uma história rica em tradição e excelência. Cada detalhe desses modelos, desde o design até as características técnicas, foi cuidadosamente pensado para honrar o legado da Rossi, ao mesmo tempo em que atende às necessidades modernas dos consumidores. Combinando a confiabilidade e o desempenho que sempre caracterizaram a Rossi com as inovações introduzidas pela Taurus, esses revólveres comemorativos são uma oportunidade única para colecionadores e entusiastas celebrarem a história e a evolução de uma das marcas mais icônicas do Brasil. Seja para uso prático ou como peça de coleção, o RP63 e o RM64 são verdadeiros marcos na história da Rossi e da indústria armamentista. Venha conhecer mais produtos da loja Milenium Armas, de Itapira (SP)! Para saber mais sobre os novos revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-lanca-revolveres-rp63-e-rm64-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi#:~:text=Em%20setembro%20de%202024%2C%20a,RP63%20e%20RM64%2C%20no%20calibre%20
CBC .308 Ranger: um novo patamar em precisão e resistência
30 DEZ 2024
No ano passado, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) realizou o lançamento do Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. Esta novidade combina alta precisão, resistência e adaptabilidade, destacando-se como uma opção superior para atiradores exigentes. Desenvolvido com a mais avançada tecnologia, o Rifle .308 Ranger foi pensado para oferecer um desempenho excepcional em diversas situações. Seu cano tipo bull, fabricado em aço forjado a frio, é projetado para garantir estabilidade e precisão em cada disparo. O acabamento Cerakote®, aplicado tanto no cano quanto no receptáculo, protege o equipamento contra impactos, corrosão e variações climáticas, prolongando sua vida útil e garantindo uma performance confiável, mesmo em condições adversas. Entre os atributos que diferenciam este rifle está sua capacidade de atingir precisão Sub-MOA, um padrão que assegura consistência em tiros de longa distância, essencial para aplicações profissionais e competitivas. O gatilho ajustável permite ao usuário personalizar força e curso, otimizando o controle e a ergonomia. O sistema de ferrolho, com trancamento de três slugs e ângulo reduzido de 60°, facilita o manuseio e acelera a cadência de disparos, características fundamentais para situações que demandam agilidade e exatidão. O .308 Ranger está disponível em duas configurações distintas para atender a diferentes necessidades. A versão PRO, equipada com uma coronha de alumínio ajustável, é ideal para atiradores que buscam precisão máxima e flexibilidade para personalização. Já a versão com coronha de polímero oferece uma alternativa mais leve e ergonômica, perfeita para atividades prolongadas, como caça ou jornadas extensas em campo. Ambas as opções compartilham o mesmo padrão de qualidade e inovação que caracteriza os produtos da CBC. Projetado para atender a um amplo espectro de aplicações, o .308 Ranger destaca-se em operações policiais, competições de tiro e caça. Para forças de segurança, o rifle oferece robustez e confiabilidade, essenciais em missões críticas. Nas competições, seus atributos técnicos avançados garantem uma experiência de tiro superior, colocando o atirador em vantagem. Já para os caçadores, sua leveza, durabilidade e precisão fazem dele uma escolha confiável para situações que exigem resistência e desempenho em ambientes desafiadores. O lançamento do Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger reforça o compromisso da CBC com a inovação e a excelência, além de demonstrar a capacidade da empresa em antecipar tendências e continuar a elevar os padrões da indústria de armamentos. Com o .308 Ranger, a CBC oferece um produto que vai além do convencional, entregando uma combinação única de precisão, durabilidade e versatilidade. Seja para operações táticas, competições de alto nível ou aventuras de caça, este rifle se consolida como uma escolha confiável e eficiente, atendendo às expectativas dos usuários mais exigentes, garante a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Mais do que um equipamento, o .308 Ranger representa a dedicação da CBC em promover a evolução do mercado e proporcionar aos atiradores as melhores ferramentas para alcançar a excelência.
A pistola CBC .22 Fast: tecnologia e conforto em cada disparo
28 DEZ 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), uma das maiores e mais renomadas fabricantes de munições e armas longas no mercado global, ampliou sua atuação ao lançar a pistola .22 Fast, marcando sua primeira incursão no segmento de pistolas. Desenvolvida no popular calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast é uma combinação notável de inovação tecnológica, precisão superior e eficiência, oferecendo uma opção acessível e de alto desempenho para treinamento, lazer e iniciação ao esporte de tiro. A pistola se destaca por seu excelente custo-benefício, atendendo de forma eficaz às necessidades dos atiradores brasileiros, seja para uso recreativo ou competitivo. A pistola .22 Fast foi projetada com foco na ergonomia, oferecendo não apenas robustez, mas também conforto e desempenho excepcionais. Equipado com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, o modelo proporciona uma precisão de tiro notável, ideal tanto para iniciantes quanto para atiradores experientes. Sua empunhadura grip foi desenvolvida para garantir uma pegada firme e confortável, adaptando-se a diferentes tamanhos de mãos e proporcionando maior estabilidade durante o disparo. Outro grande diferencial da .22 Fast é sua capacidade de personalização, possibilitada pelos dois trilhos Picatinny localizados na parte superior e inferior da arma. Esses trilhos permitem a instalação de miras ópticas, lanternas e outros acessórios, tornando a pistola ainda mais versátil e ajustável às necessidades individuais de cada usuário. A pistola vem equipada com dois carregadores, com capacidade para 10 e 25 cartuchos, oferecendo flexibilidade para quem busca praticidade em sessões rápidas de tiro, assim como para aqueles que necessitam de maior capacidade durante longos períodos de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis com registro válido, oferecendo uma alternativa acessível e eficiente no mercado nacional. A pistola também surge como uma resposta à carabina CBC 7022, que foi impactada pelas restrições impostas pelo Decreto Federal nº 11.615/2023. A .22 Fast, descrita como um “7022 fatiado” por especialistas da CBC, mantém as qualidades da carabina, mas em um formato mais compacto e adaptado às novas regulamentações, demonstrando a agilidade da empresa em se ajustar rapidamente ao cenário regulatório vigente. O calibre .22 LR é amplamente reconhecido por sua economia, recuo suave e alta precisão, o que torna a .22 Fast uma excelente opção tanto para quem está começando no esporte quanto para atiradores experientes que buscam melhorar suas habilidades com maior frequência de treinamento. A economia proporcionada pela munição .22 LR permite que os atiradores pratiquem de forma mais consistente, sem comprometer o orçamento. A versatilidade da .22 Fast é uma de suas maiores qualidades, pois a pistola atende desde iniciantes, que encontram nela uma opção segura e fácil de operar, até atiradores mais avançados, que podem aproveitar sua precisão e possibilidade de personalização. O design modular da pistola, aliado aos trilhos Picatinny, permite ajustes rápidos para atender às preferências de cada atirador, tornando a .22 Fast uma excelente escolha para treino, lazer ou até mesmo competições esportivas, garante a loja Milenium Armas, de Itapira (SP). Com o lançamento da .22 Fast, a CBC reforça sua liderança no mercado de armas e munições do Brasil, reafirmando seu compromisso com a inovação, segurança e o desenvolvimento do esporte de tiro no país. Este lançamento é mais um marco na trajetória da CBC, que continua a se destacar por sua capacidade de inovar, sempre mantendo o foco na segurança e na promoção do esporte de tiro em um cenário regulatório dinâmico.
Por que a Polymatch 9mm é ideal para o Tiro Prático?
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, uma inovação da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), é uma munição que redefine o padrão de desempenho para os praticantes de Tiro Prático. Projetada para atender aos altos requisitos do esporte, esta munição foi aprovada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP) e reflete a busca contínua da CBC pela excelência, qualidade e inovação no mercado de munições. Reconhecida globalmente pela sua expertise no setor, a CBC é uma referência quando o assunto é confiabilidade e desempenho técnico, consolidando sua posição como líder no fornecimento de munições e armamentos para diferentes segmentos, incluindo o esportivo. Pensada especificamente para atender as exigências dos atiradores de Tiro Prático, a Polymatch 9mm oferece uma experiência de treinamento superior. O projétil é revestido com um polímero exclusivo, composto por quatro camadas, que tem como principal função reduzir o desgaste do cano e prolongar a vida útil das armas. Esse revestimento, além de melhorar a durabilidade do equipamento, também contribui para um desempenho de tiro mais seguro e consistente. O peso e a calibração do projétil foram cuidadosamente ajustados para simular o recuo e a precisão das munições operacionais, permitindo uma transição mais suave entre o treinamento e as competições. A munição apresenta características técnicas como uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, que garantem a potência necessária para os desafios do Tiro Prático. A CBC ajustou todos os parâmetros da Polymatch 9mm para que ela atendesse aos requisitos exigidos pela CBTP, com um fator de potência que assegura um desempenho constante e seguro, seja durante os treinos ou em competições. A homologação pela CBTP é um selo de qualidade que certifica a confiabilidade e o alto nível técnico da munição, tornando-a uma opção preferencial para eventos oficiais de Tiro Prático em todo o país. Para os praticantes de Tiro Prático, a Polymatch 9mm é uma excelente escolha não apenas por seu desempenho, mas também pelos benefícios diretos no treinamento. Ao simular com precisão o recuo e a precisão das munições operacionais, ela proporciona uma experiência de tiro mais realista, essencial para quem deseja se preparar para competições de alto nível. Além disso, o revestimento em polímero reduz o acúmulo de resíduos, evitando falhas e danos ao equipamento e aumentando a segurança durante os disparos. Com isso, a vida útil do cano da arma é prolongada, evitando desgastes excessivos e custos com manutenção. Parte integrante do Pro Training, o maior programa de incentivo ao esporte do tiro no Brasil, a Polymatch 9mm oferece aos atletas acesso facilitado a munições de qualidade superior, apoio técnico e novas oportunidades de treinamento em diversas regiões do país. O programa tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de novos talentos no Tiro Prático e fortalecer a posição do Brasil no cenário internacional do esporte. Ao apresentar a Polymatch 9mm, a CBC não apenas entrega uma munição de alta performance, mas também reafirma seu compromisso com a evolução do Tiro Prático no Brasil. Com características que atendem tanto aos iniciantes quanto aos profissionais mais exigentes, a Polymatch 9mm se posiciona como uma escolha obrigatória para quem deseja alcançar o mais alto nível de desempenho. Sua confiabilidade, versatilidade e qualidade fazem dela um item essencial para o treinamento e a competição em Tiro Prático. A CBC, com o lançamento da Polymatch 9mm, segue pavimentando o futuro do tiro esportivo, investindo constantemente em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Seu compromisso com o setor é claro, diante de sua contínua contribuição para o crescimento do Tiro Prático no Brasil e no mundo. A CBC continua a ser uma força transformadora no esporte, fornecendo produtos de qualidade que elevam o nível das competições e ajudam os atletas a alcançar seu máximo potencial. Para a loja Milenium Armas, de Itapira (SP), a Polymatch 9mm representa a combinação perfeita entre tecnologia de ponta, desempenho consistente e segurança. Homologada pela CBTP e criada para atender às exigências mais rigorosas do Tiro Prático, essa munição se consolidou como uma escolha essencial para os praticantes do esporte em todo o Brasil. Ao investir em produtos inovadores e no desenvolvimento de programas como o Pro Training, a CBC segue sua jornada como líder no mercado de munições, oferecendo aos atletas as melhores ferramentas para alcançar o sucesso nas competições nacionais e internacionais.